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Kissinger, cap 7 - resumo

Por:   •  5/5/2016  •  Resenha  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  1.883 Visualizações

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Diplomacia, por Henry Kissinger

Capitulo VII – A “Maquina do Juízo Final” Politica: A diplomacia europeia e a Primeira Guerra Mundial

  1. Paragrafo Primeiro

Embora ao longo da primeira década do século XX as potencias europeias se encontrassem num modelo de paz que jamais haveria rondado a Europa anteriormente, o concerto europeu não passava de uma fachada, na qual escondia a real intenção dos países, que já estavam prontos para o que se tornaria a Primeira Guerra Mundial. Era uma época de tensão que rondava a Europa, que se tornava um mundo bipolar, praticamente igual ao da Guerra Fria cinco décadas depois. Diferente do clima da Guerra Fria que, devido ao armamento nuclear, causava um sentimento de receio às nações quanto a guerra, o fim da primeira década do século XX se caracterizou por ter um futuro incerto. Era impossível prever o que viria depois.

“[...] As grandes potencias haviam-se lançado, com frivolidade cega, numa luta bipolar que petrificou dois blocos de poder, precedendo o modelo da Guerra Fria, de 50 anos mais tarde. Com uma grande diferença. Na era das armas nucleares, evitar a guerra seria uma importante, talvez a maior, meta de politica externa.”

_____ KISSINGER, Henry – Diplomacia p. 145 §1º

  1. Paragrafo Segundo

A ocorrência da então Guerra Mundial tomou proporções jamais previstas por qualquer nação, nunca na historia da humanidade tanto sangue havia sido derramado. As proporções que a Primeira Guerra Mundial tomaram foram imprevisivelmente assustadoras.

“Esqueceram o aviso de Pascal em suas Pensées – se é que o conheciam –: “Desabamos sem querer no abismo, quando erguemos à nossa frente o que nos impede de vê-lo”.”

____ KISSINGER, Henry – Diplomacia p. 145 §2º

  1. Paragrafo Terceiro

Segundo Kissinger, a culpa das proporções tomadas pela Primeira Grande Guerra foram da irresponsabilidade para com a segurança da Europa. Nações aumentavam seu poder armamentista sem moderações, o que causava estranhamento dos países vizinhos, que também aumentavam a segurança se preparando para possíveis conflitos.

  1. Paragrafo Quarto

O quarto paragrafo explica como a Alemanha durante seu processo de unificação influenciou para a ocorrência pra Primeira Guerra Mundial. Segundo o autor, por 200 anos, a Alemanha foi vitima das guerras, tendo perdido grande parte da sua população na Guerra dos Trinta Anos e durante as batalhas napoleônicas, que aconteciam muitas vezes em solo alemão no século XVIII.

  1. Paragrafo Quinto

Juntamente com o processo de unificação da Alemanha, veio o sentimento da necessidade de segurança interna. Uma nação que tanto perdera enquanto Prússia, e não Alemanha, só poderia estar preparada para se tornar uma das nações mais poderosas do século XX. O sentimento de revanchismo alemão era forte o bastante, pra que o governo e sociedade alemães abdicassem de qualquer tipo de moderação quanto ao uso de violência e investimento militar.

  1. Paragrafo Sexto

Tamanho era a insegurança da população alemã, que o grande investimento em segurança nas suas fronteiras poderia ser o causador do aumento da segurança dos seus vizinhos, que se sentiam ameaçados pela Alemanha. Fator que poderia ter encadeado na preparação para a Primeira Guerra Mundial.

  1. Paragrafo Sétimo

A Alemanha ter moderado seu investimento no setor militar, poderia ter evitado o genocídio que fora a guerra.

“Oscilando com as emoções do momento e sofrendo de uma extraordinária falta de sensibilidade pelo psiquismo estrangeiro, os lideres alemães, após Bismarck, combinaram truculência com hesitação, atirando seu país primeiro para o isolamento, em seguida para a guerra.”

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