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Qual é A Finalidade De Um Manual De Contação De Histórias?

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Por:   •  27/4/2014  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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A SEXUALIDADE DA E NA ED. INFANTIL -- PROFº. RICARDO CASTRO

Considerando que as experiências sócio-afetivas-sexuais que visualizamos e vivenciamos desde que nascemos são fundamentais no desenvolvimento e na forma como iremos estabelecer nossas relações afetivo-sexuais na fase adulta, por serem um processo de construção que não se dá separadamente, mas continuamente, faz-se necessário a compreensão de como se dá a sexualidade desde a infância para que possamos enriquecer estas experiências e contribuir para uma vivência saudável e qualitativa da sexualidade.

Nesta fase a criança tem a boca como fonte de prazer, sugar o seio da mãe, os dedos, a chupeta, se alimentar. O seio é o primeiro objeto de ligação afetiva infantil e constitui, inicialmente, parte do objeto de desejo, sendo a mãe o objeto total. Neste momento, a libido está organizada em torno da zona oral. Nesta fase, a necessidade e prazer concentram-se predominantemente em torno dos lábios, língua e, posteriormente, nos dentes. Esta pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de alimentar-se para satisfazer a fome e sede, reduzindo uma tensão. No entanto, neste momento em que a criança recebe o alimento, recebe também, o afago, o toque, o carinho, o conforto, é aninhada, acalentada no colo da mãe. Mesmo inconscientemente a criança associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação.

A boca se caracteriza então como a primeira área do corpo onde o bebê concentra sua libido, e que o bebê pode controlar. Conforme a criança vai crescendo, e outras áreas do corpo vão se desenvolvendo, estas também passam a ser importantes regiões de prazer e satisfação. Embora a boca não seja mais o foco de gratificação, os prazeres orais podem normalmente ser mantidos: comer, chupar, morder, lamber ou beijar são expressões físicas prazerosas que as pessoas continuam a manter satisfação.

Importante dizer que, algumas pessoas acabam mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo, que comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por

motivos diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o desenvolvimento da fase oral tenha se completado. E esse processo geralmente se dá junto com o final da amamentação, embora este processo seja inconsciente, o ego começa a se estruturar a partir dessa superação.

A segunda etapa surge com a dentição, chamada oral na qual a criança morde o seio, caracterizando-se pelo surgimento da agressividade. É o momento em que o bebê vivencia frustração, angústia, dor, ansiedade e impotência: sensações e sentimentos necessários para o seu amadurecimento.

É importante esclarecermos que, o fato de nesta fase a sua forma de descoberta do mundo se dar especialmente através do contato oral, é o que torna comum nas escolas de educação infantil, especialmente no maternal, crianças em torno de dois anos de idade, morderem outras.

A fase oral pode se dá através da sucção e da mordida. A fase da mordida é quando a criança tende morder, destruir e até mesmo triturar um objeto antes de incorporá-lo.

A fase da mordida envolve duas características centrais, uma denominada de oral receptiva, que ocorre quando a criança não passa por privações, seja de atenção, carinho, amamentação, alimento, entre outras questões, o que contribui para a criança se torne uma pessoa afetiva, generosa.

Há crianças que desenvolvem uma fase denominada oral agressiva. Quando a criança tende a ter sentimentos negativos, de raiva, destruição, ciúmes, insatisfação com o que tem e passa a desejar que os outros também não tenham as mesmas coisas,

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