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O PODERIO AMERICANO

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Por:   •  4/11/2014  •  446 Palavras (2 Páginas)  •  187 Visualizações

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Não há ponto do mundo onde os Estados Unidos não possam pôr suas tropas num estalar de dedos. É o poderoso império estadunidense, espraiado por vários países, de inúmeras maneiras: bases militares, estações de rastreio, facilidades de infra-estrutura, pistas de aterrissagem e hangaragem de aviões.

O dispositivo mostrou a sua força no Afeganistão e, mais recentemente, no Iraque, e está tentando mostrá-la a qualquer dos Estados apontados pelo presidente George W. Bush como pertencentes ao "eixo do mal", como, por exemplo, a Coréia do Norte. A hipótese de uma nova guerra na península coreana foi recentemente admitida pelo enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) a Pyongyang, Maurice Strong. No Golfo Pérsico, com concordância das monarquias absolutas da região, os EUA têm bases permanentes nos Emirados Árabes Unidos, Omã e Qatar (é em Doba que se situa o quartel-general da Operação Liberdade Iraquiana), e ainda no Kuwait, desde a Guerra do Golfo, em 1991, e Bahrein, sede da V Esquadra. Possuem bases também no Iêmen. Entretanto, as mais importantes estão na Arábia Saudita, dotadas de aviões F-15 e F-16, de caças-bombardeiros F-117 e aviões de espionagem U-2 e AWACS.

Duas das unidades sauditas abrem e fecham os dois gasodutos do país. Ras Tanura, talvez a mais importante, está encostada ao porto petrolífero de Al Khoba. O país é o primeiro produtor de petróleo do mundo e possuidor das maiores reservas. Na África, a presença militar norte-americana é particularmente importante nos três países do "chifre africano": Djibouti, Eritréia e Etiópia. Em meados de dezembro, o secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, de visita oficial à região, obteve de todos eles acordos de cooperação específica. Argumento: a luta contra o terrorismo.

No meio do índico, na ilha britânica de Diego Garcia, está uma das mais importantes bases militares do mundo. É aí que hibernam, à espera de ser convocados, os bombardeiros estratégicos B-52. Eles podem chegar ao fim de uma hora a qualquer objetivo num raio de 1 mil quilômetros. Os B-2 Spirit também estão ali posicionados. É a mais austral das bases norte-americanas da região, autorizada pelo Reino Unido num tratado (1964), cujos termos nunca foram dados a conhecer.

No Cáucaso, os norte-americanos estão na Geórgia e no Azerbaijão, e, na Ásia Central, espraiam-se-se, além do Afeganistão, pelo Uzbequistão, Tajiquistão, Quirguízia e Cazaquistão. O caso cazaque é ilustrativo. Muitos dos meios usados pelos EUA na guerra aos talibãs passaram pelo aeroporto internacional de Astana, no âmbito de um acordo militar assinado em julho do ano passado com as autoridades desde país. O estreitamento das relações entre Washington e o regime autoritário de Nursultan Nazarbayev deve-se ainda a outro motivo: o subsolo cazaque, equivalente a quatro Texas, é rico em petróleo.

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