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VIDA BELA

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Por:   •  5/7/2013  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  476 Visualizações

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01. NOME COMPLETO DO AUTOR DO FICHAMENTO:

02. OBRA EM FICHAMENTO: VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

03. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO:

"Aprofundar os conhecimentos sobre o sistema carcerário brasileiro, produzindo ficha resumo/analítica de obra científica."

04. RESUMO DO LIVRO:

04.01. "(...) procuro mostrar que a perda da liberdade e a restrição do espaço físico não conduzem à barbárie, ao contrário do que muitos pensam. Em cativeiro os homens (...) criam novas regras de comportamento, com o objetivo de manter a integridade do grupo. Esse processo adaptativo é regido por um código penal não escrito, como na tradição anglo saxônica, cujas leis são aplicadas com extremo rigor." (p. 10)

04.02. "Há muitos anos a direção da casa perdeu o direito de posse nos pavilhões maiores (...). Nesses, cada xadrez tem dono e valor de mercado." (p. 36)

04.03. "– Ó a situação do pis, doutor, ter que pagar para morar na cadeia." (p. 37)

04.04. "A comida servida pela Casa é triste. Depois de alguns dias, não há cristão que consiga digeri-la (...) Riquíssima em amido e gordura, a dieta, entretanto, engorda." (p. 41)

04.05. "As galerias são lavadas todo final de tarde pelos faxinas (...). Tudo é limpo, ninguém ousa jogar lixo nas áreas internas. É raro ver um xadrez sujo (...)." (p. 41)

04.06. "(...) os "ratos de xadrez" como são rotulados apanham de pau e faca. Chegam na enfermaria (...) o corpo marcado de vergões e facadas superficiais especialmente na região glútea, castigo imposto quando se decide desmoralizar o contraventor. Desta forma os ladrões tornam explícito que seu código penal é implacável quando as vítimas são eles próprios." (p. 43)

04.07. "O corre-corre sossega lá pelas nove, estranha hora de servir, ou "pagar" o almoço. (...) A presença na galeria neste momento delicado é interpretado como atentado à higiene alimentar e punida com severidade." (p. 45)

04.08. "Ao redor de duas, três da tarde, já é servida a janta, obedecendo ao mesmo ritual das faxinas, carrinhos, galerias vazias e respeito obsessivo pela higiene." (p. 48)

04.09. "É preciso saber proceder: jamais cobiçar a mulher do próximo e manter impecável a ordem geral. Não há falta considerada pequena, qualquer deslize é gravíssimo." (p. 63)

04.10. "Muitos traziam nos braços o estigma da dependência. Trajetos venosos esclerosados e cicatrizes de abscessos bacterianos. Além dos usuários ocasionais, havia os chamados "baqueiros", subjugados pelo vício, assustados nas galerias, olhando para trás, para os lados e até para o teto como se algo fosse lhes cair sobre a cabeça, vítimas do delírio persecutório que inferniza o usuário crônico de cocaína."(p. 66)

04.11. "A situação era grave. Havia uma epidemia de cocaína injetável no presídio, reflexo da que se disseminava na periferia de São Paulo e de outras cidades brasileiras." (p. 67)

04.12. "(...) Fui

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