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Cruz E Souza

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Por:   •  8/5/2014  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  474 Visualizações

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Situado entre os mais notáveis catarinenses de todos os tempos, o poeta simbolista João da Cruz e Sousa, também conhecido por Cisne Negro nasceu na antiga Nossa Senhora do Desterro atualmente chamada Florianópolis no dia 24 de novembro de 1861. De origem modesta, nascido em casa humilde, no centro da Capital, era filho biológico da preta alforriada Carolina Eva da Conceição e do escravo pedreiro Guilherme da Cruz. Mas desde pequeno Cruz e Sousa recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.

Aos oito anos de idade, foi encaminhado para a escola, no seu Estado, onde já fazia seus primeiros versos. Aos doze anos de idade inscreveu-se como concorrente a uma bolsa de estudos para juntamente com o irmão Noberto, cursar Humanidades no Ateneu Provincial. Após diplomado o poeta buscou, por breve período, atuar como professor particular. Instituiu uma escola noturna exclusivamente para adulto, porém não prosperou e o estabelecimento educacional foi fechado em virtude do numero insuficiente de alunos.

Cruz e Sousa,já em desenvolta faina no âmbito jornalístico, ocupava as funções de principal redator do jornal cultural Colombo, fundado em parceria com outros intelectuais catarinenses. Deixou Desterro ainda muito moço, rumo á antiga capital do país (Rio de Janeiro), impulsionado por dolorosa desilusão amorosa. A que diga que o motivo de sua ida fora o desgosto ante a sociedade que o repelia por ser negro.

No Rio de Janeiro, teve apoio de Oscar Rosas, coestaduano e seu velho amigo desde infância,na residência do qual se hospedou. Somente saiu da casa em decorrência de uma desavença, ao tentar defender a esposa do amigo numa discussão particular do casal. Oscar agredira fisicamente a própria esposa. Tal consequência fez com que o poeta fosse expulso da ca para nunca mais retornar.

Frente a esse problema, Cruz e Sousa, sem rumo certo e sem dispor de um conhecido mais próximo,enfrentou inúmeras dificuldades na Cidade Maravilhosa. Com o intuito firme de permanecer no Rio, fez de tudo para sobreviver. Chegou a ser repórter policial do jornal popular A Gazeta, função pouco prestigiada na época. Ainda na imprensa, mais adiante, trabalhou no jornal Cidade do Rio. Mesmo diante de muitas adversidades, decidira não retornar para a sua província natal, Envolveu-se de corpo e alma com o movimento literário e artístico então emergente, denominado Simbolista. Devido á sua dificuldade financeira, ele oscilava muito entre Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Em 1883 iniciou no teatro em Santa Catarina, na Companhia Teatral de Julieta Santos. Na sua função de orador declamava poesias consagradas, e de vez em quando, uma de sua autoria.Viajou em seguida para varias capitais brasileiras. No giro por Ceará, Pará e Maranhão junta-se a outros intelectuais e tentam, editar uma coleção de sonetos intitulada ``Combiantes´´, entretanto a separação do grupo não concluiu o trabalho.

Volra para Desterro, guiando a respeitável condição de redator chefe do Jornal ``O Moleque´´. A presença de Cruz e

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