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A Sagrada Eucaristia

Por:   •  9/5/2018  •  Artigo  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  193 Visualizações

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A Sagrada Eucaristia

        

A Sagrada Eucaristia é um mistério que muitos cristãos ainda não reconhecem com profundidade, dessa forma, não se beneficiam plenamente de suas graças. Há dois mil anos Ele está no meio de nós, e muitos ainda não o reconhecem.

“A Igreja vive de Jesus eucarístico, por ele é nutrida; por ele é iluminada” (São João Paulo II).

A eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros e seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido na cruz a seu Pai, pelo seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre seu corpo, que é a Igreja.

O verbo divino se encarnou no seio de Maria e veio a nós em forma humana, par nos salvar; viveu entre nós, com um corpo, apenas trinta e três anos, mas agora está conosco, para sempre na Sagrada Hóstia.

Ele está entre nós, mas nós não o reconhecemos!

O Concílio Vaticano II afirmou que o sacrifício eucarístico é a fonte e o centro de toda a vida cristã e na Santíssima Eucaristia está contido todo tesouro espiritual da Igreja. Falando da Eucaristia, Santo Agostinho diz: “Sendo Deus onipotente, não pode dar mais, sendo sapientíssimo não soube dar mais, e sendo riquíssimo não teve mais o que doar.”

Jesus se esconde na hóstia para que os bons, mas também os maus, aproximem-se dele. Ele prefere se apresentar não aos nossos olhos, mas à alma. E aqui, quanto mais o amarmos, mais o veremos. Não vemos os dons e as graças que Jesus nos dá na eucaristia, e isto também tem uma razão. Se víssemos os seus dons nos apegaríamos a suas dádivas e nos enriqueceríamos do Doador. Ele quer que busquemos o Senhor dos dons mais do que os dons do Senhor. A Eucaristia é um verdadeiro céu escondido.

Eucaristia quer dizer vítima oferecida em sacrifício.

Na Eucaristia Jesus não roga mais ao Pai com palavras e gemidos, como no Horto da Oliveiras, mas sim pelo seu próprio aniquilamento e silêncio da Hóstia Ele santifica o mundo e as pessoas, de modo invisível, e sem sair do sacrário. Dali Ele governa o mundo e a Igreja. E ele nos convida a imitá-lo para salvar a humanidade.

O mundo e o demônio empregam todos os meios para impedir os fiéis a amar Jesus no Santíssimo Sacramento. Afastam dali as almas envolvendo-as nas ocupações, diversões e até em boas obras. Na fração do pão os primeiros cristãos encontravam a força para vencer as perseguições e os martírios, “Perseveravam na fração do Pão” (At 2, 42).

Todo o mistério de Jesus, da Encarnação ao Calvário está contido na Eucaristia. Só um Deus que é Amor é capaz de chegar a tal relacionamento e aniquilamento. A medida do amor autêntico é amar sem medidas. A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço do céu que se abre sobre a terra.

“A eucaristia, verdadeiro memorial do mistério pascal de Cristo, é capaz de manter viva em nós a memória de seu amor. Por isso ela é o segredo da vigilância da Igreja: diversamente, sem a eficácia desta lembrança contínua e dulcíssima e sem a força penetrante deste olhar do seu Esposo fixo sobre ela, seria muito fácil cair no esquecimento, insensibilidade e na infidelidade.” (Carta Apostólica Patres Ecclesiae III. São João Paulo II).

“Está exortação à vigilância torna as nossas liturgias eucarísticas abertas a vinda do Senhor na plenitude; à manifestação da Jerusalém celeste na Eucaristia; o cristão alimenta a esperança do encontro definitivo com o seu Senhor.”

Desde que Jesus instituiu a Eucaristia na Santa Ceia, a Igreja nunca cessou de celebrá-la, crendo firmemente na presença do Senhor na Hóstia Consagrada pelo sacerdote legitimamente ordenado pela Igreja. Nunca a Igreja duvidou da presença real do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor na Eucaristia. Se não houvesse a presença real de Jesus na Eucaristia, São Paulo não escreveria: “Eis por que todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine por si mesmo antes de comer este pão e beber deste cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe a própria condenação.” (1Cor 11, 27-29).

Jesus prometeu estar com sua Igreja “Até o fim do mundo” (Mt 28, 2e), e na última Ceia, prometeu que o Espirito Santo lhe ensinará toda a verdade, por essas promessas Ele nunca a deixou errar, especialmente quanto a Eucaristia. Para auxiliar a nossa franqueza Deus permitiu que muitos milagres eucarísticos acontecessem e aconteçam ainda hoje. Eles atestam a presença real de Jesus na Eucaristia com a comprovação da própria ciência.

Sem dúvidas a Eucaristia é o maior e mais belo milagre que o Senhor realizou e que fosse repetido a cada Missa para que Ele pudesse estar entre nós, a fim de nos curar e nos alimentar. Jesus é pão decido do céu, quem comer deste Pão viverá eternamente; e o pão que Eu lhes darei é a minha própria carne para a salvação do mundo[...] (João Cap. 6).

Erasmo de Rotherdam que escreveu sobre a reforma de Lutero, disse: “Jamais pude me persuadir de que Jesus a verdade e a bondade tenha permitido que por tantos séculos a sua esposa, a Igreja, tenha prestado adoração a um pedaço de pão em lugar de adorar a Jesus. Ele jamais enganaria a sua Igreja ou permitiria que ela caminhasse séculos no erro.”

A Igreja chama de transubstanciação a mudança de natureza do pão em Corpo de Cristo e do vinho em Seu Sangue. A essência do Cristo pode simultaneamente estar intrínseca em diversas hóstias consagradas e em vários lugares, pois Jesus não está presente na Eucaristia pela localização no espaço, mas pela presença no pão. O Corpo de Cristo não se parte nem se divide quando fragmenta-se a Sagrada Hóstia, quando o pão Sagrado é partido, divide-se apenas a quantidade do alimento e não a substância que é Jesus.

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