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Perigos na aviação

Tese: Perigos na aviação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/10/2014  •  Tese  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  186 Visualizações

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meteoro AVIATION HAZARDS

Elvson Fagner N. Sousa 20460374

Perigos na aviação

Erro humano

Os acidentes aéreos são uma sequência de erros que se somam. E, em 60% dos casos, essa equação inclui algum tipo de falha humana. A pior de todos os tempos aconteceu em 27 de março de 1977. Foi na ilha de Tenerife, um enclave espanhol a oeste da costa africana. Vários fatores se juntaram para produzir essa tragédia. Primeiro: um atentado terrorista fechou o principal aeroporto de lá e fez com que todo o tráfego aéreo fosse desviado para um aeroporto menor, Los Rodeos, que ficou sobrecarregado e cheio de aviões parados no pátio. Entre eles, dois Boeing 747. Um vinha de Amsterdã, o outro de Los Angeles. O avião americano solicitou autorização para decolar. Quem estava no comando era o piloto Victor Grubbs, 57 anos e 21 mil horas de voo. A torre de controle respondeu negando - era preciso esperar a saída do outro 747, o holandês, pilotado pelo comandante Jacob van Zanten. Zanten ficou impaciente, porque sua tripulação já estava em serviço havia 9 horas. A torre de controle reposicionou as ae­ronaves. O nevoeiro era muito forte e, por um erro de comunicação, o avião americano foi parar no lugar errado. Ignorando instruções, o 747 holandês começou o procedimento de decolagem. Ace­lerou e bateu com tudo no outro avião, que manobrava à frente. Foi o pior acidente da história, com 583 mortos.

Turbulência

Os jatos modernos são projetados para resistir a ela. Você já ouviu esse discurso? É uma meia-verdade. Um levantamento feito pela Federal Aviation Administration (FAA), agência do governo americano que estuda a segurança no ar, revela que entre 1992 e 2001 houve 115 acidentes fatais em que a turbulência esteve envolvida, deixando 251 mortos. Na maior parte dos casos, eram aviões pequenos, mas também houve mortes em aeronaves comerciais - as vítimas eram passageiros que estavam sem cinto de segurança, e por isso foram arremessados contra o teto a até 100 km/h (velocidade suficiente para causar fratura no pescoço). Ou seja: em caso de turbulência, o maior perigo não é o avião cair. É você se machucar porque está sem cinto. Os aviões têm instrumentos que permitem detectar com antecedência as zonas turbulentas, dando tempo para desviar, mas isso nem sempre é possível: existe um tipo de turbulência, a "de ar limpo", que não é captada pelos instrumentos da aeronave. Felizmente, é rara: só causou 2,88% dos acidentes fatais.

lazer

No Brasil popularizou-se o uso de “canetas laser” que são artefatos que emitem um feixe de luz geralmente nas cores vermelhas ou verdes. Esses feixes são capazes de alcançar distâncias muito além de 10km. Observamos o uso frequente desses lasers em estádios de futebol, ruas e em muitos apartamentos. Na maioria das vezes os usuários desconhecem os perigos e utilizam indiscriminadamente o laser.

Sob certas circunstâncias, o laser apontado para as aeronaves pode representar um grande perigo. As luzes emitidas podem causar desde distração até uma cegueira momentânea. Essa cegueira pode durar segundos ou até mesmo minutos. O grande problema é que o laser , na maioria das vezes, incide na aeronave justamente nas mais críticas fases do voo, como o pouso ou a decolagem, comprometendo a segurança da mesma. Não é incomum pilotos relatarem experiências de perda de visão momentânea

na final devido ao laser proveniente do solo. 250 ocorrências foram registradas somente em 2011, o que prova que essa atividade deve ser banida.

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