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Trabalho Sobre Getulio Vargas

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Por:   •  24/9/2014  •  6.472 Palavras (26 Páginas)  •  391 Visualizações

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Desenvolvimento Econômico do Brasil de Getulio Vargas a Governo Dilma Rousseff

GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS 1951 - 1954

O novo governo de Getúlio Vargas realizou-se no momento em que os países capitalistas se reorganizavam no pós-guerra, porém agora sob a hegemonia dos Estados Unidos. Assim, todo o processo de industrialização da industrialização da economia brasileira, facilitada pela 2ª Guerra Mundial, sofre reveses, pois, através de um imperialismo agressivo, os norte-americanos procuram controlar os mercados do terceiro mundo. Todavia a política econômica de Getúlio era marcadamente nacionalista, chocando-se empréstimos externos que financiaram a continuidade do desenvolvimento econômico, foram cancelados pelo presidente norte-americano. A mais significativa decisão de Vargas no período foi a nacionalização do petróleo, com a criação da Petrobrás, em 1953.

Vargas teve que enfrentar também uma oposição interna, liderada pelo jornalista Carlos Lacerda da U.D.N. Além disso, as pressões externas foram crescendo rapidamente. A luta chega ao auge em meados de 1954, quando Lacerda sofre um atentado e a responsabilidade do mesmo recai sobre Getúlio, que, pressionado pelos acontecimentos se suicida em agosto de 1954.

PERÍODO CAFÉ FILHO 1954 - 1955

Assumiu a presidência de imediato, o vice-presidente João Café Filho. Essa pausa sem eleições foi considerada necessária pelas Forças Armadas, sob a influência direta de Carlos Lacerda, devido ao clima pesado que pairou sob a nação, principalmente entre os trabalhadores, após o suicídio de Vargas, quando veio a ser descoberta a carta onde ele apontava os seus inimigos e os elementos que entravavam o progresso do Brasil.

Somente a 03 de outubro de 1955 foram realizadas as eleições, vencendo Juscelino Kubitschek e João Goulart, por uma diferença relativamente pequena de votos sobre Juarez Távora, que contava com o apoio de Carlos Lacerda. Por este motivo, a oposição exigiu, ilegalmente, que se procedesse a uma eleição indireta no país, tendo por cobertura uma parte das Forças Armadas que intentavam o impedimento do presidente eleito.

Em meio à agitação, adoeceu Café Filho, que foi substituído por Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados a 09 de novembro.

Dois dias após, foi deposto pelo General Henrique Dufles Teixeira Lott, então Ministro da Guerra, que instalou no Governo Neren Ramos, vice-presidente do Senado Federal, onde para defender a Constituição em vigor, Lott o susteve até 31 de janeiro de 1956, quando tomou posse o presidente eleito: Juscelino Kubitschek.

GOVERNO JUSCELINO KUBITSCHEK 1956 - 1961

Nas eleições presidenciais de 1956 foi eleito, novamente pelas forças getulistas, apoiado pelo P.T.B. e P.S.D. Foi marcado seu governo por transformações de grande alcance, sobretudo na área econômica.

Enfatizando o desenvolvimento econômico industrial, estabeleceu, através do “Plano de Metas”, 31 metas, entre as quais: energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e construção da nova capital, Brasília.

Essa política desenvolvimentista do Governo de Juscelino, baseava-se na utilização do Estado como elemento coordenador do desenvolvimento estimulando a entrada de capital estrangeiro, quer na forma de empréstimo, quer na forma de investimento direto. Todo esse processo acarreta alterações significativas na fisionomia econômica do país.

As indústrias se desenvolveram bastante e a economia se diversificou. Contudo, a abertura ao capital estrangeiro, que se tornou a principal alavanca do desenvolvimento industrial, começou a pressionar a economia, no sentido da inflação e acentuou a dependência brasileira com relação às economias dos países industrializados, principalmente os E.U.A.

Para suceder a Juscelino, na presidência da República, foi eleito o ex-governador de São Paulo, Jânio da Silva Quadros e para a Vice-presidência Sr. João Goulart.

GOVERNO DO SR. JÂNIO QUADROS 31.01.1961 a 25.08.1961

Iniciadas as campanhas eleitorais para a sucessão de Juscelino, sobressaiu-se Jânio Quadros, que, prometendo equilibrar as finanças abaladas do país e acabar com a podridão nos meios políticos, conquistou a confiança do povo em geral, que o elegeu por esmagadora maioria.

Caráter irrequieto, afeito a atitudes desconcertantes e inesperadas, começou a provocar os opositores de sua política, tão logo foi empossado no cargo de Presidente, causando espanto a muitos que lhe tinham absoluta confiança, mas, ainda assim, mantendo a seu favor ata percentagem de seu eleitorado.

Quando em meados de agosto, Jânio Quadros condecorou Ernesto Guevara, de Cuba, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, alastraram-se os clamores de protestos encabeçados por Carlos Lacerda que, valendo-se da televisão, acusou Jânio de um golpe ditatorial.

Na manhã do dia 25, sete meses após a posse, alegando a pressão de “forças ocultas” que lhe negavam as reformas exigidas para melhor governar, Jânio Quadros renunciou ao mandato.

GOVERNO RANIERI MAZZILLI (1961)

Com a renúncia de Jânio Quadros, estando ausente o vice-presidente João Goulart, assumiu o governo, pelo curto prazo de 02 meses, o presidente da Câmara, Dr. Pascoal Ranieri Mazzilli.

Nesse ínterim, pressionada pelos militares, a Câmara aprovou, a 02 de setembro, a “Emenda Parlamentarista”, que restringia os amplos poderes do presidente.

GOVERNO JOÃO GOULART 1961 - 1964

Retornando ao Brasil, tomou posse João Goulart, tendo como primeiro-ministro, Tancredo Neves, porém, a ameaça de desordens continuava a imperar, através da corrente esquerdista, inclusive os acordos amistosos entre o Ministro do Exterior, San Thiago Dantas e a Rússia, que buscava a infiltração no país, aliando-se ao sindicalismo, para o domínio total do poder político.

A 06 de janeiro de 1963, foi realizado o Plebiscito, restabelecendo-se o sistema presidencialista e, no findar deste mesmo ano, a pressão contra o sistema governamental de Goulart se acentuou. Nos jornais, rádio e televisão, criticavam-se os atos do presidente, responsabilizando-o pelo declínio vertiginoso da economia da nação, devido à galopante inflação e ao exagerado custo de vida. De outro lado, partidários de João Goulart, exigiam modificações radicais, como a reforma agrária, influenciando a tal ponto os trabalhadores rurais, que, em alguns Estados, ocorreram sérios distúrbios com a invasão de propriedades

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