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Antologia Poetica

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Por:   •  20/10/2014  •  2.837 Palavras (12 Páginas)  •  653 Visualizações

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ANTOLOGIA POÉTICA

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POEMAS DO SECULO XIX

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“Poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma.”

Amor Realizado

Amar e Ser Amado

Amar e ser amado! Com que anelo com quanto ardor este adorado sonho acalentei em meu delírio ardente por essas doces noites de desvelo! Ser amado por ti, o teu alento.A bafejar-me a abrasadora frente! Em teus olhos mirar meu pensamento, sentir em mim tu’alma, ter só vida pra tão puro e celeste sentimento ver nossas vidas quais dois mansos rios, juntos, juntos perderem-se no oceano,Beijar teus lábios em delírio insano nossas almas unidas, nosso alento, confundido também, amante, amado como um anjo feliz... que pensamento!?

(Castro Alves)

“É um pensamento que ele desejaria realizar com a pessoa amada. Ele interessa ao leitor pois nós o que mais buscamos é a pessoa pra sentir e realizar esse pensamento.”

O Coração

O Coração é o colibri dourado

Das veigas puras do jardim do céu.

Um-tem o mel da granadilha agreste,

Bebe os perfumes, que a bonina deu.

O outro-voa em mais virentes balças,

Pousa de um riso na rubente flor.Vive do mel — a que se chama — crenças,

Vive do aroma-que se diz-amor.

(Castro Alves)

“O poema fala do coração de duas pessoas em metáforas. Ele me interessou pois achei muito bonito e a linguagem usada é diferente.”

As duas flores

São duas flores unidas são duas rosas nascidas talvez do mesmo arrebol, vivendo,no mesmo galho, da mesma gota de orvalho, do mesmo raio de sol. Unidas, bem como as penas das duas asas pequenas de um passarinho do céu... Como um casal de rolinhas, como a tribo de andorinhas da tarde no frouxo véu. Unidas, bem como os prantos, que em parelha descem tantos das profundezas do olhar... Como o suspiro e o desgosto, como as covinhas do rosto, como as estrelas do mar. Unidas... Ai quem pudera numa eterna primavera viver, qual vive esta flor. Juntar as rosas da vida na rama verde e florida, Na verde rama do amor!

( Castro Alves )

“Esse poema ele se iguala a uma flor, com a vontade de viver eternamente na primavera, escolhi esse poema novamente do Castro, pois gosto da forma que ele coloca as palavras, das comparações etc.”

Biografia

Antônio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro

Nasceu na fazenda Cabaceiras, a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro.

Escola Literária

Castro Alves: Romantismo Brasileiro

Morte

Quando eu for...

Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada pelo vento da madrugada, serei um pouco do nada invisível, delicioso que faz com que o teu ar pareça mais um olhar, suave mistério amoroso, cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!) E talvez de meu repouso...

( Mario Quintana)

“Ele fala que quando ele não estiver mais presente de corpo, o cheiro dele, suave e delicioso fará que vejamos a imagem dele. Acho um poema profundo e que até hoje toca os leitores. “

Se eu morresse amanhã

Se eu morresse amanhã, viria ao menos

Fechar meus olhos minha triste irmã;

Minha mãe de saudades morreria

Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!

Que aurora de porvir e que amanhã!

Eu perdera chorando essas coroas

Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva

Acorda a natureza mais louçã!

Não me batera tanto amor no peito

Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora

A ânsia de glória, o doloroso afã...

A dor no peito emudecera ao menos

Se eu morresse amanhã!

(Álvares de Azevedo)

“Ele nesse poema fala de uma possível morte, fala dos sentimentos da família e dele caso isso aconteça. Álvares de Azevedo chamará a atenção por muitos séculos ainda, quase impossível não gostar dos poemas dele.”

Fim

Quando eu morrer batam em latas,

Rompam aos saltos e aos pinotes,

Façam estalar no ar chicotes,

Chamem

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