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A AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM E O FRACASSO ESCOLAR

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Por:   •  30/9/2013  •  2.518 Palavras (11 Páginas)  •  869 Visualizações

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RESUMO

Como foco na linha de pesquisa: saberes e prática do ensino-aprendizagem, este artigo com o título: A Avaliação do Ensino-Aprendizagem e o Fracasso Escolar têm como objetivo, verificar e observar as dificuldades da Escola Estadual Padre Jefferson Carvalho, juntamente com professores e alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, no processo do ensino-aprendizagem e o insucesso escolar de muitos alunos, mesmo porque a escola representa o principal e fundamental espaço, responsável pela produção do conhecimento e, nesta condição, indispensável na formação do cidadão sendo, portanto importante para conquista da cidadania, pois a avaliação da aprendizagem deve contribuir para que o professor verifique a sua prática pedagógica e a visão de mundo de seus alunos. Este estudo baseia-se em algumas referências bibliográficas, considerando então, que na prática são poucos os educadores que se propõe a fundamentar-se teoricamente. Foi ainda acrescida de observação e coletas de dados. Tendo em vista o fato de ter sido observado por várias vezes a metodologia aplicada pelos professores, verificou-se que há compromisso e empenho de sua parte em desenvolver e aplicar uma avaliação dinâmica, capaz de verificar de forma eficaz o ensino-aprendizagem dos alunos e a sua prática. É possível identificar que grande parte do fracasso escolar está voltada para a metodologia de avaliação aplicada pelos professores, considerando que “avaliar é verificar o ensino-aprendizagem e como o erro se processa”. Além disso, foi possível perceber que a maioria dos alunos aprova a metodologia aplicada pelos professores.

Palavras-chave: Avaliação. Ensino-Aprendizagem. Metodologia de Avaliação. Fracasso Escolar.

Introdução

Este artigo cujo tema é: A Avaliação do Ensino-Aprendizagem e o Fracasso Escolar têm como objetivo analisar a avaliação do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental desenvolveu-se no intuito de verificar a dificuldade de avaliação na prática pedagógica e mostrar as dificuldades do processo de avaliação, tendo em vista que as mesmas têm dificultado o processo ensino-aprendizagem e o insucesso escolar de muitos alunos, pois a avaliação é um processo que implica uma reflexão crítica sobre a prática pedagógica, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades, e possibilitar uma tomada de decisão e o que fazer para superar seus obstáculos. Portanto, o acesso ao conhecimento é um benefício social a que todos (as) têm direito e é a razão de ser da escola. O artigo de especialização foi estruturado e dividido em: Introdução, 1- O processo de avaliação do ensino-aprendizagem, 2- A inserção do aluno no processo de avaliação, 3- A Avaliação como Exclusão Social, 4- Compromisso Social da Avaliação, 5- Avaliação Cognitiva: Crítico-humanista, 6- Avaliação para o Conhecimento Humanista, 7- Relatos de professores sobre a avaliação e Considerações Finais.

Quando se fala de avaliação se pensa, de forma prioritária, nos resultados obtidos pelos alunos. Atualmente, estes continua sendo principal alvo de qualquer aproximação ao fato avaliador. Os professores, os pais e os próprios alunos referem-se á avaliação como um instrumento ou processo que avalia o grau de alcance do aluno em relação aos objetivos previstos. A avaliação é considerada como um instrumento sancionador e qualificador, em que o sujeito da avaliação é o aluno e somente o aluno, e os objetos da avaliação são as aprendizagens realizadas segundo certos objetivos mínimos para todos.

Alguns grupos de educadores, em diversos países propõem formas de entender a avaliação que não se limitam á valoração dos resultados obtidos pelos alunos: o progresso pessoal, o processo coletivo de ensino/aprendizagem aparece como pontos principais ou elementos da avaliação.

As mudanças políticas e econômicas ocorridas nos últimos anos causaram muitas dúvidas entre professores e alunos. Diante das novas tecnologias, questiona-se até da eficácia educacionais dos livros, considerados por muitos, desinteressante. Além disso, duvida-se da utilidade dos professores como agentes de ensino e das propostas curriculares, vistas como ultrapassadas e inadequadas.

O posicionamento teórico e político do professor constituem importante elemento para um ensino consciencioso. Nesse contexto, não se pode, nem se deve avaliar sob uma visão apenas quantitativa, mas através de uma sistemática avaliativa político-pedagógica inclusiva, que possibilite a todos (as), o êxito escolar e prosseguimento nos estudos. Nesse sentido, quando a avaliação assume um caráter contínuo, é possível identificar as dificuldades dos alunos no decorrer do processo e tona-se possível intervir em favor de sua superação.

1. O processo de avaliação do ensino-aprendizagem

Frequentemente a avaliação feita pelo professor fundamenta-se na fragmentação do processo ensino-aprendizagem e na classificação das respostas de seus alunos, a partir de um padrão pré-determinado, relacionando a diferença ao erro e a semelhança ao acerto. É a quantidade de erros e de acertos que também incorpora o comportamento, os hábitos e as atitudes dos alunos, que orienta a avaliação do professor. De acordo com Vasconcelosapud Rede Pitágoras, 2002, p. 20:“O processo avaliativo é, antes de tudo, questão política, uma vez que reflete determinada concepção de homem, educação e sociedade”.

A prática avaliativa nas escolas vem sendo severamente criticada por negar ou desrespeitar as diferenças individuais dos educandos, em quaisquer áreas do desenvolvimento (social, intelectual, moral, física). Muitas vezes, o diferente é negativo. Persegue-se a homogeneidade, a uniformidade, denominando-a por padrão normal. Poder-se-ia dizer, inclusive, que o diferente é anormal em educação. Muitos são os procedimentos avaliativos que, sem dúvida alguma, punem os desvios ao padrão estabelecido e premiam os que deles se aproximam. Salienta Gardner:

“a tendência das escolas em tornar a educação uniforme, tratando os alunos da mesma maneira e aplicando-lhes o mesmo tipo de teste é inadequado em termos científico e ofensivo em termos éticos.” (1995, p. 35).

Muitos testes formais são planejados para mascarar diferenças entre os indivíduos ao invés de respeitar vão anular as diferenças sociais. Em muitos países obtêm-se uma educação de qualidade sem a utilização de processos educativos e avaliativos unidimensionais. Na sala de aula, o pensamento analítico é substituído por “achismos” alunos trocam a investigação bibliográfica por informações superficiais dos sites de pesquisas.

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