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Inflação No Brasil

Artigo: Inflação No Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/6/2014  •  3.523 Palavras (15 Páginas)  •  317 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo apresentar um estudo sobre a inflação na economia brasileira. Neste sentido a pesquisa destaca o conceito de inflação, os índices de preços, as taxas de inflação, um breve relato sobre os planos econômicos que foram adotados pelo governo na tentativa de estabilizar os preços, além de aborda brevemente sobre a história da economia.

A importância desse tema se dá pelo fato de atingir todas as pessoas, de todas as classes sociais, apenas em diferentes graus. Trata-se de um fenômeno produzido pela ação conjunta humana.

A inflação se caracteriza por alta generalizada e persistente dos preços da economia, um dos últimos casos que se pode citar é alta nos preços do tomate, um exemplo de como os preços pode atingir a todos.

2. Objetivo

Mostrar a importância da inflação no Brasil.

2.1 Objetivo Especifico

Conceituar os termos utilizados na inflação, mostrar através da história do inicio da inflação, de suas metas e efeitos, a importância na vida cotidiana e interferências como um todo.

3. Metodologia

O presente trabalho foi elaborado com base em pesquisas bibliográficas, consultas a trabalhos científicos, livros, teses, dissertações obtidas através de páginas eletrônicas e consultas físicas na biblioteca da Unimonte.

4. Inflação

Entende-se por inflação a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro, pode-se dizer que o aumento geral dos preços, significa o oposto de deflação. Mostra o aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, causando o alto de preços. A inflação possui efeitos internos e externos, externamente, mostra a desvalorização da moeda local perante as outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços (PAULA; SOUZA; FERNANDES; FALCO, 2011).

A medição da inflação é feita através do consumo médio da população, por meio de pesquisas. Com bases nas prospecções geram-se os índices de preços, com base na variação dos preços de bens e serviços entre dois períodos, ponderados pela participação dos gastos com cada bem no consumo total. O mais importante índice no Brasil usado parar as metas de inflação é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede as variações de preços nos bens consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos (PAULA; SOUZA; FERNANDES; FALCO, 2011).

De acordo com Moreira (2011 pg.1) o processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu consequente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia (PAULA; SOUZA; FERNANDES; FALCO, 2011).

Para medir a inflação, é preciso utilizar índices de preços, que por sua vez são construídos com a finalidade de acompanhar a evolução dos preços. O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, em São Paulo, e o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos, em São Paulo; o IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas, em Belo Horizonte são algumas das entidades autorizadas para realizar as pesquisas (PAULA; SOUZA; FERNANDES; FALCO, 2011).

5. O início da Inflação

A inflação na Idade Média iniciou-se na Europa com o período da Alta Idade Média, onde a estabilidade de preços do século XIII até 1290, já que nesse período a Europa Ocidental era rica em minérios e a agricultura, e detinha estrutura para produzir alimentos para a região, porém a divisão entre a população camponesa e artesã era inferior comparada com os religiosos, além do clima ainda interferir positivamente e negativamente na produção agrícola. No mandato de Eduardo II entre 1309 até 1329, houve a elevação inflacionária entre 6% á 7% ao mês até 1329, quando Eduardo II morreu, seu descendente Eduardo III iniciou a Guerra dos Cem Anos (1336-1450), onde a inflação anual era de 96% a 104%, até a epidemia de Peste bubônica quando a inflação disparou para 300% ao ano, com a escassez de alimentos e de mão-de-obra (SILVEIRA, 2010).

5.1 Início da Inflação no Brasil

A inflação no Brasil teve seus primeiros registros no final do século XIX, sua origem foi uma rápida expansão de crédito, controlada por programa ortodoxo de restrição monetária. A inflação ganhou maior visibilidade durante a década de 1980, ligada ao desequilíbrio crônico e estrutural do setor publico. Segundo Moura (2007), o Brasil chegou atrasado ao século XX, quando comparado com os Estados Unidos que tinha uma renda per capita bem maior, de 1820 a 1899 a renda deles quadruplicava enquanto a do Brasil não cresceu. Os gastos foram restringidos pela baixa arrecadação, de 1830 a 188 os impostos de exportações e importações representavam 70% da receita, assim o governo completava a receita com empréstimo de bancos domésticos e externos, porém o gasto real subiu pouco, sendo considerado uma despesa pequena para per capita mas também em relação ao que o governo gasta atualmente (PAULA; SOUZA; FERNANDES; FALCO, 2011).

Durante a segunda metade do século XIX, o estoque de moeda sofreu grandes flutuações, que refletiram em variações do produto real e do nível de preços. Entre 1871 e 1888, os preços caíram em média 1% ao ano, de 1889 a 1893 eles dobraram, crescendo em média de 16% ao ano, a inflação demorou a responder a extraordinária expansão monetária de 1889 a 1890 atingindo um pico de 25% ao ano em 1891 (PAULA; SOUZA; FERNANDES; FALCO, 2011).

6. Efeitos na Economia

A inflação tem vários efeitos crescentemente negativos na economia (tabela 1). Efeitos que se relacionam com o abatimento

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