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Portugues

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Por:   •  6/10/2014  •  3.589 Palavras (15 Páginas)  •  2.606 Visualizações

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Aula 24 – comunicação oral e escrita

Exercício 1

1) Fazer a leitura do texto e identificar os elementos estudados :

Tema: Como definir o ser humano em relação aos outros seres e ao cosmos.

Ponto de vista: A natureza do homem se afigura dual e contraditória – sua pequenez e fragilidade no universo é flagrante, mas a grandiosidade de sua alma, única.

Argumentação: O homem, apesar de ínfimo no cosmos e composto da mesma matéria que os demais seres e objetos que o cercam, é único, pois pode encerrar o mundo em si com sua capacidade de sentir e de pensar.

Estratégia: apresentar uma descrição puramente físico-química para melhor mostrar a finitude e depois a beleza.

Paragrafação: a mudança do primeiro para o segundo parágrafo é notável: passa do relatório físico-químico para a seguinte ordem: ―olhe a terra suspensa no infinito‖. Com isso, o ―tom‖ do texto muda e uma nova idéia se apresenta de modo impactante.

2)Tema: No meio do silencio e se refere ao natal que não é somente uma data comemorativa.

Ponto de vista: Há muito que o Natal deixou de ser uma festa religiosa. No seu aspecto positivo, virou festa de congraçamento, sobretudo no seio da família, é a data em que todos voltam a comer juntos, ao menos um peru e uma rabanada. No aspecto negativo, é o grande festim do consumo, presidido por esse chato e mercadológico ―Bom Velhinho‖, que seria tolerável num filme de Frank Capra.

Argumentos principais: Independentemente do dogma e da fé, é comovente aquela história daquela judiazinha de 15 anos que aceitou sem espanto o anúncio do anjo de que geraria um Deus. E os pastores que velavam na imensa noite do deserto viram falanges de anjos dando glória a Deus nas alturas e receberam o convite para ir ver o menino

EXERCICIO 2

2. Leia este texto dissertativo e divida-o em três parágrafos.

Todo escritor é útil ou nocivo... É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à lucidez do leitor, livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que não teria visto nem sentido sem ele. Se meus livros são lidos e atingem uma pessoa, uma única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, considero-me útil. E como acredito na duração infinita de todas as pulsões, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma, essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo. Um livro pode dormir cinqüenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e de repente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha que me parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere do ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos se conduz mais ou menos. É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.

(Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983)

RESPOSTA

Todo escritor é útil ou nocivo... É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à lucidez do leitor, livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que não teria visto nem sentido sem ele.

Se meus livros são lidos e atingem uma pessoa, uma única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, considero-me útil. E como acredito na duração infinita de todas as pulsões, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma, essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo.

Um livro pode dormir cinqüenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e de repente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha que me parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere do ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos se conduz mais ou menos. É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.

(Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983)

3. Mesmo exercício que o anterior.

Tudo que o corpo humano ingere seja um pedaço de lasanha, um sanduíche, doces, sorvetes, pipoca ou refrigerantes é tratado por ele, indistintamente, como alimento. Um organismo plenamente desenvolvido utiliza esse alimento como matéria-prima para regenerar boa parte de suas células e para gerar a energia que o conserva vivo. Em repouso absoluto, ele tem a potência de uma lâmpada: consome 100 watts de energia, o correspondente a 2 100 quilocalorias por dia. Cerca de 20% dessa energia é utilizada pela musculatura esquelética, 5% pelo coração, 19% pelo cérebro, 10% pelos rins e 27% pelo fígado e pelo baço. Dependendo do tipo de atividade que exerce, o organismo gasta mais ou menos energia, diz a nutricionista paulista Flora Spolidoro. Ela deve saber, pois criou a dieta mais adequada para o aventureiro Amyr Klink realizar suas proezas pelos oceanos. O corpo de um atleta precisa de muito mais energia que o de uma recepcionista. Um operário de construção tem muito mais chance de ser magro que um executivo. Quando Klink atravessou o Atlântico a remo, a partir da África até a América do Sul, seu consumo de energia era grande durante as oito horas diárias que remava. Mas nas outras 16 horas, ele ficava muito mais parado que qualquer cidadão, pois tinha os movimentos limitados pelo pequeno barco, diz a nutricionista. A dieta teve que ser balanceada de forma que o gasto energético fosse reposto sem excessos. Flora conta que o essencial era a cota de calorias, e acabou fixada de acordo com o hábito de Klink: 2 900 por dia, embora 4 000 fosse o número teórico. De resto, ele comeu de tudo, do macarrão ao bife grelhado e leite.

(Flávio Dieguez e Marcelo Affini. Superinteressante. Ano 6, nº 6)

Resposta

Tudo que o corpo humano ingere seja um pedaço de lasanha, um sanduíche, doces, sorvetes, pipoca ou refrigerantes é tratado por ele, indistintamente, como alimento.

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