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Mst Ataca O Brasil Que Da Certo

Seminário: Mst Ataca O Brasil Que Da Certo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/9/2014  •  Seminário  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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O MST ataca o Brasil que dá certoInvasões de fazendas produtivasassustam investidores e atrapalhama geração de novos empregos no paísJoão Gabriel de LimaEXCLUSIVO ON-LINE Em Profundidade: Reforma agráriaAs invasões de terras produtivas começam a provocar danos concretos no chamado "Brasilque dá certo" - o agronegócio. Na semana passada, a empresa canadense Brascan anunciou aintenção de cortar 50 milhões de dólares em seus investimentos no Brasil. O motivo: no dia 29de abril, integrantes de duas facções de sem-terra - o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade(MTL) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) -invadiram a Fazenda Pirapitinga, em Canápolis (MG), pertencente à empresa. Lá, além degado para corte - 16.000 cabeças -, a Brascan mantém culturas paralelas de sorgo, milho,abacaxi, arroz, soja e cana-de-açúcar. Enquanto aguardava a reintegração de posse, que até asexta-feira não havia sido efetivada, a empresa mostrava desânimo em investir no Brasil. "Lána matriz, no Canadá, quando eu falo em novos investimentos, eles me perguntam: ’Mas nãoinvadiram nossa fazenda duas vezes? Como é que você pode garantir que não invadirão umaterceira ou uma quarta?’ ", disse Marcelo Marinho, presidente da Brascan Brasil - a empresa,que atua em vários setores, está há 105 anos no país. Se outros investidores seguirem oexemplo, pode ser um golpe duro para a agroindústria brasileira, um dos setores que maisgeram postos de trabalho num país que enfrenta uma dramática onda de desemprego. Estima-se que a área seja responsável por 38% do produto interno bruto, quando se consideram asatividades econômicas direta e indiretamente emuladas pelo campo. Na estatística decrescimento do PIB divulgada na semana passada, a agropecuária deu a maior contribuição,com 3,3% no primeiro trimestre.O governo federal tem sua parcela de culpa no fenômeno. Em tese, ele condena as invasões.Alguns de seus integrantes, no entanto, como o ministro do Desenvolvimento Agrário, MiguelRossetto, defendem o modelo agrícola preconizado pelo Movimento dos Trabalhadores SemTerra (MST), de substituição do agronegócio pela chamada "agricultura familiar". "Existe noBrasil a falsa idéia de que o latifúndio monocultor é moderno e gera emprego", declarou oministro num discurso na semana passada. Graças a essas sinalizações confusas, há muitotempo não se invadia tanta terra quanto agora. Nos primeiros quatro meses de 2004 houvemais ações do que no ano inteiro de 2002, o último do mandato de Fernando HenriqueCardoso. De acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário divulgado nasemana passada, existem 71 entidades do gênero agindo no país. Nunca foram tantas nemapareceram tanto no noticiário. E não se limitam mais a invadir terras improdutivas, mesmoporque o Brasil não as tem mais. No entendimento opaco desses militantes da agitação rural,vale invadir qualquer lugar que não esteja produzindo "comida para o povo".O MST, a maior e mais conhecida das agremiações, definiu um foco: o setor de papel ecelulose. Três áreas de reflorestamento foram invadidas recentemente. A primeira empresaatingida foi a Veracel, em 4 de abril. A Veracel, com 50% de capital brasileiro e 50% sueco-finlandês, acaba de investir 900 milhões de dólares na construção de uma fábrica no sul daBahia, a qual deverá gerar 10.000 empregos

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