CONDUTAS DE ENFERMAGEM A PESSOA IDOSA PORTADORA DE DIABETES MELLITUS TIPO II, COLESTEROL E ACIDO URICO; ESTUDO DE CASO

CONDUTAS DE ENFERMAGEM A PESSOA IDOSA PORTADORA DE DIABETES MELLITUS TIPO II, COLESTEROL E ACIDO URICO; ESTUDO DE CASO:

                                                                                                 Ionara Silva Almeida

INTRODUÇÃO:

          Diabetes Mellitus é uma doença crônica causada pelo desordenado desequilíbrio da ação ou secreção de insulina, fazendo com que aumente o teor de glicose no sangue. Esta patologia pode causar alterações na resposta tecidual, acelera perda óssea, prejudica o processo de cicatrização devido as alterações que o organismo sofre (SOUZA, NICOLI, OLIVEIRA, et all;2016).

É um tema bastante relevante em países em desenvolvimento quando se trata de saúde, esta população é suscetível a ser acometida por esta doença, (DM) tipo1 e 2 consequentemente trazendo complicações cardiovasculares, microvasculares e macrovasculares, onde desfavorecem a qualidade de vida, saúde e bem-estar, gerando o aumento nas despesas e recursos em saúde e o índice de mortalidade. (ROSA, et all;2002). Desse modo, cabe salientar que a situação-problema gerada diante da existência de alguns fatores de risco presentes na vivência da paciente contribuiu para a progressão da doença. Tais como a hereditariedade, as alterações funcionais relacionada á idade, a falta de manutenção do estilo de vida saudável, nível de instrução e valores culturais, identificadas por meio da obesidade, hábitos alimentares inadequados e diminuição do exercício físico regular. Sendo notados então, prejuízos na capacidade funcional, na autonomia e no conforto da pessoa idosa, contribuindo também para incidência de agravos da doença. (OLIVEIRA et al., 2016)

A doença cardiovascular vem crescendo um aumento significativo devido o envelhecimento populacional, onde no Brasil é a principal causa de morte, decorrente de falta de atividade física, dieta alimentar inadequada. (MACEDO,E’;2017). Diminuir a quantidade de lipoproteína baixa diminui o risco de adquirir doença cardiovascular. (CESENA, BITTENCOURT et all; 2017).        

Vale ressaltar a importância dos profissionais de saúde e a necessidade de acolher esses pacientes dando maior assistência, relatando suas alterações no seu modo de vida tanto psicológico, físico e social, assegurando um trabalho bem humanizado. (BRASIL apud OLIVEIRA et al., 2016).

METODO:

Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem qualitativa referente ao estudo de caso, obtenção de maior esclarecimento a respeito da situação do paciente no seu domicilio. Este método deve ser adotado CONDUTAS DE ENFERMAGEM A PESSOA IDOSA PORTADORA DE DIABETES MELLITUS TIPO II, COLESTEROL E ACIDO URICO; o estudo de caso contribui para compreendermos melhor os fenômenos individuais, os processos organizacionais e políticos da sociedade, é uma estratégia de pesquisa que compreende um método que abrange coletas e análise de dados. Foi utilizado a observação sistemática por meio de questionário estruturado, utilização da escala de lawton, análise documental, anamnese e exame físico. Cabe salientar que para realização do estudo foram cumpridas todas as especificações éticas contempladas nas diretrizes e normas regulamentadoras envolvendo seres humanos da resolução 466/12, do Conselho Nacional de e Saúde, sendo esclarecido sobre procedimentos adotados durante o estudo, abordando possíveis riscos e benefícios. As informações foram coletadas durante estagio supervisionado na rede básica. Em que por meio da anamnese (entrevista) foram coletados dados objetivos e subjetivos a respeito da vivência e situação domiciliar da paciente, envolvendo fatores sociais, psicológicos, ambiental e de saúde vinculados à situação estudada. Levamos em consideração, a ocupação, o estilo de vida, a moradia, sendo averiguado a respeito de alterações através de anamnese, exame físico e sinais vitais. Os dados coletados foram armazenados no programa de computador Excel analisados qualitativamente e apresentados em forma de tabela e quadro. Sendo realizada também uma revisão bibliográfica de artigos publicados, no qual foram utilizados SciELO, e GOOGLE ACADEMICO.

 Paciente FSSB, 68anos, do lar, separada, católica portadora de HAS, colesterol e ácido úrico elevado, mora com filha, neta e genro, deambula sem auxílio, realiza suas atividades de vida diária. Medicações que toma para controle de HAS, lart H(50+12,5)mg, colesterol (sinvastatina )20mg.  Anamnese: Sua nutrição é basicamente de 3 em 3 horas, ingere bastante quantidade de líquidos alimenta-se de carne/ovos (semanalmente, raramente), arroz/feijão (diariamente, semanalmente), frutas/verduras (diariamente, semanalmente), massas/doces (raramente), tipo de liquido ingerido: refrigerante (raramente), água/suco (diariamente) não faz um controle da ingesta de líquidos que bebi, leite (diariamente) apenas leite desnatado, café/suco (semanalmente, raramente), não sente nenhum problema para se alimentar-se e tem um bom apetite. Sono e repouso preservados, relata ter energia suficiente para realizar atividades e não pratica nenhuma atividade física. Sente uma certa dificuldade para enxergar (perto), sente dificuldade para aprender coisas novas (celular), se sente uma pessoa feliz e saudável e gostaria de ser menos medrosa. Apresenta algum tipo de reação alérgica (camarão) e quando toma suco de maracujá sente que sua PA eleva e apresenta sensação de desconforto na coluna. Em vista que suas necessidades fisiológicas paciente relata ter dificuldades para evacuar pois não faz todos os dias, relata urinar várias vezes ao dia. Nunca fez nenhum tratamento para IST´s. Paciente relata ter medo de tomar medicamentos para se auto-medicar.

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