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Por:   •  20/3/2015  •  286 Palavras (2 Páginas)  •  101 Visualizações

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Referindo-se aos nossos conhecimentos acerca dos múltiplos assuntos atribuídos à gramática, sabemos que estes são norteados por regras específicas as quais nos conduzem ao exercício pleno da escrita. Entretanto, semelhantemente àquele velho dito popular o qual retrata que toda regra tem lá suas exceções, tais postulados não ficaram aquém destas ocorrências.

Assim sendo, enfatizaremos de modo específico sobre um dos complementos verbais, ora representado pelo objeto direto, que traz em si uma característica marcante – o fato de não ser constituído de preposição, divergindo-se do objeto indireto, demarcado pela presença desta.

Entretanto, o referido complemento apresenta algumas particularidades que o tornam semelhante ao seu elemento comparativo, haja vista que em determinadas situações linguísticas ele também é regido por preposição – aspecto que lhe confere a denominação de objeto direto preposicionado. Partindo-se deste pressuposto verificaremos como se materializa a ocorrência em questão, uma vez que ela se relaciona aos seguintes casos, respectivamente evidenciados:

a) Quando o objeto direto é representado pelo pronome “quem”, com antecedente expresso.

Ex: Este é o rapaz a quem sempre admirei.

b) Quando o objeto direto é representado por pronomes oblíquos tônicos (mim, ti, si, ele, elas, nós, vós).

Ex: O assunto diz respeito a mim, não a ela.

c) Quando se deseja evitar ambiguidade, no intento de conferir clareza ao enunciado.

Ex: Desacatou ao diretor a professora.

d) No caso de o objeto direto ser representado por um pronome indefinido designativo de pessoa.

Ex: Com seu discurso, ele não conseguiu comover a ninguém.

e) Quando o objeto direto retrata a ideia de parte, porção.

Ex: Degustaremos do lanche trazido pelos colegas.

f) Quando o objeto é representado por substantivo próprio ou substantivo comum designativo de pessoa.

Ao lermos Dom Casmurro, parece concluirmos que Capitu traiu a Bentinho.

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