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Aprendendo verbos

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Por:   •  4/5/2014  •  Tese  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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Estudo sobre verbos

NO PRINCÍPIO ERA O VERBO E O VERBO ERA DEUS E O VERBO ESTAVA COM DEUS ( JO 1:1) E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.(JO 1:14)

— Agora iremos visitar o Campo de Marte onde vivem acampados

os VERBOS, uma espécie muito curiosa de palavras. Depois dos Substantivos são os Verbos as palavras mais importantes da língua. Só com um Nome e um Verbo já podem os homens exprimir uma idéia. (…)

Monteiro Lobato, Emília no País da Gramática.

O verbo é a estrutura fundamental da oração em língua Portuguesa, em torno dele que as palavras se organizam, e é também através do uso do verbo que o falante se situa em relação ao outro estabelecendo relação temporal com a realidade.

Por outro lado, a linguagem é a expressão do pensamento, um instrumento de comunicação, o que nos torna seres sociais. Logo, o verbo é o elemento responsável pela organização sintático-semântica, sendo, dessa forma, o estudo do verbo necessário para que o aluno não só perceba os diferentes contextos de produção do discurso, mas também utilize a linguagem na produção de textos orais e escritos, respondendo a diferentes propósitos comunicativos e expressivos.

Por este motivo, o ensino do verbo descontextualizado, fragmentado, pelo estudo de frases ou na memorização de tempos e modos verbais, não pode proporcionar ao aluno condições de desenvolvimento de sua competência linguística, o resultado são alunos com dificuldade em expressar-se, chegando às séries finais inabilitado para aplicar o seu conhecimento gramatical em textos próprios.

Norma Culta? O que é gramática?

Antes de qualquer reflexão acerca das categorias verbais é importante delimitar o campo em que estamos trabalhando. O que se espera da escola é que ensine aos alunos as competências veiculadas pela norma culta. No entanto, o que seria exatamente esta norma? O que ensinamos hoje aos nossos alunos é uma língua estrangeira e, por este motivo, “aprender” português é enfadonho. Não consideramos as bagagens trazidas pelos nossos alunos e perpetuamos o ensino calcado nas tradições portuguesas.

Por este motivo, é relativamente grande o número de estudos que se preocupam com a natureza do ensino de Língua Portuguesa que as escolas oferecem e o tratamento dado à gramática é um dos pontos em foco, o tom das avaliações daquilo que se tem proposto e se tem conseguido é geralmente de crítica e de desolação. Afinal, que “gramática” se tem trazido para dentro das salas de aula e que “gramática” se há de oferecer ao aluno, se necessariamente a sistematização tem que passar pela reflexão, como acentuam modernamente os próprios documentos oficiais que procuram orientar as atividades escolares? (NEVES, 2009)

Do lado dos linguistas, a atitude primeira, nessa questão, é a de desqualificar qualquer atuação baseada em preconceito linguístico, mas também é frequente que se reconheça a vantagem e a necessidade de garantir ao aluno o acesso ao padrão valorizado da língua, em respeito à qualidade cidadã do aluno. Tudo isso se refere à avaliação do material que se tem colocado à disposição dos professores de Português, o livro didático.

O estudo de uma língua materna representa, acima de tudo, a explicitação reflexiva do uso de uma língua particular historicamente inserida, via pela qual se chega à explicitação do próprio funcionamento da linguagem.

Flexão verbal

Tempo – o momento em que ocorre o processo verbal.

Modo – a atitude do falante (de certeza, impossibilidade, solicitação etc) em relação ao fato que enuncia.

Indicativo: grau elevado de certeza do falante.

Subjuntivo: incerteza, possibilidade ou dúvida – subjetividade. Os tempos do subjuntivo não apresentam noção de época tão definida. É sempre subordinado a uma oração principal. Há correlação verbal.

Imperativo: ordem, solicitação, súplica. Apesar de estar no presente , marca a ideia de futuro, porque a ação está para ser realizada.

Pessoa – termo sobre o qual recai a predicação.

Número – singular ou plural.

Aspecto – “duração do processo verbal” - imperfeito (aspecto inconcluso) e perfeito (aspecto concluso).

• Presente do indicativo: processo simultâneo do ato de fala ou um fato costumeiro, habitual. É usado frequentemente com valor de passado (presente narrativo ou histórico) ou de futuro.

• Pretérito: exprime um processo anterior ao ato de fala.

o Imperfeito: processo passado com duração no tempo, indicando concomitância ou habitualidade, sendo também utilizado para exprimir fatos passados contínuos ou permanentes. Ex.: exercício com duas fotos em diferentes épocas. Ela costumava pintar os cabelos...

o Perfeito: processo passado e totalmente concluído, sem duração de tempo. Ela pintou os cabelos

o Mais-que-perfeito: processo anterior a um processo passado. Usamos normalmente a forma composta. Quando eu cheguei ela saíra ou ...ela tinha saído

• Futuro: exprime um processo posterior ao ato de fala

o Do presente: processo posterior ao ato de fala que pode ter valor de imperativo ou presente, exprimindo dúvida ou possibilidade. Eu farei...

o Do pretérito: processo posterior a um processo passado. Indicando ainda hipótese, probabilidade, incerteza, não comprometimento do falante. Com valor de presente , exprime a ideia de modéstia. Eu faria

• Formas nominais: particípio, infinitivo e gerúndio.

Bibliografia

CASTILHO, Ataliba T. de. Nova

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