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Durkheim

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Por:   •  19/11/2014  •  Resenha  •  776 Palavras (4 Páginas)  •  196 Visualizações

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urkheim foi continuador da obra de Augusto Comte, fundador da Sociologia. Há quem diga que Durkheim foi o verdadeiro pai da Sociologia, tendo em vista sua preocupação em traçar regras claras para o estudo científico da sociedade.

Uma das preocupações centrais de Durkheim foi separar a Sociologia das demais ciências sociais; especialmente da psicologia social, uma vez que a semelhança entre as duas era muito forte. Na visão durkheimiana a Sociologia não deve ser confundida com outra ciência, principalmente com a psicologia porque ela se baseia na consciência coletiva e não na individual. Assim, a Sociologia apresenta-se com um objeto claro: os fatos sociais ou representações coletivas.

Para Durkheim a ciência da sociedade exige uma postura de neutralidade e tem no fato social o seu elemento central. Desta feita, esse teórico parte da concepção positivista de Comte com vistas a mostrar que não se pode confundir o objeto a ser estudado com os valores ou as emoções.

Em outros termos, significa considerar os fatos sociais como coisa. Partindo dessa idéia, esse estudioso se concentra na necessidade básica de o pesquisador atuar cientificamente, tal qual se faz nas chamadas ciências naturais.Os fatos sociais, na percepção durkheimiana apresentam três características básicas: a) coercitividade, 2) a exterioridade e 3) a generalidade.

Quanto a primeira característica, significa que os idividuos na sociedade estão submetidos a pressão da maioria, ou seja, das regras e normas. Desse modo, a ação do individuo depende do que a maioria espera ou pensa.

O tempo todo, na opinião de Durkheim, todos nós, queira ou não, dependemos da pressão da maioria, de modo que quando nascemos já encontramos as regras e normas estabelecidas pelas instituições, pela cultura e pelos grupos com os quais vamos conviver.

Em relação à segunda característica, a exterioridade, significa que os fatos sociais existem independente de nossa vontade. Um fato social é exterior porque está fora do indivíduo. Nesse aspecto, o continuador do pensamento positivista de Comte procura mostrar que o pesquisador social precisa considerar essa separação entre ele e o fato a ser estudado, isto para não confundir-se nos seus estudos e adotar uma postura de ambigüidade.

Quanto à terceira característica, a generalidade, trata-se da necessidade de estar presente em todo lugar, isto é, ser universal. Mais uma vez, Durkheim demonstra a necessidade de estabelecer critérios de cientificidade, até mesmo porque não se pode estudar algum problema ou fenômeno social se não há um consenso quanto as suas características. Por exemplo, se o pesquisador for estudar sobre a pobreza, precisa levar em consideração os elementos que caracterizam esse fenômeno.

Nesse sentido, não se pode realizar uma pesquisa com qualidade se em todo lugar que o pesquisador chegar à pobreza apresentar características totalmente diferentes do que ele conhece. Caso isso aconteça, não terá como realizar seus estudos e chegar a conclusões precisas.

Para Durkheim a sociedade é um todo organizado, tal qual conhecemos nos organismos vivos. Com isso, esse teórico é considerado funcionalista, pois, estuda a sociedade como se fosse um grade organismo, cujas partes dependem umas das outras, ou seja, são interdependentes.

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