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Historia do brasil

Por:   •  7/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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Tendo em vista a importância que ganhou o mercado envolvendo o comércio de escravos âmbito Oceano Atlântico; que era o principal meio de interação entre povos africanos e povos europeus, desde a metade do século XVI até fins do XIX; temos, no momento, que rever os contextos de forma substancialmente diferente, dado que, a visão de um Continente Africano eterno gerou área para discursos diversos e diferentes acerca do quanto o impacto do tráfico negreiro soube encontrar lugar na produção mais recente.

Existem interpretações divergentes as quais dividem aqueles que defendiam que o comércio transatlântico de escravos negros acarretou muitas mudanças para as diversas sociedades africanas, daqueles que divergiam, pois, negavam que o tráfico tivesse perturbado a ordem social no continente. Dessa forma, Archibald Dalzel, comerciante de escravos e propagandista inglês, no século XVIII, defendia que a África não era atingida, mencionando ainda, o rei Kpengala do Dahomé, à época, como embasamento para sua tese.

Porém, diante da crescente evolução do movimento de a abolição do tráfico negreiro; inicialmente no Oceano Atlântico, e, logo a seguir, no Oceano Índico, além do Norte da África e na Ásia; acarretaram uma diminuição em relação à demanda externa por escravos africanos e ainda, uma grande redução em seus preços. Partindo desse princípio, a demanda interna, contrariamente ao da externa, passa a governá-los.

O avanço do comércio escravagista africano, no século XIX vem de encontro, pode-se dizer, junto com o declínio da exportação não somente porque mais escravos foram mantidos na África mas ainda, porque tornaram-se mais baratos.

Discorrer sobre o que nós brasileiros e nossos irmãos lusitanos temos em nossos estereótipos e configurações mentais acerca do Continente Africano e seu povo desembocam num enorme processo de apropriação e invenção do multifacetado e heterogêneo grupo de formas e sentidos empregados com vistas a observar as diferentes sociedades daquele continente.

Tratam-se de múltiplas representações geradas por ingredientes adquiridos sobre uma vasta e diversificada tradição, além de outros fabricados, partindo de experiências históricas e ainda, de diálogos mantidos no contato por meio do Atlântico, durante os dois últimos séculos, sendo correto afirmar que grande parte desses estereótipos ligam o povo africano a uma série de imagens quase sempre depreciativas, sendo que, mesmo em número não-elevado, existirem também trabalhos em sentido contrário.

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