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Resumo Da Teoria Realista

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Por:   •  10/8/2013  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  1.390 Visualizações

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Relações interestatais de base conflituosa, SI em “estado de natureza”, cada ator estatal luta por seus interesses e destaque às relações de força.

Procedências realistas:

• Tucídides: a base da negociação entre atenienses e mélios foi a força (ou domina ou se submete). Questão da justiça e equidade de forças em foco. Falta de autoridade para controlar os interesses dos Estados (anarquia). Medo de não sobrevivência no SI. Pouco apreço pelos valores morais e pela justiça.

• Carl von Clausewitz: A guerra é instrumento da política. Fator psicológico presente na guerra. Guerras totais ou breves de acordo com sua motivação. Falta de confiança total nas alianças (conflito de interesses). A violência (guerra) é o meio e o fim é a imposição da vontade ao inimigo (intenção política). Selvagens X Civilizados. O equilíbrio não equivale à trégua de hostilidades, mas à expectativa de um momento mais favorável.

• Nicolau Maquiavel: As RI são organizadas pelas relações de força. Aparato militar essencial para garantir a força e a unidade do Estado. Objetivo da política interna é a centralização do poder político. A política externa é desprovida de caráter moral. Leis. Sobrevivência do Estado, desafio da segurança.

• Thomas Hobbes: há tendência natural à tirania. Liberdade é viver independente de um poder autoritário (ausência de interferência). Medo e liberdade são compatíveis. Os Estados vivem em estado de natureza com os demais, anarquia internacional. Natureza do SI como a humana (medo, prestígio, ambição). Não há preocupação com questões internas.

Discurso realista:

• Edward Carr (entre guerras): contrário ao internacionalismo liberal e à ordem internacional baseada no compromisso livre com valores universais regulados pelo direito internacional. Os Estados possuem moral própria. Realista diferente de utopismo liberal de Wilson e política amoral de Bismarck. A realidade política compreende competição e cooperação. SI como anarquia internacional que gera o “dilema de segurança”. Liberalismo econômico convertido em harmonia de interesses. Decadência do individualismo, do protecionismo, da política centralizada, da livre iniciativa, padrão-ouro (liberalismo séc XIX). Realismo científico em oposição ao liberalismo e à realpolitik do pré-guerra. Traço marxista: potencial de conflito e cooperação emerge de um jogo político com forças acima da compreensão dos indivíduos. Crítica à opinião pública como determinante. (Bentham)

• George Keenan (pós-guerra): importância dos meios militares em vez dos econômicos. Contra a corrida armamentista. Contra guerras da Coreia e Vietnã, pois não vê interesses americanos. Expansão da democracia e da prosperidade capitalista. Guerra Fria é consequência da luta de classes internacional.

• Hans Morgenthau: política externa racional, pois minimiza riscos e maximiza vantagens. Interesse traduzido em termos de poder. Lógica da soberania do Estado (níveis de hierarquia). Anarquia internacional faz do SI instável e com permanente ameaça de violência. Guerra sendo resultado do “dilema de segurança” e para obter ganhos. Anulação da guerra pelo equilíbrio de poder. Aliança contra-hegemônica. Separação entre moral e ação política. Equilíbrio de poder

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