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O Ministério do Apóstolo

Por:   •  6/6/2016  •  Seminário  •  6.863 Palavras (28 Páginas)  •  227 Visualizações

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Por Pr. Aparício Gomes

Efésios 4

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO

LEITURA: EFÉSIOS 4.11-14 e ICORÍNTIOS 12.28 - ROMANOS 12.3-8,11

Nota:

Esta obra pode conter erros de impressão, lógica ou conteúdo, em partes, por causa da exata falibilidade de um escritor muito humano. Contudo uma tentativa fidedigna e honesta foi feita no sentido de tratar corretamente a Palavra de Deus, da maneira mais exata possível, pautada unicamente nas orientações bíblicas, não baseado-se em costumes denominacionais ou religiosos, criados pelos homens no decorrer dos séculos.

 - Esta obra não vai expor, exaustivamente, todos os possíveis pontos de vista.

É importante ressaltar que a Igreja de Cristo não está estabelecida em critérios humanos ou ainda cadeia hierárquica de forma sistemática, cargos como forma de premiar ou recompensar alguém por mérito, ou ser “bom”, mas ela é, na verdade, um ORGANISMO VIVO, onde cada um tem sua funcionalidade, de acordo com o chamado específico e assim deve funcionar para a edificação dos santos, salvação dos gentios e a glorificação do Nome de Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Introdução:

ONDE ESTÃO OS CINCO MINISTÉRIOS DENTRO DA IGREJA? 

Na igreja de hoje, espalhada pelas muitas congregações, ou denominações consegue-se perceber a existência das cinco funções em muitas delas. O problema é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem se ali está um evangelista, um profeta ou um mestre, e na maioria das vezes nem mesmo aqueles que o são sabem disso.

Também há muitos homens e mulheres com Pr. na frente de seus nomes e que não condiz com suas reais funções no corpo. Tenho visto muitos Pr-apóstolos, Pr-profetas, Pr-mestres, Pr-evangelistas e, é claro, Pr-pastores de verdade.

É impressionante como essa pequena abreviatura pode esconder e abafar tanto algumas das funções na igreja, ou ainda pior: Esta e outras abreviações de pronomes de tratamento tem sido a cobiça pela vaidade de muitos, que desconhecem o verdadeiro motivo da instituição dos ministérios na Igreja, ou pouco desejam saber.

-Hoje vemos com tristeza muitos e não poucos irmãos desejosos de utilizar algum dos ministérios da igreja para se auto-afirmar como alguém superior aos demais, para se sentirem em destaque entre os irmãos.

Inventaram até uma “escadinha do sucesso” como se um ministério fosse conseguido por mérito ou conquista, como em empresas comerciais.

A igreja se perdeu no exercício do serviço eclesiástico, seduzida pelo glamour, da notoriedade social e poder sobre os irmãos, a quem deveríamos servir e não deles se servir.

A vaidade pessoal e ministerial foi institucionalizada entre muitas das melhores denominações e de uma forma tão terrível que já ficou comum e elas geralmente giram em torno das posições que mais são notadas e vistas, ou que detenham mais poder, ou domínio sobre os demais, como pastores, cantores e músicos, apóstolos, entre outros.

Nesta observação triste, vemos a necessidade de que a igreja, sobretudo os líderes, ou aquele que entendem ter recebido um chamado para SERVIR a Cristo e os irmãos, conheçam melhor o funcionamento do organismo da igreja local, discernindo suas características e funções específicas.

Tenho pesquisado nas Escrituras e até agora não encontrei nenhum exemplo na igreja primitiva em que a função pastoral seja a única eficientemente frutífera, no sentido de serviço aos santos. Isso seria uma centralização sem sentido e sobrecarga ao verdadeiro pastor.

Para isso existem os ministérios. É claro que o pastor é essencial, mas a igreja só se move em Graça e triunfo com o pleno funcionamento dos cinco ministérios.

As Escrituras deixam bem claras as orientações aos pastores da igreja. Leia Hb 13:17 e 1Pe 5:2. (guias leiam-se pastores, pois essa é a principal de suas funções)

Temos testemunhos tremendos de irmãos que vivem na obediência e honra para com seus pastores em suas congregações e o resultado é sempre o mesmo: poder de Deus e Graça manifestada em todas as áreas da igreja.

Hoje em dia, é possível receber o famoso “Pr.” na frente do nome até mesmo através de cursos via Internet (pasmem); É verdade, mas essa condecoração ilegítima NUNCA TERÁ VALOR DIANTE DE DEUS, SE NÃO FOR CHANCELADA PELO RECONHECIMENTO DA IGREJA LOCAL, sob a paternidade do seu pastor.

UM ORGANISMO VIVO

-É importante entender que os cinco ministérios, na verdade, se resumem no ministério de Jesus. Quando perguntarem qual é o seu ministério? É certo dizer que é o ministério de Jesus.

Nosso Senhor também foi um apóstolo ao fundamentar a verdade, enviar Seus discípulos e ser enviado por Deus com base nesse fundamento. Ele foi um profeta ao liberar a voz de Jeová para o povo de Israel. Ele foi um mestre ao ensinar acerca das Escrituras no templo ou no monte das Oliveiras. Ele foi um evangelista ao pregar liberdade aos cativos e realizar sinais e maravilhas que apontavam para Ele como Messias, salvando a muitos. E, finalmente, Ele foi um pastor ao amar e cuidar de Suas ovelhas, alimentado-os e servindo-os. Jesus foi tudo isso e muito mais.

OUTRAS FUNÇÕES

Também é importante ressaltar que há outras funções importantes dentro da igreja, além dessas cinco descritas como ministérios em Efésios 4.11.

Por exemplo, há os diáconos, que são aqueles que estão sempre prontos para o serviço, seja ele qual for. Eles são porteiros, zeladores, assistentes em geral do culto, tesoureiros, etc. Não importa. Eles amam servir a igreja e, com isso, a Deus. Leia Atos 6 e conheça a vida de Estevão.

Há os intercessores, que são aqueles que se levantam em oração e guerreiam no mundo espiritual, intercedendo pelo povo e pela liderança da congregação.

Eu creio que podemos englobar também o serviço de louvor através da música, dança e outras artes que, embora não figuram estrutura baseada na narrativa bíblica da igreja primitiva, mas que hoje vemos sua utilidade no serviço do culto.

Apesar de não acharmos uma base bíblica concisa para a designação de um ministério de louvor na igreja, eu entendo este como uma das funções de levitas no exercício do culto (latréia). Indiscutivelmente são importantes na prestação do culto a Deus e principalmente no tocante ao trabalho de levar os irmãos e esse serviço coletivo.

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