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Por:   •  7/12/2015  •  Seminário  •  410 Palavras (2 Páginas)  •  199 Visualizações

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Pensando na historiografia brasileira, entre nós o etnocentrismo sempre esteve presente,em 1828 surgiu o primeiro livro brasileiro abordando a sua história.Na realidade, tratava-se de uma tradução de uma obra escrita em francês em 1822. 

Era na visão da época o primeiro passo para a construção da unidade nacional, contudo, estava inspirada na história européia, contendo uma forma de narrar às origens do Brasil repletas de conceitos etnocêntricos, os quais já estavam contidos em uma série de obras anteriores, publicadas entre 1810 e 1819,

Alguns anos depois, em 1838, a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro estimulou o surgimento de diversos estudos sobre o período colonial, todos apontando para uma supervalorização da Europa, Isto porque, no modelo de livros e manuais franceses, a historiografia brasileira tentava encontrar o lugar do Brasil na civilização Ocidental cristã, dominada pela Europa.

foi na década de 1970 que a descentralização do ponto de vista etnocêntrico europeu começou realmente a ganhar força, quando historiadores de linha marxista passaram a questionar a hegemonia norte-americana sobre o mundo, clamando por uma identidade latino-americana.

Ao invés de abordar a chegada dos portugueses ao Brasil como inicio de uma invasão e do genocídio dos povos nativos, a historiografia brasileira adotou a palavra descobrimento, dando uma falsa idéia de progresso, assim como caracterizar a carta de Pero Vaz de Caminha como uma "certidão de batismo" tem pressupostos etnocêntricos.

Na História Geral do Brasil (1854), de Francisco Adolfo de Varnhagen, obra tida como marco da formação da identidade nacional brasileira após a independencia em 1822, ela está marcada por idéias do colonizador e do seu ponto de vista sobre a historia.

 Caio Prado Junior e Sérgio Buarque de Holanda, formando com Freyre a chamada “tríade fundadora” da historiografia profissionalizada no Brasil; ao estudarem a temática das origens da sociedade brasileira, seguiram a mesma orientação eurocêntrica.Entre outros textos, o clássico a Formação do Brasil Contemporâneo, publicado em 1942, inserido dentro da tradição marxista.

Igualmente, Sérgio Buarque de Holanda,autor de clássicos da historiografia brasileira, Raízes do Brasil (1936) e Visão do Paraíso (1959), analisou a formação do brasil a partir do período colonial, também demonstrou prestar tributo à origem cultural européia do povo brasileiro. 

Embora essa seja a periodização mais comum e mais utilizada, existe ainda a divisão da historia nacional em ciclos econômicos, utilizada primordialmente pela geografia , mesmo assim com características influenciadas pela Europa  

Pau-Brasil(litoral)---cana-de-açúcar(litoral)--Gado(no sertão nordestino)-- algodão-- sisal ou agave(agreste nordestino)-- sal marinho(litoral semi-árido)--Cacau(sul da Bahia)--Fumo(recôncavo baiano)--Mineração(ouro e pedras preciosas no centro-sul)--Borracha(Amazônia e acre)--Café--Industria(centro-sul)

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