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Romance Regionalista

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Por:   •  2/1/2014  •  Seminário  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  449 Visualizações

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Romance Regionalista

Dá-se o nome de "romance regionalista" ou "romance de 30" a um conjunto de obras de ficção escritas no Brasil a partir de 1928, ano de publicação de A bagaceira, de José Américo de Almeida. Freqüentemente esses rótulos são associados ao romance nordestino, especialmente às obras de José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado. Mas o fenômeno é bem mais abrangente, e o romance regionalista inclui também a produção de autores como Érico Veríssimo, Marques Rebelo, Ciro dos Anjos, Lúcio Cardoso e Cornélio Pena.

O romance regionalista veio mostrar as contradições e conflitos de um Brasil que se queria moderno, urbano e industrializado, mas guardava também traços arcaicos em sua diversidade regional. O Brasil não era composto apenas de seus estados mais desenvolvidos ou de seus modernos centros urbanos em expansão. Havia também o campo, dominado por uma sociedade patriarcal em decadência, e, nas cidades, havia o homeIntrodução

O romantismo regionalista surgiu durante o século XIX, inicialmente nas obras de José de Alencar, Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay e Franklin Távora. A temática principal observada nesses textos é a vida rural da sociedade da época em determinadas regiões do Brasil, desde o extremo Sul, o interior fluminense, o planalto paulista e até o Nordeste.

Esse tipo de prosa tem como projeto a consolidação da identidade nacional através da representação das angústias, comportamentos, costumes e valores de uma sociedade rural totalmente oposta aos padrões da corte. Os territórios nacionais narrados nos romances regionalistas eram idealizados e retratados com um tom heroico, a fim de formar uma imagem grandiosa e valorizar os espaços brasileiros em relação aos moldes europeus, que ainda influenciam muito a região litoral.

Romance Regionalista

Dá-se o nome de "romance regionalista" ou "romance de 30" a um conjunto de obras de ficção escritas no Brasil a partir de 1928, ano de publicação de A bagaceira, de José Américo de Almeida. Freqüentemente esses rótulos são associados ao romance nordestino, especialmente às obras de José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado. Mas o fenômeno é bem mais abrangente, e o romance regionalista inclui também a produção de autores como Érico Veríssimo, Marques Rebelo, Ciro dos Anjos, Lúcio Cardoso e Cornélio Pena.

O romance regionalista veio mostrar as contradições e conflitos de um Brasil que se queria moderno, urbano e industrializado, mas guardava também traços arcaicos em sua diversidade regional. O Brasil não era composto apenas de seus estados mais desenvolvidos ou de seus modernos centros urbanos em expansão. Havia também o campo, dominado por uma sociedade patriarcal em decadência, e, nas cidades, havia o homem comum, enfrentando problemas sociais. Assim como os autores da literatura proletária, os autores regionalistas tinham uma preocupação sociológica e documental, distinguindo-se dos modernistas com seu experimentalismo estético.

A temática agrária aparece no romance regionalista em obras que retratam o problema da seca, como O Quinze (1930), de

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