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Romanos 9,1-5

Seminário: Romanos 9,1-5. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/10/2013  •  Seminário  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  2.742 Visualizações

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1ª Leitura - Romanos 9,1-5

Paulo experimenta um angustiante sofrimento pelo fato de seu povo não ter aceito o Messias, portador das promessas divinas, sendo este Messias Jesus Cristo, nascido de carne humana. É um mistério em relação ao qual o apóstolo não sabe dar uma explicação. Ele confia em Deus, na certeza que em relação a todos e sobre todos irá se manifestar a misericórdia divina. Ajuda-nos nisso o ato de entrega ao insondável plano de Deus bem como esta paixão pela conversão dos irmãos.

Os capítulos 9 a 11 da carta aos Romanos são considerados por alguns exegetas um parêntesis entre a parte dogmática da carta (capítulos 1 a 8) e a parte parenética (capítulos 12 a 16). Mas talvez seja preferível vê-los como uma variação sobre o tema de Israel, já introduzido no começo da carta. De fato, Paulo começa o capítulo 9 com um desabafo significativo: «tenho uma grande tristeza e uma dor contínua no meu coração» (v. 2). O significado destas palavras parece mais claro se lermos Fl 3, 4-6: «Se qualquer outro julga poder confiar nesses méritos, eu posso muito mais: circuncidado ao oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, um hebreu descendente de hebreus; no que toca à Lei, fui fariseu; no que toca ao zelo, perseguidor da Igreja; no que toca à justiça - a que se procura na lei - irrepreensível». O Apóstolo não esquece as suas origens, a sua tradição religiosa. O seu desejo paradoxal ajuda-nos a compreender a sua personalidade e a sua espiritualidade: «Desejaria ser amaldiçoado, ser eu próprio separado de Cristo, pelo bem dos meus irmãos, os da minha raça, segundo a carne» (v. 3). Estas palavras revelam o amor de Paulo pelo seu povo. Por causa dele, desejaria ser completamente destruído (cf. Dt 7, 26) ser anátema, isto é, maldito. O nosso texto termina com o máximo elogio que se pode fazer do povo hebreu: «é deles que descende Cristo, segundo a carne» (v. 5).

Evangelho - Lucas 14,1-6

É plenamente lícito, no sábado, curar um doente, isto é realizar uma obra de salvação. Só o formalismo dos doutores da Lei e dos fariseus cria dúvidas e obstáculos. O objetivo da Lei é ajudar o ser humano em seu caminho de salvação até Deus. Impedir atos de salvação ia, portanto, contra o objetivo da Lei. Isso os fariseus não chegavam a entender porque, amarrados em suas práticas e em sua estruturas, não conseguiam enxergar a alma da observância da lei do sábado: revelar o amor Deus pelo homem.

• O evangelho de hoje traz um episódio da discussão entre Jesus e os fariseus, que aconteceu na longa viagem desde a Galileia até Jerusalém. É muito difícil inserir este fato no contexto da vida de Jesus. Existem semelhanças com o fato narrados no evangelho de Marcos (Mc 3,1-6). Provavelmente, trata-se de uma das muitas histórias transmitidas oralmente e que, na transmissão oral, foram adaptadas à situação, às necessidades e às esperanças das pessoas das comunidades.

• O convite em dia de sábado. “Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles os observavam”. Esta informação inicial sobre a acolhida na casa de um fariseu dá a Lucas a possibilidade de narrar vários episódios que falam de acolhida num almoço: a cura de uma pessoa doente (Lc 14,2-6), a escolha dos lugares nas refeições

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