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HISTORIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  26/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.359 Palavras (10 Páginas)  •  196 Visualizações

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Introdução

Para a elaboração desse trabalho foi realizada pesquisa em sites da internet, blogs, visita em escola e livros para aprofundar o conhecimento em relação à História da educação no Brasil.

Com a evolução da educação e novos tempos, o saber, se passa de pessoa para pessoa, de cultura para cultura, de sociedade para sociedade; sendo assim, cada sociedade tem fatores culturais que vão sendo transmitidos ao longo do processo histórico, desenvolvidos através de seus artefatos místicos, éticos e religiosos podendo influenciar sua forma de pensar e agir. Assim em cada época e local a memória é registrada de maneiras diferentes e é fundamental na formação da identidade cultural, das tradições e no registro de experiências significativas, por isso deve ser valorizada e preservada.

Somos feitos de tempo?

Somos seres históricos que fabricamos nosso passado, tudo o que vivemos hoje será, no futuro, o nosso passado. De acordo com nossas vivências e relações sociais mudaram nossas ações e pensamentos, e a história vai se formando de geração para geração.

Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança. Estamos inseridos no tempo: o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado.

A cada dia surge um novo fato para acrescentarmos na história, por isso que ela nunca é idêntica em todos os tempos e nem em todos os lugares. E a educação não é um fenômeno neutro, alheio a isso, uma vez que ela também sofre os efeitos da ideologia, cultura e política dos povos. As pessoas estão tão acostumadas com a “Instituição Escola” que, às vezes, se esquecem de que nem sempre ela existiu, muito menos apresentou o modelo que hoje se observa.

Em cada tempo ou espaço histórico a educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo. É no passado que se fundamentam as raízes do presente.

Podemos compreender que a História da Educação tem duas funções: a de docência e a de pesquisa.

• A docência como disciplina de um curso, oportuniza que as pessoas envolvidas com o projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho já percorrido e possam da maneira mais intencional possível, estabelecer as metas para a implementação desse processo, atentas para as mudanças necessárias.

• A pesquisa como atividade científica de busca e interpretação das fontes, para melhor conhecer nosso passado e nosso presente.

A educação, o saber, se passa de pessoa para pessoa, de cultura para cultura, de sociedade para sociedade; cada sociedade tem fatores culturais que vão sendo transmitidos ao longo do processo histórico, desenvolvidos através de seus artefatos místicos, éticos e religiosos influenciando sua forma de pensar e agir. Dessa forma, em cada época e local a memória é registrada de maneiras diferentes e é fundamental na formação da identidade cultural, das tradições e no registro de experiências significativas, por isso deve ser valorizada e preservada.

A preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural é necessária, pois esse patrimônio é o testemunho vivo da herança cultural de gerações passadas, que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo às gerações por vir às referências de um tempo e de um espaço singulares, que jamais serão revividos, mas revisitados.

Assim como a história, a educação relata fatos e construções sociais que influenciam a construção de uma sociedade, sobretudo de demonstrar uma ordem dos acontecimentos, que podem ser entendidos como a questão do tempo. Não obstante a elucidação a cerca da história da educação não se pode descartar os fatos rotineiros da globalização consistentes em uma diversidade de idéias, conceitos e uma grande mistura étnica, culturais e religiosas que se denomina como multiculturalismo, e é nesse momento que cabe a “história elucidar este processo, ajudar as pessoas (e as comunidades) a darem um sentido ao seu trabalho educativo.” (ARANHA, 2006, P29)

Segundo Antonio Nóvoa

Entre as contribuições expressivas desse campo de estudos, a história ajuda a cultivar um saudável ceticismo, mais do que necessário em um universo como o pedagógico, particularmente sensível aos modismos. Além disso, ampliando a memória e a experiência, alarga o leque de escolhas e de possibilidades pedagógicas e revela que a Educação não é um destino, mas uma construção social, que, de alguma forma, depende do nosso desempenho.

A história da educação não é muito difícil de ser compreendida. Ela nos permite ver que, em outros lugares, culturas e épocas, ou aqui perto de nós, a educação, de modo geral, e a escola em particular, tem mudado, mas parecem manter alguns elementos intocados. Afinal, estudar história da educação é compreender o presente, e intervir no futuro através do estudo do passado, não cometendo os mesmos erros de nossos antepassados.

“A Origem da Educação Escolar no Brasil - a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica”.

A companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loiola e um pequeno grupo de discípulos de Montmartre, em Paris, em 1534, com objetivos catequéticos, em função da Reforma Protestante e a expansão do luteranismo na Europa. Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549 comandados por Manoel de Nóbrega e acompanhados do primeiro governador – geral, Tome de Souza. Os jesuítas trouxeram a educação Européia para o Brasil de uma forma organizada.

Os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. As escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio atque Intituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum.

Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras, além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes, criaram as reduções ou missões, no interior do território. Em 1759 Os jesuítas foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, primeiro - ministro de Portugal, abrindo assim um enorme vazio que não foi preenchido

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