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A descrição paulina do corpo e doutrina sobre a pureza

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Por:   •  11/9/2013  •  Resenha  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  434 Visualizações

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A descrição paulina do corpo e doutrina sobre a pureza

01. setembro 2013 • Write a comment • Categories: João Paulo II, Teologia do Corpo • Tags: João Paulo II, teologia do corpo

Nesta catequese Sobre a Teologia do Corpo João Paulo II trás a descrição paulina do corpo e doutrina sobre a pureza, confira o resumo a baixo:

[...]

A “descrição” paulina do corpo humano corresponde à realidade que o constitui: é portanto uma descrição “realista”. No realismo de tal descrição é entretecido, ao mesmo tempo, um subtilíssimo fio de apreciação que lhe confere um valor profundamente evangélico, cristão.[...] Assim, pois, aquele fio de apreciação, considerando que se trata do homem como pessoa, é indispensável ao descrever o corpo humano. [...]. Esta é uma das tarefas e dos temas perenes de toda a cultura: da literatura, escultura, pintura e também da dança, das obras teatrais e por fim da cultura da vida quotidiana, particular ou social. Argumento que valeria a pena tratar em separado.

A descrição paulina da primeira Carta aos Corintios 12, 18-25 não tem certamente um significado “científico”: não apresenta um estudo biológico sobre o organismo humano ou sobre a “somática” humana; deste ponto de vista é uma simples descrição “pré-científica”, embora concisa, feita apenas com poucas frases. Tem todas as características do realismo comum e é, sem dúvida, suficientemente “realista”. Todavia, o que determina o seu carácter específico, o que de modo particular justifica a sua presença na Sagrada Escritura, é precisamente aquela apreciação entretecida na descrição e expressa no seu mesmo entrecho “narrativo-realista”. [...]

O Autor da primeira Carta aos Coríntios 12, 18-25 tem diante dos olhos o corpo humano em toda a sua verdade; por conseguinte, o corpo permeado antes de mais (se assim nos podemos exprimir) de toda a realidade da pessoa e da sua dignidade. Ele é, ao mesmo tempo, o corpo do homem “histórico”, varão e mulher, ou seja daquele homem que, depois do pecado, foi concebido, por assim dizer, dentro e da realidade do homem que tinha feito a experiência da inocência original. Nas expressões de Paulo sobre os “membros menos decorosos” do corpo humano, e também sobre os que “parecem mais fracos” ou os “que nos parecem menos honrosos”, julgamos encontrar o testemunho da mesma vergonha que os primeiros seres humanos, varão e mulher, experimentaram depois do pecado original. [...]

[...] Há no corpo humano os “membros menos decorosos” não em consequência da sua natureza “somática” (dado que uma descrição científica e fisiológica trata todos os membros e os órgãos do corpo humano de modo “neutro”, com a mesma objectividade), mas apenas, e exclusivamente, porque no homem mesmo existe aquela vergonha que faz sentir alguns membros do corpo como “menos decorosos” e leva a considerá-los tais. A mesma vergonha parece, igualmente, estar na base do que escreve o Apóstolo na primeira Carta aos Coríntios: “As partes do corpo que nos parecem menos honrosas é que nós rodeamos da maior consideração, e os nossos membros menos decorosos são tratados com a maior decência” (1 Cor 12, 23), Assim, pois, pode dizer-se

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