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Gêneros Textuais Unidade 2

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Por:   •  16/3/2015  •  5.833 Palavras (24 Páginas)  •  246 Visualizações

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Atividade 2

• Pergunta 1

0 em 0,25 pontos

Aliado a PT e oposição, Renan volta ao comando do Senado

Acusado de 3 crimes pelo Ministério Público, ele teve 56 votos contra 18 de Taques

Em seus dois discursos, peemedebista não fala sobre as suspeitas e afirma que a 'ética é obrigação de todos'

Acusado na Justiça de três crimes, Renan Calheiros (PMDB-AL), 57, foi eleito ontem para voltar a presidir o Senado cinco anos depois de renunciar à presidência da Casa para escapar da cassação.

Com o apoio do PT, anuência da gestão da presidente Dilma Rousseff e votos de parte da oposição, o peemedebista confirmou o favoritismo e recebeu 56 votos dos 78 presentes, contra 18 de seu rival, Pedro Taques (PDT-MT). Houve dois votos nulos e dois em branco. Três senadores não compareceram.

A eleição, realizada por votação secreta, dá a Renan mandato de dois anos.

Nem a denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre a enxurrada de suspeitas levantadas contra ele em 2007, apresentada na semana passada e detalhada ontem pela revista "Época", foi suficiente para reverter o favoritismo do peemedebista.

Renan, que ontem teve cinco votos a mais do que em sua eleição em 2007, assumirá pela terceira vez a presidência da Casa. Ele será o 63º senador a comandar a instituição.

Na sessão, 17 senadores discursaram. Oito falaram contra Renan e 9 a seu favor.

A chamada "bancada ética" -formada por senadores independentes- classificou a eleição de Renan como um "atraso" para a instituição.

O alagoano ignorou as críticas e não mencionou as suspeitas nos dois discursos feitos em plenário -como candidato e, depois, já eleito. Disse apenas ser "legítimo" aos senadores falar sobre ética e, conforme a Folha antecipou ontem, defendeu mais transparência e menos gastos em sua nova gestão.

"A ética não é objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, o interesse nacional. A ética é meio, não é fim. É obrigação de todos, responsabilidade de todos nós e dever desse Senado."

Renan também prometeu adotar mais independência do Congresso em relação ao Poder Executivo. Aliado de Dilma, ele disse que vai colocar em votação os mais de 3.000 vetos presidenciais que tramitam no Congresso, o que desagrada ao Executivo. "Não é o fim do mundo o Congresso derrubar vetos presidenciais."

O senador disse ainda que vai encontrar uma "solução definitiva" para a tramitação das medidas provisórias, outra ação que o governo não deseja mexer, e prometeu enxugar gastos e reduzir cargos no Senado.

Renan fez campanha nos bastidores e manejou a distribuição de cargos na Mesa para minar resistências. Juntos, os parlamentares que poderiam ter votado contra Renan eram cerca de 25 -bem distante dos 18 que ao final escolheram em Taques.

Jornal Folha de S. Paulo, 02/02/2013.

Lendo essa notícia, é correto afirmar que:

Resposta Selecionada: b.

Nela não são usadas palavras avaliativas, porque esse gênero é neutro, não revela a opinião de quem o produziu.

Respostas: a.

Ela só interessa aos políticos brasileiros.

b.

Nela não são usadas palavras avaliativas, porque esse gênero é neutro, não revela a opinião de quem o produziu.

c.

Ela narra um fato.

d.

Ela, embora informe, deixa transparecer a opinião do jornalista.

e.

Ela não tem compromisso com a verdade.

Feedback da resposta: O gênero notícia tem como principal objetivo a divulgação de informação. Mas como a linguagem não é neutra, no momento em que informa, também deixa transparecer a opinião de quem o produz.

• Pergunta 2

0,25 em 0,25 pontos

Texto I

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever.A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se

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