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O Inferno Existe ?

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Por:   •  22/6/2014  •  1.854 Palavras (8 Páginas)  •  165 Visualizações

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Introdução

Através deste trabalho, venho apresentar alguns argumentos que tentam demonstrar que o inferno não passa de uma superstição, uma interpretação equivocada, uma tendência natural, uma utopia ou até mesmo uma epopéia gnóstica. E mediante a estas idéias, fazer a contra posição do que a Bíblia nos afirma a respeito da existência ou não do inferno.

Primeiro, em nítido contraste com os tempos antigos, nossa época parece ser incapaz de conciliar o amor e a compaixão de Deus com a Sua justiça e Seu julgamento. Quando lemos a Bíblia, vemos apenas um Deus de ira absoluta e fúria avassaladora no Antigo Testamento e um Deus de perdão puro e tolerância ilimitada no Novo Testamento.

Somos aparentemente incapazes de imaginar que Deus possa demonstrar um amor austero, ou que Sua Misericórdia possa ser inseparável de Sua Santidade.

Mc 16.16 ‘Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado’.

O mesmo Jesus que nos conduz aos céus, através de seu ato de amor na Cruz do calvário, um dia irá nos julgar a todos.

At 17.31 ‘porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos’.

Sê haverá um julgamento, significa que sofreremos sansões, conforme o nosso proceder. Sendo recompensados por observarmos os ensinamentos de Cristo, ou condenados caso ignorarmos estes ensinamentos.

Recompensa:

Jo 14.1 ‘Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim’.

Jo 14.2 ‘Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar’.

Jo 14.3 ‘E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também’.

Condenação:

Mt 10.28 ‘Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo’.

Segundo, reduzimos o inferno a uma superstição primitiva que nenhum homem moderno instruído poderia levar a sério. Conseguimos oferecer a nós mesmos o que os lógicos chamam de falsa dicotomia: devemos ora aceitar literalmente as imagens exuberantes (e antibíblicas) de demônios com calças vermelhas e tridentes ora rejeitar por completo a existência de demônios.

‘O cerne do Cristianismo é um mito que também é um fato. O velho mito do Deus que morre, sem deixar de ser mito, desce do céu lendário e imaginário para a terra da história [...] Passamos de um Balder ou de um Osíris, que morrem ninguém sabe onde nem quando, para uma Pessoa histórica crucificada (está tudo em ordem) sob o governo de Pôncio Pilatos’.

Jesus o Cristo, não foi e nem é uma fábula, e sim um fato coberto de relatos históricos, cercado por testemunhas oculares de sua existência. Assim como também o inferno é um fato.

Mt 5.29 ‘Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno’.

Terceiro, de acordo com a interpretação romântica e equivocada de Paraíso Perdido, de John Milton, pensamos que, se o diabo existe, ele deve ser um herói trágico ou um rebelde nobre. O modernismo é, em grande parte, fruto da revolução Francesa, e nós somos, portanto, muito propensos a simpatizar com, e não rejeitar, um ser angélico que se recusou a obedecer a seu Criador ‘’opressivo’’ e que deixou seu lar celestial a fim de ‘’empreender’’ seu próprio reino separado.

Mt 25.41 ‘Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos’.

Quarto, por influência de Sigmund Freud, nossa tendência natural é rejeitar o inferno (e o céu) como formas de realização de desejos. O inferno expressaria o desejo para os nossos inimigos, e o céu, os desejos para nós mesmos e nossos amigos.

Mt 13.41 ‘ Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade

Mt 13.42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.

Mt 13.43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça’.

Quinto, por influência de Karl Marx, cuja utopia nós absorvemos, mesmo se repudiarmos seu socialismo, nossa tendência natural é rejeitar o inferno (e o céu) como impedimentos à construção da utopia.

Ao oferecer uma promessa de ‘’fantasia’’ sobrenatural, seja para nossos inimigos ou amigos, o inferno e o céu tiram nosso foco do mundo fazem com que a ordem utópica do modernismo seja gradualmente interrompida.

Lc 16.19 ‘ Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.

Lc 16.20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;

Lc 16.21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.

Lc 16.22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.

Lc 16.23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.

Lc 16.24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Lc 16.25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.

Lc 16.26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de

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