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A Historia do Brasil

Por:   •  21/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.122 Palavras (13 Páginas)  •  346 Visualizações

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HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA

A Caminho da Independência

O fim do sistema colonial no Brasil, como no resto da América foi um processo violento que opôs colônia e metrópole, classes sociais, etnias e culturas.

O processo brasileiro foi influenciado pelo contexto europeu, mas com características originais e únicas na história dos acontecimentos políticos.

A luta foi contra as influências absolutistas.  

A burguesia até o século XVIII, explorava o comércio e a indústria. Foi daí que desenvolveram um pensamento que o individualismo e o espírito criador e empreendedor deviam ser apreciados par dar fim ao desequilíbrio entre poder econômico e político.

Então foi defendida a criação de uma constituição de direitos e deveres do cidadão codificados. Que não favorecia o “povo”.

Essas ideias pautaram as revoluções Inglesas, Francesas e Americanas e que acabariam afetando corações e mentes no Brasil como um farol aceso dos que lutavam por maior participação política, liberdade de produção e comércio, e até para mais radicais, por direito à educação e pelo fim da escravidão.

O Brasil inserido como estava na economia mundial e ligado à política europeia via Portugal, também não deveria deixar de ser afetado pelos acontecimentos que abalaram a Europa no final do século XVIII e no início do século XIX, desencadeados sobretudo, pela Revolução Francesa, deflagrada em 14 de julho de 1789. Que teve como líder em sua fase final, Napoleão Bonaparte que promoveu ataques e invasões a vários países da Europa a partir de 1798.

Bonaparte foi um general francês destacado nas lutas contra as monarquias de diversos países que se uniram para combater os franceses, procurando evitar que a Revolução que cortara a cabeça do rei dos nobres na França, contaminasse o resto da Europa.

Essas coligações antirrevolucionárias estrangeiras, foram relativamente contidas com êxito, o que fez crescer o prestígio do general Bonaparte.

Diante do poder adquirido, ele dissolveu o Diretório q governava a França desde1795, instalou o Consulado e se autoproclamou Cônsul. Decepcionando depois os liberais que o admiravam, pois ele passou a criar monarquias nos países que dominava, chefiadas por seus irmãos se generais de sua confiança.

Enredado na política externa europeia Portugal se envolveu com diversas lutas contra a França de 1793 a 1801. Para tentar se manter no poder, a monarquia portuguesa se uniu a Espanha e pelo casamento do filho da rainha D. Maria I, D. João, com a infanta espanhola Carlota Joaquina.

D. João mesmo desinteressado da política, assumiu a regência do reino.

Após muitas lutas, guerras, alianças e invasões, o medo de Portugal cresce ao achar que Bonaparte invadiria o mesmo.

Quando ele se proclamou Imperador da França e resolveu derrotar seu grande inimigo, a Inglaterra, tentando impedir o acesso dos ingleses as portas do continente europeu, proibindo embarque e desembarque de mercadorias inglesas sob o risco de invasão.  – O que foi chamado de “bloqueio continental”.

Diante dos crescentes perigos que ameaçavam e a Coroa portuguesa na Europa, já que a Espanha quis se unir a França contra a mesma que queria suas terras do Algarve, passando a domínio espanhol.

A Inglaterra também esperava obter da família real portuguesa as mesmas vantagens que conseguiu da Espanha.

Surgimento da Instalação da Sede

Levanta-se a hipótese de o governo português instalar a sede do Império no Brasil, por causa dos crescentes perigos que ameaçam a Coroa portuguesa na Europa. Entre as principais preocupações, estava a de garantir a Portugal a Manutenção da posse das terras brasileiras.

Em outubro de 1807, D. João decidiu colocar em prática o plano de transferir toda a Corte para a sua colônia mais valiosa.

Os ingleses apoiaram o plano e forneceram uma esquadra própria para protege-los.

Quando a esquadra Inglesa chegou ao rio Tejo, os franceses invasores já estavam a poucas léguas de Lisboa. Em 27 de outubro surgiu o Tratado de Fontaineblear, França e Espanha combinaram de dividir Portugal entre si e declararam extinta a Casa de Bragança.

Já em 27 e 28 de novembro, a nobreza portuguesa e os altos funcionários da Coroa, carregando bens valiosos e arquivos, abandonaram o povo português a própria sorte e fugiram de navio.

A única pessoa que pareceu se preocupar com o orgulho e a dignidade da realeza foi a “rainha louca” que gritou: “Não corram tanto, vão dizer que estamos com medo e em barcos que antes viajavam 300 pessoas, viajaram 1600, foram amontoadas 10 mil pessoas.

Nos anos seguintes os portugueses lembraram da fuga da fuga da família real como algo vergonhoso, mas a imprensa inglesa da época elogiou D.João de astuto e corajoso, capaz de atravessar o oceano para chegar aos trópicos, merecedor, portanto de todo apoio inglês.

A transferência foi importantíssima para a economia inglesa, que mais tarde derrotara Bonaparte que assumiu em exílio que foi derrotado pelas facilidades abertas à Inglaterra na América meridional. Disse ele “...foi o que me perdeu”.

Bonaparte admitiu sua derrota quando redigiu seu diário, Memorial de Santa Helena.

A frota aportou em Salvador na Bahia no dia 22 de janeiro de 1808. O Brasil se tornava a Sede do Império português. Já a frota da rainha, a princesa regente Carlota Joaquina, as filhas e sua comitiva, aportou no Rio de Janeiro.

Mas os passageiros ficaram nos navios esperando a chegada de D. João, que desembarcaria finalmente no Rio de Janeiro em 08 de março de 1808.

A principal medida urgente tomada assim que D. João chegou foi: -- assinou em 22 de janeiro de 1808 um decreto abrindo os portos, “a todas as nações amigas”, já que eram fechados em cumprimento do princípio colonial do monopólio do comércio pela metrópole.

A decisão de D. João teve a interferência persuasiva de José da Silva Lisboa, funcionário da Real Junta da Fazenda, que pediu urgência para facilitaras exportações e importações brasileiras.

Pesquisas recentes, contudo, revelaram a existência de tratados secretos com a esquadra inglesa, feitos ainda no rio Tejo e assinado sob pressão, para a abertura dos portos para a Inglaterra. Nesse episódio D. João demonstrou mais inteligência e esperteza do que lhe eram atribuídos, pois o decreto assinado não deu exclusividade aos britânicos, garantindo assim autonomia aos portugueses. Outras medidas foram:

- Depois nomeou um novo Ministério;

- Criou a Escola de Cirurgia de salvador;

- Autorizou o funcionamento de fábricas de vidro que antes eram proibidas;

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