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Frei Luis De Sousa

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Por:   •  19/12/2014  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  304 Visualizações

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A Amnistia Internacional é um movimento global que congrega pessoas de todo o mundo, envolvidas em campanhas que protegem o reconhecimento e respeito pelos Direitos Humanos. São cerca de 3,2 milhões de membros, apoiantes e activistas em mais de 150 países e territórios, organizados para pôr fim aos abusos dos direitos universais.

Através de campanhas e de solidariedade internacional, trabalha-se diariamente para melhorar a vida das pessoas e garantir a justiça daqueles cujos direitos tenham sido violados. A organização exerce, felizmente, pressão e influência junto de entidades de destaque e com poder, como é caso dos governos, empresas, entidades políticas e grupos intergovernamentais, bem como de alguns meios de comunicação social. Desta forma, está patente a importância e atenção dada aos Direitos Humanos, que apesar de todos os esforços, continuam a sofrer agressões todos os dias.

A procura de pessoas dedicadas e trabalhadoras que possam integrar a organização não cessa. Simultaneamente, o apelo ao aparecimento e adesão de voluntários continua a ser manifestamente expresso.

Em 1961, o advogado inglês Peter Benenson escreveu um artigo no Jornal “The Observer”, dando início a uma campanha internacional (“Apelo para Amnistia 1961”) que apelava ao protesto contra o aprisionamento de cariz político e religioso. Foi destacada a contestação contra as autoridades acerca da história que esteve na origem da organização: dois estudantes portugueses que foram presos por brindarem publicamente à liberdade.

O artigo surtiu efeito de uma forma extraordinária, sendo divulgado pelo mundo inteiro e fazendo surgir, um pouco por todo o lado, ideias e aspirações nunca antes divulgadas. E foi assim que a Amnistia nasceu.

O 1º encontro internacional realizou-se em Julho desse ano, com a participação da Bélgica, do Reino Unido, da França, da Alemanha, da Suíça e dos Estados Unidos. A decisão de estabelecer um movimento internacional permanente que defendesse a liberdade de expressão e religião foi uma marca determinante no papel que a Amnistia viria a ter.

A 10 de Dezembro, no dia dos Direitos Humanos, foi acesa a primeira vela da Amnistia Internacional – que viria a ser o símbolo da organização- em Londres.

E em Janeiro de 1962, começam as primeiras expedições, ao Gana, posteriormente Checoslováquia, Portugal e Alemanha Leste (RDA), bem como a criação do Fundo de Prisioneiros de Consciência que auxiliava prisioneiros e as suas famílias (adotado por 70 grupos em diferentes países). Foi enviado um observador ao julgamento de Nelson Mandela, grupos da Amnistia foram criados na Austrália, Bélgica, Dinamarca, Grécia, Irlanda, Noruega, Suécia e EUA, ficando bem patente a rápida influência e adesão que a organização teve.

Rapidamente e com o passar do tempo, a Amnistia foi crescendo, difundiu se a nível mundial e alcançou novos patamares e um prestigio notável junto dos mais poderosos líderes e grupos mundiais. No final da primeira década da sua existência, recebeu o estatuto consultivo cedido pela ONU, após alcançar a meta de 2000 prisioneiros de consciência libertados.

Chegamos a 1971, celebra-se o 10º aniversário da Amnistia que recebe uma notável divulgação por parte dos meios de comunicação

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