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Debater Ou Não Religião

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Por:   •  9/10/2013  •  1.561 Palavras (7 Páginas)  •  248 Visualizações

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Muitas, muitas pessoas mesmo, me questionam por que eu falo tanto de religião, bíblia, deus, sendo eu um ateu! Eu poderia simplesmente ligar o "foda-se" e dizer que a vida (ou o face) é minha (ou meu) e eu falo do que eu quiser; mas quem convive comigo sabe que essa não é minha postura, ser mal-educado (afinal de contas esse hífen ainda existe aí?! rsrs), então falemos um pouco à respeito...

Em primeiro lugar, vamos definir um ateu, aliás, vou definir essa linha de pensamento na MINHA OPINIÃO, não vou representar todos os ateus aqui:

Eu não acredito em nenhum deus, nem em espírito, nem santo, anjo, fadas, capeta, macumba, simpatia, superstição, mal-olhado, espinhela caída, previsão do futuro, cartomante, mágica, horóscopo... Existe uma palavra que resume bem todos estes conceitos: SOBRENATURAL. Eu não acredito em nada sobrenatural!

Porém, o meu "não acreditar" teve o caminho e posturas inversas ao "crer religioso", eu era católico, tudo como manda o figurino, batizado, fiz catequese, crisma, recebia hóstia, confessava os pecados e ia a missa todos domingos, ah, e acreditava em tudo que citei acima! rsrsrs Porém, em um dado momento da minha juventude comecei a questionar, a princípio coisas básicas, e diante da falta de coerência nas respostas, ou até mesmo na falta de respostas, os questionamentos foram se tornando mais volumosos e consistentes.

Quando eu digo que teve o caminho inverso não é só pelo fato de que eu acreditava e hoje não acredito mais, mas também, pelo fato de que ainda hoje, revejo constantemente minhas crenças (ou saberes, quem lê sobre ciência sabe do que estou falando). E não descarto absolutamente nenhuma possibilidade, porém, não aceito uma sequer que não seja minimamente coerente ou evidenciada.

O que quero dizer com tudo isto? Quero dizer que eu não discarto a possibilidade de que deus exista, e exatamente por ter tantos amigos queridos, que falam tanto, vivem em função de, agradecem à ele, vivem por e para ele, eu sempre lhes dou uma chance de me demonstrar suas verdades e reanaliso se faz ou não sentido. Eu adoraria que deus existisse (o do NT, por favor!! rsrsrs), como eu gostaria de ter um ser todo poderoso, que soubesse exatamente o que eu sou e faço, e que eu pudesse pedir ajuda nos momentos difíceis, como eu adoraria poder rever meus entes queridos que já se foram, como eu gostaria de poder interceder por amigos em situações que estão acima de minhas possibilidades (orações), infelizmente, minhas vontades não se tornam necessariamente realidades, caso contrário eu já teria ganhado na mega sena mais de uma vez. E é aí que escuto por vezes uma pergunta que denota exatamente a "vontade de crer" em deus: "Você prefere acreditar que morreu acabou?" Não! Eu não prefiro, porém, eu não acredito no que gosto, eu acredito no que prova-se verdade, e não me privo de conhecer verdades alheias, muito pelo contrário, faço isso o tempo todo, e todas as vezes que fazemos a pergunta de um milhão de dólares, o diálogo é aproximadamente o seguinte:

-Para você, qual a maior prova da existência de deus?

-"Nós, a vida, a beleza da natureza, tudo isso tem que ter um criador!"

Não vou negar que este pensamento é tentador, explicaria muito! Explicaria se ele fosse realmente uma explicação (com o perdão da redundância necessária), ao contrário disto ele é apenas uma dedução, que diga-se de passagem não favorece de forma nenhuma o deus judaico cristão em detrimento de Alá, Hórus, Caos, Cronos, Zeus, Íris, Júpiter, Thor, Oxalá, Mawu, Brama, Mitra, Krishna, Ah Puch, Acolmiztli, Kuka Mama, Tupã, Tulkas e Gamab; isto para citar apenas um deus de cada uma das principais crenças. Ou seja, todos os povos, em suas épocas e regiões, chegaram a conclusão de seus deuses exatamente com este pensamento (ou não tão exatamente, sei lá...)! O que exatamente favorece o seu deus? A bíblia? Não se engane, cada deus tem seu livro, não vou citar todos, mas os mais conhecidos são Bhagavad-gita, Tora, Alcorão e Bíblia.

E a coisa piora quando entramos nos detalhes, ou seja, saímos do mundo abstrato para o registro documental, popular, Bíblia. Se eu fosse relatar todos os debates mais importantes aqui, sem sombra de dúvidas, daria um livro, mas vou me ater apenas aos mais significativos, de forma resumida:

O Famoso "Livre Arbítrio"! Vamos aos detalhes técnicos, segundo as definições mais aceitas e falando das origens:

Deus criou Adão e Eva, aliás, deus criou tudo, essa definição é inegável (segundo a crença cristã), logo, deus criou a maneira de pensar de Adão e Eva, criou também a arvore com o fruto proibido e a serpente para tentar eva; sendo deus sabedor e criador de tudo, ele saberia que eva aceitaria a tentação da cobra. Ou seja, ele foi o responsável pelo surgimento do pecado, e o livre arbítrio é apenas uma divagação, ele não existe de fato, é um argumento infundado e incoerente essencialmente. E isso piora exponencialmente, pois se não houvesse o pecado original, o mundo seria um eterno jardim do éden perfeito. Adiantando alguns milhares de anos, para resolver este problema que ele mesmo criou, deus envia a si próprio encarnado em jesus para nos salvar, do pecado que ele próprio criou, para tal, jesus morre de forma brutal e impactante, não antes de fazer uma série de coisas que são contra as leis da natureza que ele próprio criou para reger o universo. Dentre as peripécias divinas na tentativa de provar sua existência aos mortais temos: Cobras falantes, jumentas falantes, paralisação do sol, nascimento sem sexo, ressurreição, pessoas de 900 anos, pessoas gigantes, pessoas vivendo dentro de baleias, todas espécies

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