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JUDICIAL OU DESCONHECIDO?

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Por:   •  10/1/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.832 Palavras (12 Páginas)  •  216 Visualizações

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PRUDENTE OU INSENSATO?

Texto Básico: Mateus 7.24-27

Para ler e meditar durante a semana

D – Sl 1 – O homem bem-aventurado;

S – 1Pe – 2.1-10 – Edificados em Cristo;

T – Tg 1.19-27 – A prática da Palavra de Deus;

Q – 1Tm 3.14-17 – A Bíblia é a Palavra de Deus;

Q – Mt 24.32-44 – Exortação à vigilância;

S – Mt 25.31-46 – O grande julgamento;

S – Mt 24.45-51 – O servo prudente e o servo infiel.

INTRODUÇÃO

No Brasil, cresce cada vez mais aqueles que se dizem cristãos evangélicos. Mais e mais, vemos profissões de fé se realizarem, supostas conversões ocorrerem, até mesmo dentre artistas e pessoas públicas. No entanto, apesar do crescente número de pessoas que afirmam ser crentes no Senhor Jesus, notamos que pouca coisa tem mudado em nossa sociedade.

Isso deve nos fazer pensar. Basta professar a fé em Cristo Jesus? Ser um frequentador de culto evangélico, ouvir de Cristo e de sua Palavra? Isso resolve, faz alguma diferença? O que está faltando?

Jesus, ao final do Sermão do Monte, adverte seus ouvintes quanto a uma fé nominal. Para Jesus, não basta apenas professar a fé nele, ouvir suas palavras. É preciso, acima de tudo, que seus ouvintes sejam praticantes de sua Palavra, para que tenham sucesso na vida cristã. O cristão genuíno tem sua vida edificada sobre a prática da Palavra de Deus. O cristão nominal, porém, ignora isso e consequentemente arruinará sua vida.

I. UMA PARÁBOLA SOBRE CONSTRUTORES

O Senhor Jesus, por diversas vezes, ao apresentar seus ensinamentos, fez uso de parábolas. Algumas vezes seu objetivo foi manter escondidas as verdades que, em particular, pretendia transmitir apenas a seus discípulos (Mt 13.10-16). Outras vezes, a parábola foi direcionada a todos os seus ouvintes, com o fim de elucidar e tornar práticos seus ensinamentos; como foi o caso da parábola dos construtores. As parábolas são ilustrações tiradas de situações do cotidiano dos ouvintes.

1. Que expressões de Mateus 13.10-16 demonstram que Jesus, naquele momento, desejava revelar a verdade somente a seus discípulos?

Ao final do Sermão do Monte, Jesus comparou seus ouvintes a dois tipos de construtores. Não há um terceiro tipo ou um intermediário. Assim, não há um terceiro tipo de ouvintes. Eles são prudentes ou insensatos. Ou são ouvintes que praticam suas palavras ou ouvintes negligentes, que ouvem e não praticam. Jesus está sempre dividindo seus ouvintes em duas classes. Nesse sermão, ele fez isso algumas vezes. Por exemplo, em 7.13-14, ele fala das duas portas, a estreita e a larga. Há os que entram por uma e os que entram por outra. Em 7.17-18, o Senhor fala da árvore boa, que dá bom fruto, e da árvore má, que dá fruto ruim. Assim ocorre em outras passagens (Mt 10.39; 13.12-16,19-30,36-43,47-50).

2. Como os textos de Mateus 10.39; 13.12-16,19-23, 24-30,36-43 e 47-50 apresentam as duas classes de ouvintes?

Jesus conclui seu sermão com a parábola dos construtores, demonstrando a importância e gravidade de seus ensinamentos. Ele não está brincando. Seus ouvintes precisavam saber da seriedade do que ensinava. Se colocassem em prática seus ensinamentos, seriam bem-sucedidos. Caso contrário, sofreriam as consequências de negligenciar seus ensinamentos. Primariamente, essas palavras se aplicam ao Sermão do Monte, mas não somente a ele. De maneira ampla, elas se aplicam a toda Palavra de Deus, contida nas Escrituras. Desse modo, nenhum ensinamento bíblico pode ser negligenciado.

Para Jesus, viver é como construir ou edificar casas. Aquilo que fazemos, falamos, pensamos, planejamos, executamos e cada obra que realizamos é, por assim dizer, um tijolo que assentamos em nossa construção. Cada um deve considerar a maneira como edifica sua vida, pois, o sucesso na vida cristã dependerá do modo como ela é edificada. Tudo o que fazemos encontra-se em conformidade ou em oposição ao ensino de Cristo. Percebemos então que somos responsáveis pelas nossas ações, sendo que cada uma delas será provada.

II. SEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONSTRUTORES

Embora fique demonstrado que os dois construtores se distinguem basicamente na escolha do solo em que alicerçam suas casas, no entanto, há algumas semelhanças entre eles.

A. Semelhança no tipo de casa que constroem

Na época de Jesus, as casas eram bastante frágeis, devido ao tipo de material utilizado. As paredes eram facilmente atravessadas por ladrões (Mt 6.19). O teto, geralmente feito de barro e palha, podia facilmente ser aberto. Os quatro amigos do paralítico abriram um buraco no teto da casa onde Jesus estava, para que o homem tivesse a chance de ser curado (Mc 2.4). Portanto, no caso dos dois construtores, suas casas eram semelhantes na maneira como foram construídas. A técnica para a construção foi a mesma, bem como o material utilizado. Jesus não destaca a diferença entre o tipo de material ou a arquitetura. Não são nessas coisas que os dois construtores se diferenciam, sendo um chamado prudente, e o outro, insensato.

B. Semelhança quanto ao local escolhido para a construção

Aí também não há diferenças entre eles, pois ambos constroem próximo ao leito seco de um rio. Enquanto a estação das chuvas não vem, ambas as casas permanecem sem sofrer risco algum. As coisas mudam quando chegam as chuvas, quando aquele leito de rio seco se transforma em um rio com fortes correntezas. Só então, a diferença entre os dois construtores é colocada em relevo.

C. Semelhança quanto às circunstâncias enfrentadas

Ambas as construções estarão sujeitas às mesmas circunstâncias climáticas. Em certas áreas da Palestina, as tempestades não são frequentes, no entanto, elas podem vir repentinamente e transformar drasticamente a paisagem. Ambas as casas sofrerão com as tempestades. Os ventos baterão com força contra suas paredes. A chuva fará com que os rios transbordem e coloquem em perigo a ambas. Não há diferença entre esses dois construtores, quanto

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