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Divida Externa

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Por:   •  22/8/2013  •  2.548 Palavras (11 Páginas)  •  623 Visualizações

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A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. Ela divide-se em dívida pública e dívida privada. No final do ano de 2012, a dívida externa brasileira alcançou o valor de 316 bilhões de dólares, um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior.

A sua origem vem da Independência do Brasil, mas foi durante a ditadura, entre as décadas de 1960 e 1980, que a dívida deu o seu maior salto. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões. A dívida se estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula.

Durante o ano de 2008, muito se falou sobre o fim da dívida externa. Entretanto, ela continua existindo. O que houve, na verdade, foi uma má interpretação da seguinte frase: “o Brasil deixou de ser um país devedor para ser tornar um país credor”. Isso quer dizer apenas que as reservas internacionais, pela primeira vez, tornaram-se maiores que a dívida externa brasileira.

E o Brasil não poderia simplesmente pagar a dívida externa usando essas reservas internacionais?

Esse seria um procedimento muito arriscado, uma vez que as reservas internacionais são sempre utilizadas para socorrer a economia em tempos de crise. Em outras palavras, caso houvesse uma nova crise, o país não conseguiria sobreviver sem as suas reservas internacionais. Além disso, existe uma imposição do FMI (Fundo Monetário Internacional que gere as dívidas externas) de não aceitação do pagamento total da dívida externa de uma só vez.

III - Dívida externa

A posição estimada da dívida externa total referente a abril totalizou US$322,2 bilhões, acréscimo de US$711 milhões em relação ao montante estimado para março de 2013. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$284,7 bilhões, elevação de US$714 milhões no mês, enquanto o estoque de curto prazo manteve-se estável em US$37,5 bilhões.

Dentre os principais fatores de variação da dívida externa estimada de longo prazo destacaram-se as captações líquidas de títulos e empréstimos efetuadas por outros setores, US$195 milhões e US$601 milhões, respectivamente; e as amortizações líquidas de títulos de dívida pelos bancos, US$300 milhões. A variação por paridades aumentou o estoque de endividamento externo estimado de longo prazo em US$222 milhões.

O que é

Dívida externa é o montante de débitos que um país possui, provenientes de empréstimos feitos no exterior. Estes empréstimos são feitos com bancos estrangeiros, governos de outros países ou instituições financeiras internacionais (Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial).

Consequências negativas para a economia de uma país

Uma dívida externa elevada pode ser prejudicial para um país, principalmente se este for pobre ou em desenvolvimento, pois cria uma dependência com relação aos credores. Muitas vezes, o país com alta dívida externa não consegue saldar toda a dívida e compromete boa parte de seus recursos para pagar os juros.

Dívida externa brasileira

O Brasil é um exemplo de país com elevada dívida externa. Nossa dívida externa começou logo após o processo de independência (1822). Para reconhecer a Independência do Brasil, Portugal exigiu o pagamento de 3 milhões de libras esterlinas. Como o Brasil não possuía tantos recursos, fez um empréstimo à Inglaterra e efetuou o pagamento em 1824. Tinha início nossa dívida externa.

http://www.bcb.gov.br/?ecoimpext

http://www.suapesquisa.com/economia/divida_externa.htm

Histórico da dívida externa no Brasil

O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3,7 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. Depois disso o Brasil, independente, passou a ter mais e mais dividas como em 1906, no valor de 12 milhões de libras, com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os governadores de MG, RJ e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.

A continuidade do pagamento da dívida externa é muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, alegando que os encargos governamentais com pagamentos de dívidas comprometem o orçamento das áreas sociais.

Em 21 de fevereiro de 2008 o Banco Central do Brasil informou que o Brasil possui recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado. Foi a primeira vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido. Com o aumento mais forte dos ativos externos do País, a posição credora do Brasil no exterior ficou em 6,983 bilhões de dólares em janeiro de 2008

Confira a seguir a linha do tempo do endividamento do país e de sua recente caminhada para conseguir se tornar credor da dívida externa, notícia divulgada pelo Banco Central (BC) neste início de 2008 .

1824: O Brasil, como nação, já nasceu com dívidas. O Imperador Pedro I pediu empréstimo externo para cobrir dívidas da colônia.

1829: Ainda na época do Império, houve a primeira renegociação da dívida externa brasileira, que foi chamado de empréstimo ruinoso, para pagar débitos vencidos.

1858: Da independência até o fim da Monarquia, o Brasil contraiu 17 empréstimos em bancos ingleses, para quitar débitos antigos.

1864-70: A Guerra do Paraguai trouxe mais dívidas para o país. De novo com a Inglaterra, que forneceu os navios e os empréstimos para bancar o conflito.

1898: O governo Campos Sales faz a primeira renegociação da dívida da República, reunindo num só crédito todos os empréstimos a vencer.

1931: A primeira moratória brasileira foi anunciada na capa do "New York Times".

1937: O Estado Novo de Getúlio Vargas suspendeu o pagamento dos serviços de todos os empréstimos por três anos.

1959:

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