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Exercícios De Português C/ Gabarito Comentado

Trabalho Escolar: Exercícios De Português C/ Gabarito Comentado. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/9/2014  •  8.655 Palavras (35 Páginas)  •  577 Visualizações

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AULA 0: CONCORDÂNCIA VERBAL E CONCORDÂNCIA NOMINAL

Todos os assuntos do curso, inclusive este, serão cobrados conjuntamente na última

lição. Lá o candidato terá uma bateria muito grande e boa de testes, em que os pontos se

misturam, num excelente e imprescindível adestramento. É o fecho das nossas aulas,

que também têm muitos exercícios. Procure, então, aprender o máximo possível em cada

lição, preparando-se para o treinamento maior.

CONCORDÂNCIA VERBAL

É a concordância entre o verbo e seu sujeito.

1) Regra geral

O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.

Ex.: O carro parou. Os carros pararam. Eu estudei. Nós estudamos.

CASOS PARTICULARES

1) Sujeito composto leva o verbo ao plural.

Ex.: Pedro e Joana estudam para concursos.

Observações

a) Se o sujeito composto estiver após o verbo, pode haver a concordância atrativa, ou

seja, com o núcleo mais próximo.

Ex.: Estudam para concursos Pedro e Joana. (concordância gramatical ou lógica)

Estuda para concursos Pedro e Joana. (concordância atrativa)

b) Sujeito formado por sinônimos leva o verbo ao singular.

Ex.: A ira e a raiva fará dele um infeliz.

2) Verbo haver, significando existir, não admite plural. Trata-se de um verbo

impessoal, ou seja, não tem sujeito.

Ex.: Havia muitos riscos. (Existiam muitos riscos)

Houve inúmeras dificuldades. (Existiram inúmeras dificuldades)

Como se vê pelos exemplos, o verbo existir vai normalmente ao plural, para

concordar com seu sujeito. No caso do verbo haver, não há sujeito, e o termo que se liga

a ele é seu objeto direto. Veja abaixo.

Haverá muitas dificuldades.

obj. direto

Existirão muitas dificuldades.

sujeito

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Obs.: Se o verbo haver for o principal de uma locução verbal, seu auxiliar também

ficará no singular.

Ex.: Deve haver reclamações. (Devem existir reclamações)

Estude muito essa regra de concordância. Ela é excessivamente cobrada por todas

as bancas, principalmente pela Esaf. Você precisa e pode garantir o ponto da questão.

3) Verbos haver e fazer, indicando tempo, não admitem plural. São verbos impessoais.

Ex.: Faz dois meses que não jogo futebol.

Deve fazer dois meses que não jogo futebol.

Há muitos dias que não saio.

Deve haver muitos dias que não saio.

4) Concordância em frases com a palavra SE.

a) Partícula apassivadora (ou pronome apassivador).

A palavra significa alguém, e o verbo é sempre transitivo direto.

Ex.: Espera-se um bom resultado.

Observe, meu amigo, o seguinte. É algo que vai ajudá-lo bastante.

• Alguém espera um bom resultado, mas não se sabe quem.

• Pode-se trocar: um bom resultado é esperado.

Dessa forma, o se é uma partícula apassivadora, e o sujeito é um bom resultado.

Agora, veja abaixo como a frase fica no plural.

Esperam-se bons resultados.

Por quê? Porque o sujeito é bons resultados, no plural, e o verbo deve concordar

com o sujeito.

b) Símbolo ( ou índice) de indeterminação do sujeito.

A palavra significa alguém, e o verbo não é transitivo direto.

Ex.: Precisa-se de computadores. (verbo transitivo indireto)

Estuda-se muito. (verbo intransitivo)

Ficou-se feliz. (verbo de ligação)

Cuidado para não confundir com a letra a. O sujeito, nas três frases, está

indeterminado. Nenhuma palavra poderia atuar como sujeito. A que mais pode

confundir é a primeira. Acontece que de computadores é um termo introduzido por

preposição, e sujeito nunca pode ser preposicionado. Trata-se, realmente, de um objeto

indireto.

Obs.: Às vezes um verbo transitivo direto apresenta um objeto direto preposicionado. O

se, no caso, é símbolo de indeterminação do sujeito, e o verbo fica na terceira pessoa do

singular.

Ex.: Comeu-se dos bolos. (dos bolos não pode ser sujeito, pois tem preposição)

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5) Concordância de QUE e QUEM

a) QUE: leva o verbo a concordar com o antecedente.

Ex.: Fui eu que notei o problema.

b)

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