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Fichamento Olga Molina

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Por:   •  1/7/2014  •  1.459 Palavras (6 Páginas)  •  414 Visualizações

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Referência

MOLINA, Olga. Ler Para Aprender. São Paulo: EPU, 1992.

LENDO E APRENDENDO

“Esta seria, portanto, a meta mais ampla do trabalho: contribuir para a existência de uma escola pública mais justa, ampliando a capacidade de leitura do aluno, a fim de permitir-lhe aprender a partir de textos escritos.” ( pág. 25)

“Mudar a relação professor-aluno, que deixaria de ser unilateral para se tornar uma ação compartilhada na busca de conhecimento, ainda que sem eliminar o papel diretivo que cabe ao mestre.” (pág.25)

“Apesar disso, tem o mérito de procurar respostas para problemas que, se não são exclusivamente brasileiros, nem por isso afligem menos nossas escolas: o despreparo do professor, a baixa qualidade dos livros didáticos e o autoritarismo contido na relação professor-aluno.” (pág. 26)

“Não adianta mandar o aluno ler, se ele não conhece o vocabulário empregado, nem tem as habilidades de lidar com palavras desconhecidas, analisando-as em seus elementos constitutivos ou inferindo o significado a partir do contexto.” (pág. 26)

“ Considerando a pequena familiaridade dos nossos professores com leitura especializada, parece razoável supor que, sem um bom trabalho de orientação pessoal, dificilmente os hábitos sedimentados seriam modificados.” ( pág. 27)

“Sempre entendemos o magistério como uma atividade criativa, alicerçada numa sólida base de conhecimentos pedagógicos.” (pág. 28)

“Antes de pensar, porém, em levar o aluno ao estudo independente de textos expositivos, é preciso lembrar que, para chegar a esse ponto, ele precisa ter desembaraço no trato de livros e materiais semelhantes.” (pág. 28)

“O ato de estudar, ainda que devidamente dominado, pressupõe sempre um envolvimento por parte do estudante, que se sairá melhor na sua tarefa quanto melhor se prepare para ela, ou seja, quanto mais se predisponha para isso.” (pág. 29)

“Quando o aluno sabe estudar e quer aprender, naturalmente aproveitará muito melhor o tempo disponível, o que lhe possibilitará um melhor rendimento, ainda que só possa estudar no horário das refeições ou nos fins de semana.” (pág. 29)

“O conhecimento isolado é menos útil, a formação de uma estrutura cognitiva facilita a aprendizagem e aumenta a retenção.” (pág. 30)

“Mesmo considerando o número ridiculamente reduzido de bibliotecas no Brasil, não se pode descartar a hipótese de que, pelo aumento de número de leitores eficientes e conscientes de seu direito à leitura, sejam criadas condições que obriguem a uma mudança da situação atual.” (pág. 30)

“O livro deve ser um objeto querido, desejado, não reverenciado ou temido.” (pág. 31)

“Quando o aluno é ensinado a explorar de forma adequada a organização do livro tem seu rendimento no estudo bastante aumentado e é muito provável que passe a fazê-lo espontaneamente, cada vez que se defrontar com uma nova tarefa que envolva pesquisa bibliográfica.” (pág. 32)

“O que se espera é que o leitor fique de posse de uma visão conjunta e estruturada do texto, da qual se utilizará durante todo o tempo de estudo, sempre que sentir que isso se faz necessário, para não perder a visão de conjunto do texto.” (pág. 33)

“Resultado de várias pesquisas têm demonstrado que a intenção de aprender, que se estabeleceria, por exemplo, quando ao aluno sabe que está submetido a uma avaliação qualquer após o estudo do texto, ajudaria na obtenção de melhores resultados.” (pág. 34)

“É importante estabelecer uma rotina de estudos, antes que ela possa ser abrandada em consequência da eficiência adquirida.” (pág. 34)

“O leitor deve, então, procurar antecipar de alguma forma a “tese” defendida pelo autor, a qual pode vir expressa já a partir do título proposto.” (pág. 35)

“Para engaja-se numa leitura ativa é muito importante que o estudante saiba fazer perguntas, a fim de fortalecer a expectativa que forma em relação ao que vai encontrar no capítulo.” (pág, 36)

“A escola deve ensinar a perguntar e não sufocar a curiosidade do aluno.” (pág. 37)

“Na verdade, a importância do vocabulário conhecido pelo leitor deve ser confrontado com o que se poderia denominar “Compreensão pelo contexto.” (pág. 38)

“Antes de desenvolver cultura inútil, o professor pode gerar no seu aluno uma sadia curiosidade pelo mundo das palavras.” (pág.39)

“Quando lemos, um requisito essencial é a habilidade de captar o sentido das palavras pelo contexto.” (pág. 40)

“Outro ponto importante ao lidar com palavras desconhecidas é a habilidade de analisá-las, atentando para os prefixos, os sufixos ou os radicais.” (pág. 40)

“Quando nem o contexto nem a análise da palavra elucidam o seu significado, ainda que aproximado, é chegado o momento da consulta ao dicionário.” (pág. 41)

“Ao leitor compete tomar certos cuidados, como adverte esse autor, tais como: certificar-se da qualidade da obre que está consultando e habilitar-se a bem usá-la” (pág. 41)

“É preciso sutileza para afeiçoar o aluno ao dicionário.” (pág. 42)

“Quando o aluno estuda um texto, deve ser instruído no sentido de procurar os termos empregados.” (pág. 43)

“Fica ressaltada, portanto, a importância de o leitor saber que tipo de livro está lendo, do que ele trata em seu conjunto e em suas partes principais.” (pág. 43)

“Ainda segundo o mesmo autor, o ensino de língua portuguesa, por carecer de integração com as demais disciplinas, transforma-se num verdadeiro processo de dispersão.” (pág. 43)

“A linguagem dos quadrinhos, a linguagem cinematográfica, a foto e a fotonovela funcionam como sínteses estruturais do engendramento da narrativa, flagrantes do esqueleto que sustenta a lógica do narrar.” (pág. 44)

“O leitor competente

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