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A Historial de Santa Verónica

Por:   •  28/8/2019  •  Bibliografia  •  1.365 Palavras (6 Páginas)  •  450 Visualizações

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Historial de Santa Verónica

Origens

O nome “Verónica” tem origem latina e deriva de uma expressão: “vera ícone”, que significa imagem verdadeira. O nome é referência à imagem do rosto de Cristo que ficou impresso no véu com o qual Santa Verónica teria enxugado o rosto do Mestre todo ensanguentado. Tradições cristãs antiquíssimas a colocam entre as mulheres de Jerusalém às quais Jesus dirigiu um lamento quando caminhava para o Calvário (Lc 23, 27-31). Para alguns estudiosos, Verónica pode ter sido a mulher que sofrera 12 anos de uma hemorragia e que fora curada por Jesus (Lc 8, 41-48).

Sexta estação da via-sacra

Desde os primórdios do cristianismo a Igreja acolheu a Tradição (com “T” maiúsculo) sobre Santa Verónica. Tanto, que o episódio do enxugamento da Sagrada Face de Jesus, realizado por ela, passou a ser a Sexta Estação da Via-sacra, que é rezada pelos cristãos há séculos. É a Tradição Oral incorporada à vida da igreja e dos fiéis.

A Sagrada Face de Jesus

Segundo a Tradição e vários testemunhos históricos, Santa Verónica teria levado o véu com a Sagrada Face de Jesus para a Europa. Ele foi encontrado no ano 525 na cidade de Edessa. De alguma maneira, mais tarde, ele chegou a Roma e, alguns séculos mais tarde, ficava exposto na Basílica de São Pedro para veneração dos fiéis. Século depois, foi levado para a Igreja do “Volto Santo” ou seja, da Sagrada face, na cidade de Manoppello, que fica a 190 km de Roma, onde, até hoje, é venerada pelos fiéis.

Visões reveladoras sobre Santa Verônica

A irmã Maria de São Pedro, da Ordem das Carmelitas, teve visões de Santa Verónica por volta de 1844, na cidade de Tours, França.  Ela viu Santa Verónica limpando a Face de Cristo a caminho da crucificação. Foi revelado a ela que todo o sangue, sujeira, escarros e hematomas na Face de Cristo representam os pecados da humanidade, as blasfêmias dirigidas a Nosso Senhor e o ódio contra o amor.

De Acordo com as visões da beata “Anna Catharina Emmerich” o nome verdadeiro de Santa Verónica era Seráfia, após seu ato de Piedade e amor no caminho do Calvário de Nosso Senhor, ela então passou a ser conhecida como Verónica, que vem da expressão “Vera icon” o que significa verdadeira imagem.

Santa Verónica, era casada com Siraque, que era membro do conselho do templo e por muitas vezes este censurou Verónica por causa de ela acreditar em Jesus.

No caminho em que Jesus Cristo foi levado até diante do sinédrio, aviam pessoas Malvadas, que de acordo com Ana Catarina Emmerich diziam “agora Lazaro e a irmã vão ver com quem travaram a amizade, Joana Thusa Suzana, Maria mãe de João Marcos e Salomé arrepender-se-ão do procedimento que tiveram. Como deve agora Seráquia (Verônica) se humilhar diante do marido Siraque que tantas vezes a tem censurado por causa das relações com o Galileu?” 

No caminho para o Calvário de Nosso Senhor A Beata Anna Catharina Emmerich nos conta como foi:

“…Havia cerca de 200 passos que Simão ajudava Jesus a carregar a cruz quando uma mulher de figura alta e imponente segurando uma menina pela mão saiu de uma casa bonita ao lado esquerdo da rua, que tinha um átrio cercado de muros e um belo gradim brilhante onde se penetrava por um terraço com escadaria, ela correu com a menina ao encontro do cortejo. Era Seráfia, mulher de Siraque, membro do conselho do templo a qual pela boa acção praticada neste dia recebeu o nome de Verónica, de “Vera icon” (verdadeira imagem).

Seráfia tinha preparado em casa um delicioso vinho aromático com o piedoso desejo de oferecê-lo como um refresco a Jesus no caminho doloroso para o suplício. Já tinha ido uma vez ao encontro do septo em expectativa dolorosa, vinha velada segurando pela mão uma mocinha que adoptará. Ia a passar ao lado do septo quando Jesus se encontrou com a Santíssima virgem, mas com o tumulto não achou ocasião de aproximar-se e voltou as pressas para casa para lá esperar o senhor.

Saiu pois velada de casa para Rua. Um pano prendia-lhe do ombro, a menina que podia ter nove anos estava ali ao lado ocultando sobre o manto o cântaro com vinho quando secto se aproximou. Os que precediam tentavam retê-la, mas ela estava fora de si de amor e compaixão, com a menina que lhe segurava pegando lhe o vestido atravessou a gentalha que ia dos lados e por entre os soldados e carrascos avançou para a frente de Jesus e caindo lhe de joelhos levantou para ele o plano estendido de um lado suplicando “permite me enxugar o rosto de meu senhor”. Jesus tomou o pano com a mão esquerda e apertou com a palma da mão de encontro ao rosto ensanguentado movendo depois a mão esquerda com o pano para junto da mão direita que segurava a cruz. Apertou entre as duas mãos  e instituiu-lho agradecendo.

Ela beijou escondendo sobre o coração debaixo do manto e levantou-se então a menina que  ofereceu timidamente o canteiro com vinho, mas os soldados e carrascos praguejando impediram-na de confortar Jesus. A Audácia e rapidez desta acção provocou um ajuntamento curioso do povo e causou assim uma pausa de 2 minutos apenas na marcha, o que permitiu a Seráfia oferecer o sudário a Jesus.

Os fariseus a cavalo e os carrascos irritaram-se com essa demora e mais ainda com a veneração pública manifestada ao Senhor e começaram a maltrata-lo e empurrá-lo. Verónica porem, fugiu com a menina para dentro de casa, apenas entraram nos aposentos e estendeu o sudário sobre a mesa, e caiu por terra desmaiada, a menina com cântaro de vinho ajoelhou-se ao lado chorando. Assim as encontrou um amigo da casa que ia a entrada para visitar e a viu como morta sem sentidos ao lado do Sudário estendido no qual o rosto ensanguentado do senhor estava impresso de um modo maravilhosamente distinto mas também horrível. Muito assustado, fê-la voltar a si e mostrou-a o rosto do Senhor. Cheia de dor mas também de consolação, Seráfia, ajoelhou-se diante do Sudário exclamando “agora vou abandonar tudo, o senhor deu-me uma lembrança”. Esse Sudário era de lã fina cerca de 3 vezes mais longo do que largo, costumava se usar em volta do pescoço, às vezes usavam ainda outro em torno dos ombros. Era uso ir ao encontro de pessoas aflitas cansadas tristes ou doentes e enxugar o rosto, era sinal de luto e compaixão. Nas regiões quentes também usavam dá-lo de presente. Verónica guardava esse sudário sempre a cabeceira da cama. Depois de sua morte, veio a ter por intermédio das santas mulheres, as mãos da Santíssima Mãe de Deus e dos Apóstolos e depois a igreja.

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