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O Cristianismo Ortodoxo

Por:   •  27/5/2016  •  Seminário  •  1.098 Palavras (5 Páginas)  •  325 Visualizações

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Cristianismo Ortodoxo

Nome e etimologia: A considerada Ortodoxia que remete a verdadeira doutrina, é vista neste caso, como a verdadeira doutrina de Cristo. Ortodoxia é uma palavra grega que significa, à letra, glória (doxa) reta, direita, justa, verdadeira (orto), de forma literal tem o significado de: "igreja da opinião correta" ou "igreja da glória verdadeira". A Ortodoxia à Igreja que se manteve fiel à Verdade, transmitida pela Tradição, desde os Apóstolos até nossos dias. Igreja Ortodoxa é a Igreja de Cristo, a que permaneceu sempre una e indivisa, fiel à verdade da doutrina Cristã. Portanto, a Igreja Ortodoxa é uma igreja cristã, considerada, com uma doutrina semelhante à da Igreja Católica, mas como o termo mesmo diz, possui uma doutrina mais reta, mais rígida.

Fundador e breve histórico: A Igreja cristã existe há aproximadamente dois mil anos. A Igreja Católica Apostólica Ortodoxa ou Igreja Cristã Ortodoxa, enxerga-se como a verdadeira Igreja instituída por Jesus Cristo. Apesar disso, sua doutrina é parecida com a da Igreja Católica, valorizando costumes como o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos, o respeito a ícones e preservação dos sete sacramentos. Durante o século XI ocorreu a separação entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa. Devido a isto, os cristãos ortodoxos não reconhecem o Papa como autoridade e renegam alguns dogmas mais atuais como o da infalibilidade do Papa e o da Imaculada Conceição, além de não considerarem a validade dos sacramentos feitos por confissões cristãs que não sejam ortodoxas. Em 1054 houve a chamada de Grande Cisma, que fez a separação entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e terras eslavas, Anatólia, Síria, Egito, entre outros). Esta divisão ocorreu devido a vários acontecimentos históricos. Entres estes fatores, está a transferência da residência papal para a Constantinopla no ano de 330 d.C. Assim, o Bispo romano acaba por perder influência para o Bispo de Constantinopla nas igrejas do oriente. A divisão foi agravada com o início de um distanciamento entre Roma e os outros patriarcados. Após a separação do Império Romano (395) e o fracasso de Justiniano na reunificação, Ocidente e Oriente tornaram-se dois impérios diferentes.

Visão de Deus: Na Ortodoxia, Deus é considerado o Pai, o "Arche" ou "principium" (começo), a "fonte" ou "origem", tanto da parte do Filho e do Espírito Santo. Desse modo, a fé Ortodoxa não se importa com as “especulações religiosas” e as consideram puramente humanas, e nem vistas como "provas" da existência de Deus, e não há a procura humana pelo Divino. Ou seja, a origem da Fé Cristã Ortodoxa é vista como a própria Revelação de Deus.

A Prece da Igreja proclama que: "Deus é o Senhor e ele se revelou para nós." Uma vez que, o Deus é considerado um ser íntimo e permanece sempre desconhecido e inacessível, Deus manifestou-se a Si próprio para nós; e a Igreja o tem reconhecido como Pai, Filho e Espírito Santo (Há apenas um Único Deus no qual há três Pessoas distintas. Jesus Cristo é o único chefe da Igreja, sem outros representantes.

Doutrina: A Doutrina Cristã Ortodoxa tem como propósito levar ao conhecimento dos fiéis, o caminho que deve trilhar, para bem servir a Deus e conseguir a salvação da alma. E para conseguir a salvação eterna e bem seguir a Deus, prega que: Deve–se conhecer o Deus verdadeiro; Possuir a fé inabalável nele; Viver de acordo com a, fé, e fazendo sempre o bem.

Para os cristãos ortodoxos a fé em Deus é essencial para a salvação uma vez que, nas Sagradas Escrituras estão presentes que: "Sem a fé é impossível agradar a Deus" (Hebr. 11:6), e também: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (S. Marcos. 16:16).

Portanto, o ascetismo organizado é considerado a base da força vital que impulsiona a crença ortodoxa, uma vez que, para os ortodoxos a Igreja doutrina sobre a Fé Cristã através do “credo”, que é a profissão de Fé.

Templos e Celebrações: A Igreja possui forma, decoração e ornamentos não só submetidos a uma tradição como também tem um significado próprio. Depois de passar pelo nartex, chega à nave. Ergue a cabeça, e ali está o Cristo Pantokrator, no alto da cúpula central. Ao redor das colunas que sustentam a cúpula estão os profetas, os apóstolos, os confessores semelhantes aos anjos, e nas abóbadas em torno da cúpula se encontram os querubins e serafins, os quatro evangelistas e algumas cenas da vida de Cristo: geralmente, as doze festas recordadas no calendário

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