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Impulso: a terceira teoria

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Por:   •  14/11/2014  •  Seminário  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  999 Visualizações

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Impulso: A Terceira Teoria

O conceito motivacional que surgiu para substituir o instinto (introduzido por Woodworth, 1918). O impulso surge da biologia funcional, segundo a qual a função do comportamento esta a serviço das necessidades corporais. À medida que ocorrem os desequilíbrios biológicos, os animais experimentam esses déficits de necessidade biológica psicologicamente como ‘’impulso’’. Portanto, o impulso motiva qualquer comportamento que sirva as necessidades do corpo (p. ex., comer, aproximar-se). AS duas teorias de impulso mais amplamente aceitas foram propostas por Sigmund Freud e Clark Hull.

A Teoria do Impulso de Freud

Freud, que estudou fisiologia, acreditava que todo comportamento é motivado, e que propósito do comportamento seria servir a satisfação de necessidades. Sua visão do sistema nervoso era de que as exigências biológicas (p. ex., a fome) seriam constante e inevitavelmente condições recorrentes que produziriam acúmulos energéticos dentro de um sistema nervoso que funcionaria em torno de uma tendência herdada de manter o nível baixo e constante de energia.

A Teoria do Impulso de Hull

Para Hull, assim como para Freud, a motivação (ou seja, o impulso) tem uma base puramente fisiológica, e a necessidade corporal constitui a fonte ultima da motivação ( tendo-se com isso uma outra grande teoria da motivação).

A teoria do impulso de Hull tem um aspecto notável que nenhuma outra teoria anterior da motivação apresentou – ou seja, a de que a motivação pode ser prevista antes de ocorrer. Tanto com o instinto quanto com a vontade, era impossível dizer a priori quando e se uma pessoa estaria ou não motivada.

A terceira grande teoria da motivação foi o impulso. Na teoria do impulso, o comportamento é motivado à medida que serve ás necessidades do organismo e restaura a homeostase biológica. Assim como a vontade e o instinto, o impulso a principio pareceu algo bastante promissor, especialmente porque era capaz de fazer o que nenhuma outra teoria motivacional havia conseguido antes – ou seja, predizer a motivação antes que ela ocorresse, a partir de suas condições antecedentes (p. ex., passar horas de privação). Em consequência, essa teoria conquistou grande aceitação, especialmente manifestada nas teorias de Freud e de Hull. Porém, também o final a teoria do impulso se mostrou extremamente limitada em termos de escopo, e com essa rejeição sobreveio a desilusão do campo com as grandes teorias em geral, embora diversos princípios adicionais derivados das grandes teorias tenham aparecido com algum sucesso, podendo-se mencionar entre ele o incentivo e a excitação.

No final, tornou-se claro que, para se obter um progresso na compreensão da motivação, era precisa que o campo saísse dos limites de suas grandes teorias e abraçasse o campo menos ambicioso, porém mais promissor, das miniteorias.

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