RESENHA DO PLT NOVOS HORIZONTES PARA GESTÃO PÚBLICA

RESENHA DO PLT NOVOS HORIZONTES PARA GESTÃO PÚBLICA

A obra Novos Horizontes para Gestão Pública, foi escrita por Rafael Antonio Baldo e publicada pela Editora Juruá em 2009. Nos primeiros dois capítulos o autor procura exaltar a Teoria da Burocracia, que veio para aperfeiçoar os sistemas de administração existentes, ela surgiu nos países desenvolvidos com objetivo de ofertar melhores serviços aos usuários, para que todos fossem tratados mesma forma ou seja levando em consideração aspectos fundamentais para isto como a imparcialidade, impessoalidade. Nesta parte é feito uma referência ao sociólogo Alemão Max Weber que idealizou um tipo ideal de burocracia a qual enfoca o cargo, ou seja a função desempenhada, onde o homem seria somente uma engrenagem da maquina e quando o mesmo não servisse mais para função poderia ser substituído sem prejuízo a organização.

O terceiro capítulo trata a burocracia como um sistema fechado, onde o servidor fica engessado, atrelado as leis que regem o seu cargo, ele passa a obedecer somente o que lhe é aferido, caso contrario poderá sofrer sanções e terá que responder pelos seus atos, sendo assim ele vive um dilema paradoxal, porque a sociedade civil clama por novas ações. Já o quarto e quinto capítulo fazem uma referência sobre a Gestão Pública e o Gestor Público, onde fica evidente a importância da burocracia para as organizações, desde que empregada de maneira adequada levando em consideração vários fatores, como ,por exemplo, a cultura da organização e confiando mais na capacidade de administrar do gestor público, e por fim o quinto capítulo que trata da gestão pública no Brasil, de como ela deve ser inovada e não somente importada de outro países.

Quando fazemos referência a Gestão Pública não podemos deixar de mencionarmos a burocracia, pois as duas aparecem atreladas. O fator determinante é que ambas são imprescindíveis para o desempenho de qualquer organização, porém podem levar a dois caminhos, se utilizada nos moldes antigos, aprisiona o gestor público ao sistema, as normas da organização e se torna prejudicial ao sistema administrativo, porque a sociedade civil clama por novas ações e atitudes, porém se for utilizada levando em consideração as prioridades dos usuários, a cultura local onde for empregada pode se tornar um grande diferencial positivo para a prestação de melhores serviços a sociedade.

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