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Quem Era Lazaro

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Por:   •  14/5/2013  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  355 Visualizações

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Quem era Lazaro, Marta e Maria.

Lázaro e as suas irmãs eram filhos de um judeu honrado e abastado, que havia sido um dos moradores mais notáveis da pequena aldeia de Betânia. E, não obstante todos os três há muito serem seguidores ardentes de Jesus, eram altamente respeitados por todos aqueles que os conheciam. Haviam herdado vinhedos extensos e grandes olivais nas vizinhanças e, que eles fossem abastados, era também atestado pelo fato de que puderam arcar com um túmulo privado dentro das suas propriedades. Os seus progenitores, ambos, haviam sido já colocados nesse mesmo túmulo.

Os inimigos de Jesus.

Muitos dos que estavam presentes eram inimigos implacáveis de Jesus, por isso é que Marta tinha ido encontrá-lo sozinha. Essa era também a razão por que ela havia ido secretamente informar Maria de que ele perguntara por ela. Marta, embora tivesse almejado ver Jesus, procurava evitar qualquer incidente desagradável que pudesse ser causado pela súbita chegada dele em meio a um grupo grande de inimigos seus de Jerusalém. A intenção de Marta era permanecer na casa com os amigos, enquanto Maria fosse saudar Jesus; mas nisso ela não foi bem-sucedida, pois todos seguiram Maria e, desse modo, viram-se inesperadamente em presença do Mestre.

Por que Jesus chora.

A mente humana de Jesus estava envolvida fortemente por uma contenda entre o seu amor por Lázaro e a desolação das irmãs, e o seu desdém e desprezo pela demonstração exterior de afeto manifestada por alguns daqueles judeus descrentes e com intenções assassinas. Jesus ressentia-se, com indignação, da exibição externa forçada de luto por Lázaro, da parte de alguns daqueles que se declaravam amigos, porquanto esse falso sentimento estava vinculado nos corações deles à inimizade bastante amarga que mantinham para com o próprio Jesus. Alguns desses judeus, entretanto, pareciam sinceros no seu luto, pois eram realmente amigos da família.

O mito.

Era uma crença comum dos judeus a de que a gota de fel na ponta da espada do anjo da morte começasse a operar ao final do terceiro dia, de um modo tal que apresenta o efeito pleno no quarto dia. Eles admitiam que a alma do homem poderia permanecer no túmulo até o fim do terceiro dia, tentando reanimar o corpo morto; mas acreditavam firmemente que, na aurora do quarto dia, a alma iria para a morada dos espíritos que partiram.

Essas crenças e opiniões a respeito dos mortos, e sobre a partida dos espíritos dos mortos, serviram para assegurar, nas mentes de todos ali presentes no túmulo de Lázaro e posteriormente a todos que pudessem ouvir sobre o que iria acontecer, que esse, real e verdadeiramente, era um caso de ressurreição de entre os mortos, causada pela obra pessoal daquele que declarara ser “a ressurreição e a vida”.

5. O que Sucedeu a Lázaro

Lázaro permaneceu em sua casa de Betânia, como foco de um grande interesse para muitos crentes sinceros e para inúmeros indivíduos curiosos, até a semana da crucificação de Jesus, quando, então, ele recebeu um aviso de que o sinédrio havia decretado a sua morte. Os dirigentes dos judeus estavam determinados a dar um fim a qualquer difusão posterior dos ensinamentos de Jesus, e não se enganaram ao julgar que seria inútil levar Jesus à morte e permitir que Lázaro, que representava o próprio apogeu da sua obra de prodígios, vivesse e testemunhasse o fato de que Jesus o havia ressuscitado de entre os mortos. As amargas perseguições deles, Lázaro já havia sofrido.

E, assim, Lázaro despediu-se apressadamente das suas irmãs em Betânia, fugindo para Jericó. Atravessando o Jordão, ele não se permitiu nenhum descanso longo, até que tivesse chegado à Filadélfia. Lázaro conhecia Abner muito bem; e lá se sentiu a salvo das intrigas assassinas do perverso sinédrio.

Logo depois disso, Marta e Maria venderam as suas terras de Betânia e juntaram- se ao seu irmão na Peréia. Nesse meio tempo, Lázaro havia-se tornado o tesoureiro da igreja na Filadélfia. Ele transformou-se em um forte apoio, para Abner, na contenda com Paulo e com a igreja de Jerusalém; por fim morreu, com 67 anos, da mesma enfermidade que

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