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Escravidão Moderna

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Por:   •  27/11/2013  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  179 Visualizações

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A escravidão foi um ato que definia o ser humano como mercadoria, sendo ele obrigado a trabalhar sem remuneração, ou seja, sem salario. Era trabalho pesado a troco de nada. Praticada no Brasil principalmente no durante o processo de colonização, o escravismo foi um ato legal durante séculos, sem qualquer restringimentos perante a lei.

Embora movimentos abolicionistas iniciados a partir do século XIX ilegalizarem qualquer tipo de escravatura ou tráfico de escravos, a escravidão não se extinguiu, apenas modificou-se e se “disfarçou”.

Apesar de tomar outras formas, a escravidão continua presente nos dias de hoje. Esse tipo de escravidão denominada Escravidão Moderna, caracteriza-se não pela venda ou compra de pessoas, mas por condições irregulares de trabalho forçado, sendo os indivíduos submetidos a situações que infringem as leis do trabalhador, tais como ameaças, violência físicas e psicológicas, além de outras formas de intimidações.

A coação é uma das praticas mais usadas na escravidão moderna, onde o trabalhador é forçado a fazer suas responsabilidades através de chantagem e constrangimentos físicos e morais. No Brasil, é grande o número de madeireiras ilegais na qual uma vez funcionário, a saída de lá não é uma opção, os indivíduos são obrigados a permanecer lá escravizados.

Além disso, o escravo moderno é privado de sua liberdade, coincidindo com a antiga escravidão, que mantinha seus protagonistas em cativeiros. A moderna não se distancia muito, isolando-os geograficamente, na qual áreas rurais são de fundamental preferência. Entende-se também como negação de liberdade, o fato de os trabalhadores terem seus documentos retidos, e tornarem-se incapazes de se transferir para outro lugar por conta disso. Presos em papéis!

Não de exclusividade rural, o trabalho escravo moderno também se encontra no meio urbano, onde é comum ver o excesso de trabalho degradante de muitas horas, por um salario muito abaixo do rendimento real. Exemplos disso são muitos ambulantes - na maioria dos casos vindos de outros países, como Bolívia - que sobrevivem do artesanato ao redor da cidade.

A realidade brasileira em questão de exploração no trabalho não é muito boa, reconhecido por uma mão de obra barata e um alto índice de trabalho escravo ilegal.

Na tentativa de proteger o trabalhador desse tipo de desvantagens, o governo cria leis desde 1943, época em que o nosso presidente Getúlio Vargas representava o povo trabalhador. De lá pra cá muitas leis surgiram e poucas fizeram efeito.

O fato é que apesar da lei assinada pela princesa Isabel em 1888 banir qualquer ato de escravismo, a escravidão não se extinguiu, e está presente nos tempos contemporâneos, em baixo dos nossos olhos. O que tem que ser feito é uma fiscalização rigorosa e maiores punições para quem transgredir as leis trabalhistas. Se não for assim, iremos continuar perdendo profissionais para feitores e capitães-do-mato de alto nível, que sabe ser persuasivo e sigiloso, fazendo com que nós acreditemos que o trabalho escravo não existe mais.

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