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BASE DE EDUCAÇÃO FILOSOFICA

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Por:   •  18/3/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.897 Palavras (12 Páginas)  •  361 Visualizações

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POLO PRESENCIAL DE PRESIDENTE PRUDENTE

CURSO: PEDAGOGIA

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

PROFESSOR (EAD): Ma. Mariciane Moraes Nunes

ELEMENTOS FILOSÓFICOS QUE PERMEIAM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Cirlei Costa Vieira – RA 412610

Elilian Carla da Silva Correia – RA 432735

Eloísa Aparecida da Silva Ramalho – RA 432722

Jéssica Abreu Alves – RA 427589

Maurina Ribeiro Soares – RA 428245

Presidente Prudente/SP

Setembro de 2013

SUMÁRIO

1 - “LE PENSEUR – O PENSADOR”

1.2 - A NATUREZA DA FILOSOFIA E SEU ENSINO (DESIDÉRIO MURCHO)

1.3 - FILOSOFIA E SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

2 – COMO UMA SOCIEDADE PODE COMPORTAR DUAS REALIDADES TÃO DIFERENCIADAS

2.1 – TEXTO

2.2 – ENTREVISTA: JAQUELINE DE BLASI

3 - A INDÚSTRIA CULTURAL INVADE A ESCOLA BRASILEIRA

4 - ATÉ QUE PONTO A TEORIA DE BOURDIER SE APLICA À NOSSA REALIDADE?

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - “LE PENSEUR – O PENSADOR”

A ESTÁTUA “O PENSADOR”

Um símbolo da atitude filosófica é a estátua do escultor francês Rodin, denominada “Pensador”. Nu e solitário, de olhos fechados, sentado com o queixo apoiado no punho direito e o braço esquerdo descaído sobre o colo, o pensador é tomado como símbolo da atitude reflexiva que particulariza a Filosofia. Trata-se de um símbolo rico mas controverso. O que a atitude de um homem pensativo tem de positivo é a capacidade de se recolher sobre si mesmo para submeter ao seu próprio juízo crítico a realidade que o envolve. O que tem de negativo e contrário ao espírito da Filosofia é, precisamente, a dimensão solitária dos seus pensamentos a que ninguém pode ter acesso, incomunicáveis, portanto, e, por isso, inúteis para a comunidade.

1.2 - A NATUREZA DA FILOSOFIA E SEU ENSINO (DESIDÉRIO MURCHO)

Este texto procura mostrar que a natureza da filosofia levanta dificuldades ao modo como esta disciplina é geralmente lecionada no Brasil. Argumenta-se que algumas das estratégias de ensino da disciplina resultam de uma incapacidade para assumir a natureza aberta e especulativa da Filosofia, e explica-se como se pode ensinar filosofia de um modo que faça jus à sua natureza aberta. Neste artigo defendem-se duas ideias principais. Primeiro, que compreender a natureza aberta e especulativa da filosofia é uma condição necessária para uma compreensão fecunda do seu ensino. E segundo, que para se ter uma compreensão fecunda do ensino da filosofia é necessário distinguir cuidadosamente as competências estritamente filosóficas da informação histórica, e a leitura filosófica ativa dos textos dos filósofos da sua mera compreensão. A Filosofia distingue-se de disciplinas como a história ou a física por apresentar poucos resultados consensuais: a maioria dos problemas centrais da Filosofia continua em aberto. Não há respostas amplamente consensuais sobre se temos ou não livre-arbítrio, se Deus existe quais são os fundamentos da ética, ou sobre a natureza da arte. È importante compreender o que significa dizer que a maioria dos problemas centrais da Filosofia continua em aberto. Esta afirmação não significa três coisas. Não significa que não há resultados, claro que há – as dificuldade ideias defendidas pelos diferentes filósofos são resultados da filosofia. Em segundo lugar, não significa que não há alguns resultados consensuais em Filosofia, no sentido em que consistem em resultados negativos ou transversais. Os negativos são a descoberta em que um determinado ou teoria não funciona. Os transversais são o estabelecimento de distinções ou meramente instrumentais. A filosofia é uma disciplina em aberto, sem resultados substanciais consensuais. Se tentarmos aplicar este modelo de ensino à filosofia, teremos de algum modo de ultrapassar a inconveniência de não podermos em boa fé dizer aos estudantes que a teoria do conhecimento de Kant é consensual, ou que as ideias de Nietzsche sobre a ética são amplamente aceite entre os Filósofos. É natural identificar a solidez acadêmica de uma dada área de estudos com quantidade de resultados substanciais que essa área produz. Contudo o Estudante que entra numa universidade convencido de que vai poder tornar-se um Filósofo e ter o mesmo tipo de atividade que têm os Filósofos descobre que afinal não é assim. Dele se espera apenas que compreenda as ideias dos filósofos do passado, ou que se torne um especialista defensor incondicional do seu Filósofo de eleição, ou que faça qualquer outra coisa. . Devemos encarar com naturalidade que um estudante de Filosofia Filosofe. E compete-nos a nós ensinar os estudantes a fazer isso. O que significa que temos também de aprender humildemente a fazê-lo porque muitas vezes ninguém nos ensinou tal coisa.

1.3 - FILOSOFIA E SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Filosofia é uma das disciplinas que mais se dedica à reflexão, a filosofia deve estar ao alcance de todos os estudantes, de todos os níveis, deve estar ao alcance de todos os cidadãos, é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, e aos valores morais. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais, por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. A filosofia é uma disciplina a priori muito ampla, que nos mostra novos conhecimentos, que consistem no pensamento dedutivo, mas especificamente o conhecimento que temos através da memória ou percepção. Por a filosofia não ser uma disciplina empírica como, por exemplo, a disciplina de física, que necessita de estatística

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