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Primeira Guerra Mundial

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Por:   •  8/4/2014  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  207 Visualizações

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Três homens de letras em face ao inimigo – 1914-1925

A França na grande guerra é trazida em texto como sendo a própria civilização. Sendo assim,a Alemanha é o inimigo,e a França, a civilização que luta contra esse inimigo. Como dizia o filosofo Henri Bergson: “A luta engajada contra a Alemanha é a própria luta da civilização contra a barbárie.”

O texto trás experiências de três escritores - de uma revista de grande influencia na França – no período da guerra, e como viam a situação do conflito. Ao seu próprio modo,trazendo o empirismo como forma de compreensão do conflito, e do ódio gerado à Alemanha. São eles: André Gide, Jean Schlumberger, e Jacques Rivière. Escritores que deram vida a revista La NRF, La Nouvelle Revue Française, revista que conquistou status hegemônico no mundo literário francês, no período entre guerras.

São experiências muito diferentes,mas com muita ligação entre os mesmos. A única forma de dar vida ao conflito – para esses escritores – foi escrevendo em seus próprios diários, agendas, e através de cartas também. Tendo em vista que a forma mais viável de contato era por meio delas.

Gide se engaja na guerra civilmente, aos 45 anos, assumindo a co-direção do Foyer franco-belga, centro que acolhia os civis que fugiam da guerra; entre eles: belgas e franceses. Trocava cartas com Schlumberger, e confidenciava em seu diário, alguns fatos sobre a “guerra regeneradora”, que criava estar vivendo. Guerra essa, que freia a decadência nacional. Explica porque a guerra foi amplamente aceita pelos escritores.

No inicio da guerra estava bastante otimista. Otimismo esse, que passa a desaparecer com o tempo,tendo em vista a duração do conflito. Gide agora passa a desenvolver uma “teoria” de superioridade alemã. Para ele, toda a virilidade, modernidade, e juventude que se esperava da França, passa a inexistir, ou simplesmente, se torna nula, diante da Alemanha. Começa desse modo,a admirar as virtudes alemãs. Passa a ir contra o discurso dominante da guerra, que traz a Alemanha como a encarnação do mal, e começa de forma subliminar, a desejar a invasão, e “ser salvo”. A forma com que as idéas alemãs o agradavam, era de tamanha mudança de linha de raciocínio, que quando estava no foyer, cuidando dos que fugiam das áreas de conflito, se questionava se realmente aquelas “pobres” pessoas, mereciam ser salvas.

Já Schlumberger, é reformado aos 37 anos, sofrendo de insuficiência cardíaca. Se recusa a mistificação da guerra, e se torna oficial do centro de informações de Réchésy, na fronteira franco-suiça. Endurece sua postura após contanto com nacionalistas. Endurecimento esse, que passa a perceber, pelo aumento significativo de ódio pela Alemanha.

Rivière, o que mais participou da guerra – observando pelo lado pratico – parte para o fronte, aos 28 anos, como sargento de um regimento de reserva, de infantaria. No terceiro dia de combate é feito prisioneiro de guerra, e passa cerca de três anos, em um campo de prisioneiros na Alemanha.

Após liberdade que consegue em 1 de julho de 1917, se comove, e passa a seguir piamente preceitos cristãos. Passa a desconsiderar o ódio,e até afirmar a inexistência do mesmo em si. Mas tais afirmações passam a ser equivocadas, tendo em vista, que ainda não esta curado de suas sequelas

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