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Teologia Pastoral

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Por:   •  29/4/2013  •  1.495 Palavras (6 Páginas)  •  5.869 Visualizações

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O Caráter do Bom Ministro

INTRODUÇÃO

Assim como o fruto é determinado pela espécie da árvore, o ministério inteiro de um homem de Deus será influenciado e será qualificado pelo tipo de homem que ele é. O Senhor Jesus disse: "a boca fala do que está cheio o coração"(Mt-12.34). O grande pregador escreveu: "Porque, como imagina em sua alma, assim ele é."(Pv-23.7).Isso requer que o coração seja puro e repleto das coisas que ele deseja que transpareça no ministério. "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida."(Pv-4.23).Jesus era pleno da graça e da verdade; e assim, logicamente, isto é o que emanava de toda Sua vida (Jô-1.14).

1. QUALIDADES NATURAIS

Ao considerarmos o caráter de um bom ministro do Evangelho notaremos, primeiramente, certas tendências naturais que serão excelentes e quase necessárias. As inclinações vêm do berço; mesmo assim são passíveis de desenvolvimento e devem ser cultivadas. Outrossim, é bom saber que, embora parecendo ausentes determinados dotes, a maravilhosa graça de Jesus é tão excelente que podemos por meio dela adquirir muitas daquelas características consideradas "naturais".

1.1. Coragem

A principal de todas essas características inatas é a coragem. Nosso Senhor, pessoalmente, não temia nem Herodes e nem Pilatos, nem mesmo todo o Sinédrio. Não temia a multidão pululante que exigia o Seu Sangue, nem o próprio Satanás no monte da tentação.

Essa é uma qualidade simplesmente imprescindível na vida de um pastor. O seu ministério sofrerá oposições severas, muitas vezes sem causa. O diabo é nosso adversário declarado e está pronto a exaurir todos os nossos recursos possíveis para torcer ou solapar o nosso trabalho.

1.2. Diligência

Outra qualidade essencial para o ministro bem sucedido é a diligência. Somos ensinados, em Rm 12:8,11, que "... aquele que preside, faça-o com diligência... ", e que não devemos ser preguiçosos em nossas atividades. "Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; e não entre a plebe." (Pv 22:29).

Ninguém pense que a vida de um pastor é fácil. O homem responsável por seu próprio negócio, jamais se satisfaz com as oito horas de trabalho e passa cada momento desperto em intensa concentração, a meditar sobre as obrigações do seu empreendimento. Esse há de ser o espírito e a preocupação de um verdadeiro homem de Deus. Não deve haver nele a menor sombra de preguiça, e cada parcela de suas energias, a cada instante, deve ser inesgotavelmente devotada à sua enorme tarefa.

1.3. Dignidade

A qualidade da dignidade não pode faltar, no ministro do Evangelho. Ao dizermos assim, não nos referimos à piedade forçada ou ao semblante solene, sepulcral e ameaçador; antes, temos em vista aquela calma temperança e reserva digna, que convém ao líder de almas e sobre quem pesam tão graves responsabilidade.

1.4. O Tato

O tato é outra qualidade de grande valor para o ministro. Há maneiras inconvenientes de fazer o trabalho de Deus, o que pode frustrar os propósitos desejados. Por exemplo, em corrigir uma desordem na Igreja, ao impugnar uma declaração feita por alguém publicamente e com a qual não se pode concordar, deve-se usar do máximo cuidado, evitando escolher palavras pesadas.

1.5. A Discrição

A discrição é qualidade que fica muito bem no ministro. Referimo-nos à conformidade com as leis da conduta apropriada, mediante o exercício da prudência em todas as ocasiões. Veja o conselho de Paulo, em Rm 1:16. Um coração totalmente simples pode colocar-se em situações delicadas, por falta de acuidade e chegar a ser falsamente acusado. Que uma mente sábia e uma vontade firme controlem o coração simples. Para sermos mais claros, todo o contato com o sexo oposto deve ser cuidadosamente vigiado.

1.6. A Cortesia

O apóstolo Pedro exortou aos convertidos que fossem corteses (1Pe 3:8). Espera-se de qualquer profissional que seja um cavalheiro. Quanto mais deve ser cortês o líder de crentes, que vive em contato com profissionais, para que saiba comportar-se dentro de certa linha. O "por favor" e o "muito obrigado" jamais devem faltar e as ordens sempre dadas em forma de solicitação.

1.7. O Asseio

Nos trajes pessoais, o pregador deve ser escrupulosamente limpo. Não dizemos que seja exagerado na moda, mas no asseio pessoal e na correção do vestir. O pregador do Evangelho deve expressar em seu asseio pessoal, aquilo que o Espírito de Deus tem colocado em seu interior.

1.8. A Linguagem

Devemos observar a pureza da mente e da linguagem, tanto quanto a higiene corporal. A mente pura resiste às meditações impuras, para não proferir palavras incompatíveis com o público. O uso de gírias é inteiramente impróprio para o pregador do Evangelho. Se o seu vocabulário carece de ser enriquecido, então que aprenda palavras saudáveis, pois existem suficientemente na língua portuguesa. Nosso Senhor, pessoalmente, como também Tiago, dizem-nos que nossa palavra deve ser "sim, sim"; e "não, não". Paulo nos exorta a que "não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem." (Ef-4.29).

1.9. A Pontualidade

A pontualidade é uma virtude. Quando empenhamos a palavra num encontro, assumimos uma obrigação que tem de ser cumprida. Atrasar-se num encontro e, pior ainda, faltar ao mesmo, é uma injustiça e um erro. Aborrece aqueles a quem damos a palavra, e reflete mal quanto à nossa honestidade e comportamento.

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