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Por:   •  9/3/2014  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  499 Visualizações

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Edgar Morin (Edgar Nahoum)

Nascido em Paris, 8 de Julho de 1921. Judeu de origem sefardita, é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês. Pesquisador emérito do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Foi autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa, é considerado um dos principais pensadores contempôraneos e um dos principais teóricos da complexidade.

Filho único de uma familia judia sefardi, seu pai Vidal Nahoum era um comerciante originario da Salônica, sua mãe Luna Beressi faleceu quando ele tinha 10 anos. Edgar era ateu declarado e se descrevia como um neo-marrano. Estudou direito, história, filosofia, sociologia e econômia. Em 1941, adere ao Partido Comunista, «num momento em que se sentia, pela primeira vez, que uma força poderia resistir à Alemanha nazista».Em 1942 obteve a licenciatura em direito, história e geografia. Entre 1942 e 1944, como tenente das forças combatentes francesas participou da Resistência adotando o codinome Morin.

Durante a libertação Morin é transferido para a Alemanha Ocupada como adido ao Estado Maior do Primeiro Exército Francês na Alemanha, em 1945, e, em 1946, como chefe do departamento de propaganda do governo militar francês. Foi nessa eépoca que escrebeu seu primeiro livro L'An zéro de l’Allemagne(O Ano Zero na Alemanha), publicado em 1946 no qual descreve a situação do povo alemão no pós-guerra. O livro foi muito apreciado por Maurice Thorez, que o convida a escrever para a revista Lettres françaises.

A partir de 1949 distanciou-sse do partido comunista do qual será excluído em 1951, por suas posições antistalinistas. Morin foi aconselhado a deixar por Georges Friedmann que conheceu durante a ocupação alemã, e com o apoio de Maurice Merleau-Ponty, de Vladimir Jankélévitch e de Pierre George, entra para o CNRS(Centro Nacional de Pesquisa Científica) em 1950. E então começou a escrever L'Homme et la Mort ("O Homem e a Morte"), lançado em 1951.

Em 1955 coordena um comitê contra a guerra da Argélia e defende particularmente Messali Hadj, pioneiro da luta anticolonial e um dos próceres da independência da Argélia.Em 1960, funda, na École des hautes études en sciences sociales (EHESS), o Centro de estudos de comunicação de massa (CECMAS), com Georges Friedmann e Roland Barthes, com a intenção de adotar uma abordagem transdisciplinar do tema, e cria a revista Communications. Morin é também fundador da revista Arguments (1957-1963). Nomeado diretor de pesquisa do CNRS em 1970, será também, entre 1973 e 1989, um dos diretores do Centro de estudos transdisciplinares da EHESS, sucessor do CECMAS.

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