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O tempo de deus

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Por:   •  29/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.709 Palavras (15 Páginas)  •  182 Visualizações

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O TEMPO DE DEUS

Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedo do pé antes de qualquer mergulho. Alguém intrigado com aquele comportamento, perguntou-lhe qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu e respondeu: Há alguns anos eu era um professor de natação. Eu ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi a minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, a minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando a minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e no seu significado. Eu não era um cristão, mas quando em criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daquele ensinamento vieram-me à mente e fizeram-me recordar o que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e os meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria o meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que me ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente numa cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até a piscina molho o dedo do pé antes. Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar, ou retardar as coisas, pois, tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo Dele e não o nosso.

A JUSTIÇA DE DEUS

Eu te louvarei Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo. Porquanto os meus inimigos retrocederam e caíram; e pereceram diante da tua face. Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente. Repreendeste as nações, destruíste os ímpios, apagaste o seu nome para sempre e eternamente. Oh! Inimigo! Consumaram-se as assolações; - tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas. Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os povos com retidão. O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. E em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam. Embora este salmo seja uma expressão de ação de graças, é possível identificar em suas entrelinhas, alguns aspectos da justiça de Deus. Tal justiça não se trata apenas de uma manifestação de poder, mas de um atributo comunicável de Deus. Devido a isto, Ele mesmo declara ser um Deus justo e que não há outro além dEle (Is 45.21). A justiça de Deus não apenas revela a sua natureza, como também define a forma dEle tratar com a sua criatura. E como ela se divide em três fases que se correlacionam: Absoluta, Distributiva e Retributiva; analisaremos as peculiaridades de cada uma delas. A JUSTIÇA ABSOLUTA DE DEUS justiça de Deus não está subordinada a nenhuma outra, pois Ele é infinitamente justo em si mesmo, e isto é o que a define como justiça absoluta. E mesmo sendo uma predominância da sua própria natureza, ela também se aplica a todos os seus atos. É realizadora - A expressão: "todas as tuas maravilhas" (v 1), refere-se às infinitas realizações de Deus. Nesse particular, temos a exuberância da criação, onde tudo fez conforme a sua justiça. "... porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras". Tudo está em seu devido lugar e cumpre o seu determinado papel; sejam planetas ou asteróides, água ou terra, vírus ou bactérias e tudo quanto já se descobriu ou não. Pois esta perfeita organização, é para que nada saia da sua finalidade, anunciar a justiça de Deus, para que todos vejam a Sua glória (Sl 97.6. É Soberana - "... Cantarei louvores ao teu nome..."). O próprio nome de Deus é uma alusão a esse atributo, por esta razão Ele é chamado de Jeová-Tsidkenu que quer dizer: Jeová é a nossa justiça. Esta é a única justiça que detém autoridade suprema, sem restrição nem neutralização, e que subjuga qualquer império por mais poderoso que seja (Ex 3.10-20). Diante de tamanha soberania, explicam-se as palavras do salmista: "Segundo é o teu nome, ó Deus, assim é o teu louvor, até aos confins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça" (Sl 48.10). Esse é o resultado do absolutismo da justiça divina. É eterna - Um juiz só assenta para julgar, se lhe foi outorgada tal autonomia. No entanto, em se tratando de Deus, a Bíblia declara: "Mas o Senhor está assentado perpetuamente..." (pois a sua justiça jamais teve início ou fim, porquanto, é eterna (Sl 119.142). Por maior que venha a ser a justiça do homem, jamais servirá de base para entendermos a divina; pois para Deus, todas as justiças dos homens são como trapo de imundícia (Is 64.6). Mas o que não se deve esquecer, é que a justiça de Deus não está fundamentada em concessões, mas em sua própria natureza, eis a razão dela ser eterna. A JUSTIÇA DISTRIBUTIVA DE DEUS. Esta é a parte da justiça de Deus que descreve a sua retidão na efetivação da lei. É por meio dela que O Senhor demonstra conhecer as limitações do homem e a sua aptidão em aceitar ou rejeitar as bênçãos que Ele lhe concede. E como o desejo de Deus é exaltar os seus servos na esfera celestial, para que isto se confirme, Ele se vale da sua justiça. Revela-se na permissão de aflições - O Senhor será também (...) um alto refúgio em tempos de angústia. Esta passagem nos mostra que existe uma autoridade sobre a atuação da angústia, a ponto de controlar o tempo em que ela se manifestará. E como a justiça divina vai muito mais além, até mesmo quando a aflição estiver em evidência, terá um limite; pois "Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças" (ICo 10.13). O desejo de Deus não é que seus servos sofram, mas como Ele prova o mais íntimo do coração dos homens (Jr 11.20), ao permitir que essas coisas aconteçam, é para comprovar a fidelidade dos tais diante das hostis espirituais (Jó 1.6-12; 2.1-6). Revela-se na repartição de direitos - Apesar do direito ser um bem inviolável; "Pois

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