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Divida Externa

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Por:   •  11/6/2014  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  302 Visualizações

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O que é

Dívida externa é o montante de débitos que um país possui, provenientes de empréstimos feitos no exterior. Estes empréstimos são feitos com bancos estrangeiros, governos de outros países ou instituições financeiras internacionais (Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial).

Consequências negativas para a economia de uma país

Uma dívida externa elevada pode ser prejudicial para um país, principalmente se este for pobre ou em desenvolvimento, pois cria uma dependência com relação aos credores. Muitas vezes, o país com alta dívida externa não consegue saldar toda a dívida e compromete boa parte de seus recursos para pagar os juros.

Dívida externa brasileira

O Brasil é um exemplo de país com elevada dívida externa. Nossa dívida externa começou logo após o processo de independência (1822). Para reconhecer a Independência do Brasil, Portugal exigiu o pagamento de 3 milhões de libras esterlinas. Como o Brasil não possuía tantos recursos, fez um empréstimo à Inglaterra e efetuou o pagamento em 1824. Tinha início nossa dívida externa.

A dívida externa brasileira é de US$ 318 bilhões (US$ 83 bilhões do setor público e US$ 235 bilhões do setor privado) - dados relativos a março de 2013.

O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência.

Depois disso o Brasil passou a ter mais e mais dívidas. Em 1906 com o "Convênio de Taubaté", um acordo feito com os governadores e SP, MG e RJ, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.

A continuidade do pagamento da dívida externa foi muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, que denunciam o fato de que a dívida "já foi paga várias vezes", mas por causa dos juros, quanto mais se paga, mais ela aumenta. Denunciam também o fato de que os encargos governamentais com dólares, bem abaixo do valor registrado no Reino Unido e nos Estados Unidos da América e próximo do valor da dívida da Turquia e Rússia.Atualmente, estima-se a dívida externa total em US$271 bilhões, US$14,3 bilhões superior ao montante apurado para dezembro de 2010. A dívida externa de médio e longo prazos subiu US$4,2 bilhões, para US$204 bilhões. Por outro lado,o estoque de curto prazo cresceu US$10,1 bilhões, para US$67,4 bilhões.

O balanço de pagamentos foi positivo, com um superávit de US$9,6 bilhões em fevereiro, embora as transações correntes tenham sido deficitárias em US$3,4 bilhões, acumulando déficit de US$49,2 bilhões nos últimos doze meses, equivalente a 2,31% do PIB. A conta financeira teve ingressos líquidos de US$12,8 bilhões no mês. De destaque foram os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$7,7 bilhões, e os retornos líquidos dos investimentos diretos brasileiros, US$2,1 bilhões.

As reservas internacionais somam atualmente US$307,5 bilhões, patamar US$9,8 bilhões superior ao apurado no primeiro

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