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Divisão social do trabalho

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Por:   •  8/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.387 Palavras (10 Páginas)  •  373 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

2.1 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO...................................................................4

2.2 AS RELAÇÕES FAMILIARES NA COMTEPORANEIDADE................................5

2.3 MULHER, MERCADO DE TRABALHO E AS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES DO SÉCULO XX..........................................................................................................8

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................12

REFERENCIAS..........................................................................................................13

1 INTRODUÇÃO

Nesse trabalho vou falar sobre a divisão social do trabalho, as relações familiares na contemporaneidade e a mulher no mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX.

Falarei de todos os assuntos um a um explicando sobre os mesmos.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

Divisão social do trabalho, um dos dois aspectos da divisão do trabalho, é a base da estrutura social de produção de mercadorias especializadas, que se divide em indústrias, empresas, e empregos dos trabalhadores, ou é a divisão técnica de tarefas.

Antes da fabricação centralizada, indivíduos especializados na produção de um produto, comercializavam seu produto final com o produto final feitos por outros indivíduos. Isto se referia tanto ao comércio especializado dentro de uma comunidade, tais como o de alfaiates, ferreiros, agricultores, etc., ou ao comércio de especializações de comunidades inteiras em contato uma com a outra, tais como o de uma comunidade que fabrica roupas, uma que faz ferramentas, e outra que produz comida, que trocam entre si. A divisão social do trabalho aumenta a produtividade, porque os indivíduos podem produzir um determinado produto que tenha uma vantagem comparativa, e comercializar este produto com indivíduos que não podem produzí-lo eficientemente por produtos que eles precisam. A divisão social do trabalho cria mercado de câmbio e preços, comparando o custo e o tempo para fazer cada produto.

A divisão social do trabalho pode ser vantajosa; no entanto, a especialização em excesso pode ser prejudicial devido a três razões principais. Se uma comunidade se especializa muito na produção de um produto, esta comunidade vai se tornar dependente do sucesso desse seu produto e vai sofrer um desastre econômico se seu produto for substituído ou se extinguir. Por exemplo, se bananas forem extintas ou crescerem em más condições sazonais em um país como o Equador, a economia vai sofrer junto com toda a comunidade. Outro caso em que a especialização excessiva poderia sair pela culatra é se todas as comunidades confiasse em uma única comunidade para produzir um determinado produto, essa comunidade teria o monopólio sobre esse produto e teria a capacidade de reter a produção para um benefício maior. A última razão é que os trabalhadores individuais que se especializam em profissões altamente qualificadas estariam vulneráveis a uma reorganização econômica associada com "produtos cíclicos" voláteis e o desenvolvimento de novas indústrias.

2.2 AS RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEPORANEIDADE

Ao longo das últimas décadas o debate sobre a crise da família, no Ocidente, foi propiciado pelos efeitos da generalizada aceitação social do divórcio, do declínio da instituição do casamento e da baixa taxa de fecundidade. Esses acontecimentos tanto indicaram a compreensão de que se delineara o enfraquecimento da família, quanto sugeriram a análise do surgimento de novos modelos familiares, caracterizados, por sua vez, pelas mudanças nas relações entre os sexos e as gerações, tais como: controle mais intenso da natalidade, autonomia relativa da sexualidade referente à esfera conjugal (posto que o exercício da atividade sexual deixa de estar circunscrito à esfera do matrimônio), inserção massiva da mulher no mercado de trabalho, questionamento da autoridade paternal, atenção ao desenvolvimento das necessidades infantis e dos idosos, entre outras.

Essa segunda vertente de entendimento é a perspectiva condutora das análises de Singly (2007) em Sociologia da família contemporânea, que aborda a individualização das relações familiares, especificamente na França, estabelecendo associações entre as mudanças da modernidade e seus efeitos na família. O autor, que dirige o Centre d'Études sur les Liens Sociaux (Centro de Estudos sobre os Laços Sociais), em suas pesquisas, focaliza os comportamentos interpessoais no âmbito conjugal, procurando demonstrar que, nas sociedades contemporâneas ocidentais, os indivíduos não se parecem com aqueles das gerações precedentes, devido ao surgimento do indivíduo original e autônomo, resultante da imposição dessas sociedades, as quais fazem vigorar razões tanto ideológicas quanto objetivas. Salienta que a procura de si não traduz, primordialmente, narcisismo; solicita, contrariamente, destaque do olhar dos outros. Considera a dimensão relacional presente no processo constitutivo da identidade pessoal dos indivíduos, em que os outros significativos são, em geral e prioritariamente, o cônjuge ou o parceiro para um homem ou uma mulher, os pais para os filhos e reciprocamente.

O livro compõe-se de três partes. Singly visa a elucidar a família contemporânea, demonstrando sua dependência em relação ao Estado (parte I) e sua independência quanto aos grupos de parentesco (parte II) e à família (parte III). Os argumentos apresentados em seu desenrolar examinam algumas características: a família contemporânea é relacional, é privada e pública, é individualista e precisa de horizonte intergeracional - eixos norteadores através dos quais explicita suas idéias.

A característica referente ao duplo movimento da família contemporânea de ser privada e, ao mesmo tempo, pública, é destacada pelo autor, que apreende a família como um espaço no qual os indivíduos acreditam proteger a sua

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