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O CONCERTO EUROPEU.

Por:   •  28/5/2016  •  Resenha  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  1.411 Visualizações

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CAPITULO 4: O CONCERTO EUROPEU.

• 1812: Derrota Napoleão Rússia, 500 mil+ soldados franceses mortos.

=> Povos europeus dominados atacam França.

=> 1814: Napoleão abdicado, preso e exilado ilha Elba. Mais tarde escapa, volta França e forma novo exercito. Mesmo com seu retorno, discussões sobre questão mapa europeu começam.

• Junho 1815: Napoleão derrotado em Waterloo => exilio ilha Santa Helena. Ponto final conflitos constantes Napoleão com principais potências do Ocidente na época (Grã-Bretanha e Prússia).

• Maio 1814-Junho 1815: CONGRESSO DE VIENA. Conferencia realizada pelas grandes potencias europeias. Atores: Áustria (Metternich), Rússia(Czar Alexandre II), Prússia(Hadenberg), Inglaterra(Castlereagh)

-> Objetivo: Redesenhar mapa continente europeu (reorganizar fronteiras alteradas pelas conquistas Napoleônicas), restaurar ordem (sistema de poder internacional amparado no consenso), garantir paz Europa (garantiu 40 anos sem guerra entre as potencias).

-Tratado de Paris: França deve pagar indenizações países vencedores. Ainda assim, recebe de volta as antigas fronteiras de antes da Revolução e forma novo governo conservador (Restauração Francesa). Além disso, referia à responsabilidade comum das grandes potências em preservar a paz na Europa.

-Segue quase a risca o chamado Plano Pitt, proposta de reforma politica geral.

-> Assim como o plano Pitt, Congresso de Viena propunha defesa do equilíbrio de poder, como resposta ao medo do estabelecimento de um “império universal” como o visionado por Napoleão I. Principio equilíbrio passa a ser programa de politica externa e não simplesmente resultado da guerra e diplomacia. Estados unidos por valores comuns, e assim renuncia coletiva ao uso da força.

• Com Congresso de Viena,

1. Formação da Quadrupla Aliança (Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia).

Objetivo: manter o equilíbrio de poder e principalmente evitar qualquer tendência francesa de nova expansão.

2. Formação da Santa Aliança (Prússia, Áustria e Rússia: as três cortes orientais),

Objetivo: - conter difusão ideário revolucionário francês + ideias liberais e constitucionalistas

-garantir a realização pratica das medidas aprovadas no Congresso.

-Atribuição missão comum: imperativo religioso= obrigação dos signatários de manter status quo na Europa.

3. Rivalidade Áustria –Prússia: conflitos pela supremacia e legitimidade politica do povo alemão, entre séculos XVIII-XVIV. Essa relação entre eles e os demais Estados alemães era chave para a garantia da estabilidade europeia.

-Richelieu pregava nação forte e politica exterior absolutista e agressiva. Mais tarde, isso levou a fragmentação da Europa Central, vista como playground para a expansão França. Alemanha fraca e dividida incitava vizinhos ao expansionismo, principalmente a França. Porem, possibilidade de unificação alemã causava medo de dominação alemã da Europa. Congresso de Viena conclui que para estabilidade e paz Europa, necessário solidificar e não unificar a Alemanha.

=>Principais Estados germânicos como Áustria e Prússia aumentados e solidificados.

Formação da CONFEDERAÇÃO GERMÂNICA (300+ Estados consolidados em 39), sucessor do Sacro Império Romano-Germânico, consistiu na associação politica e econômica com defesa comum contra agressão externa, prevenindo agressão francesa e evitando a total unificação alemã. Foi dissolvido em 1866 após a vitória prussiana na guerra Austro-Prussiana na disputa pela hegemonia politica nos territórios alemães.

• CONCERTO EUROPEU: estabelecido durante congresso de Viena, consistiu na união de grandes potencias europeias (Austria, Russia, Prussia Grã-Bretanha e França, restaurado com ajuda dos outros quatro) visando manutenção da ordem internacional, gerenciando conflitos das potencias, coordenando ações coletivas em resposta a ameaças atraves de consenso, e lidando através de um sistema de consultação multilateral com diversos assuntos que minassem a paz.

-Funcionou por muito tempo pois ameaça e medo trazidos pela politica expansionista de Napoleão a balança de poder se provou maior do que os riscos potenciais e incertezas trazidas pela cooperação de um sistema de segurança coletiva. Eventualmente falhou pois gradualmente a memoria da ameaça inicial passou e com o passar do tempo, os parâmetros da situação mudaram. Além disso, e as revoluções de 1848 afetaram consideravelmente o conceito de ordem politica legitima.

Metternich conseguiu evitar que a Rússia aumentasse sua influencia na península dos Balcãs por quase três década, porém o czar russo, visava acima de tudo interferir na questão. Metternich contou com certo apoio da Inglaterra, pois a investida russa ameaçava os interesses dos ingleses, porém a Áustria nunca participando de maneira direta na oposição ao expansionismo russo visando manter a “amizade” com a Rússia. Com a saída de Metternich em 1848, seus sucessores não conseguiram ministrar a questão com a mesma capacidade. Assim em 1854,as grandes potencias entraram em guerra, guerra da Crimeia, envolvendo de um lado o império Russo, e de outro a coligação Reino Unido, França, Reino da Sardenha e o império Otomano, todos com interesse na Questão Oriental.

Durante o conflito, a Áustria se viu em posição delicada quanto ao sua aliança com a Rússia, pois tomar o lado russo daria a França pretexto para atacar

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