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Portugues

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Por:   •  24/2/2015  •  436 Palavras (2 Páginas)  •  805 Visualizações

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O vídeo apresenta um humor satírico ligado às variações da linguagem oral. Encenado em um ambiente propício ao humor, há manifestações expressas pelas personagens que significam e representam um momento muito específico de policiamento da linguagem. Entendo que, a linguagem se manifesta diferente em diversas situações sociais levando em conta a sua variação, ou seja, não há um jeito certo ou errado de falar, mas há uma maneira adequada para cada situação. A variação é natural, pois, a linguagem é estimulada de acordo com o meio social que o indivíduo habita, apreendendo a cultura e hábitos que, são diferentes e variam de lugar para lugar. Sendo assim, identifico que, o pleonasmo, ou redundância pode ser melhor adequado na norma culta de acordo com a consciência lingüística do indivíduo. O objetivo da encenação foi o humor através da figura de linguagem pleonástica, como por exemplo: “Entrar pra dentro!”; “Hemorragia de sangue!”; “Precisamos chamar alguém para nos ajudar-nos!”; “Variação do timbre da vogal no plural”; “O correto seria doa a quem doer (doa em quem doer)”.

No vídeo, "Os Melhores do Mundo - Sequestrador (Pleonasmo)" vários aspectos devem ser analizados:

1.A situação é inusitada porque o assaltante, em determinado momento,decide eliminar um refém para cada erro de português cometido pelos policiais.Isso nunca aconteceria na vida real,nem em regimes ditatoriais.A liberdade de expressão na forma de falar é livre.

2. A apresentadora,o assaltante e os policiais usam o nível culto da língua,embora os dois últimos,em dadas circunstâncias,optam pelo nível coloquial.

3.A linguagem informal dos policiais fica evidenciada em diversas passagens da peça,tais como:

.No trecho:"Eu nao vou medir esforços" (policial tenente).Nesse caso, o policial tenente pronunciou o "o" final de esforços de forma fechada,quando deveria ter sido aberta(mudança de timbre-"o" fechado no final da palavra singular e "o" aberto na palavra no plural.

.Novamente, o policial tenente comete um erro gramatical na frase:"Como se eu já não tivesse bastante problemas".Tal como o assaltante disse,bastante concorda com a palavra a que se refere,no caso,bastantes problemas.

O verbo de ligação é concorda com o sujeito numeral Dez.

dentro."Se auto suicidou-se a si mesmo",Aqui, o pleonasmo é exagerado,bastava dizer,Ele se suicidou.

.O assaltante deixa de lado a norma culta quando fala:”Mim não faz nada,ô tarzan!”O mim é um pronome obliquo e não pode ser usado como sujeito.Observa-se,também, o uso da gíria no trecho-ô tarzan!,um referência ao rei da selva.

4.Para finalizar,o nome do presidente Lula foi mencionado de forma cómica e inerente a situação,visto que,ele era um homem humilde, que, mesmo depois de assumir a presidência, não deixou de cometer seus “deslizes” gramaticais.

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