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Trovadorismo

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Por:   •  26/5/2013  •  Tese  •  2.614 Palavras (11 Páginas)  •  522 Visualizações

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Trovadorismo

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Categoria: Língua Portuguesa

Enviado por: Jaquelinemuchoa 21 abril 2013

Palavras: 2645 | Páginas: 11

Introdução

Neste trabalho falaremos sobre a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Atividade para disciplina de língua portuguesa ministrada pela professora___________________ao 3º Bimestre do ano letivo de 2010.

O que é o trovadorismo

Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se na Occitana, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galaico-português possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados.

As origens do trovadorismo

Todavia, nenhuma das teses citadas é suficiente em si mesma, deixando-nos na posição de aceitá-las conjuntamente, a fim de melhor abarcar os aspectos constantes dessa poesia.

A mais antiga manifestação literária galaico-portuguesa que se pode datar é a cantiga "Ora faz host'o senhor de Na varra", do trovador português João Soares de Paiva ou João Soares de Pávia, composta provavelmente por volta do ano 1200. Por essa cantiga ser a mais antiga datável (por conter dados históricos precisos), convém datar daí o início da Lírica medieval galego-portuguesa (e não, como se supunha, a partir da "Cantiga de Guarvaia", composta por Paio Soares de Taveirós, cuja data de composição é impossível de apurar com exatidão, mas que, tendo em conta os dados biográficos do seu autor, é certamente bastante posterior). Este texto também é chamado de "Cantiga da Ribeirinha" por ter sido dedicada à Dona Maria Paes Ribeiro, a ribeirinha. De 1200, a Lírica galego-portuguesa se estende até meados do século XIV, sendo usual referir como termo o ano de 1350, data do testamento do Conde D. Pedro, Conde de Barcelos, D.Pedro de Barcelos, filho primogênito bastardo de D. Dinis, ele próprio trovador e provável compilador das cantigas (no testamento, D. Pedro lega um "Livro das Cantigas" a seu sobrinho, D.Afonso XI de Castela).

Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmação de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições.

A mentalidade da época baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, em que o amor espiritual e inatingível é retratado. As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros (livros que reuniam grande número de trovas). São conhecidos três Cancioneiros galego-portugueses: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (Colocci-Brancutti) e o "Cancioneiro da Vaticana". Além disso, há um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Leão e Castela, O Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Gomes Eanes de Zurara e as novelas de cavalaria, como a demanda do Santo Graal.

Suas semelhanças e diferenças

Comparando as manifestações literárias do período medieval, com as manifestações artísticas contemporânea, existem certas semelhanças e diferenças.

As cantigas de amor eram feitas por trovadores que expressavam seus sentimentos amorosos a uma mulher amada, numa vassalagem humilde e paciente, honrando-a com fidelidade sempre.

Ocorrem em alguns gêneros musicais essa influência de conter em suas letras musicais, o amor cortês, refrão, mulher idealizada.

Existem diferenças perceptíveis entre cantigas da era medieval, com as musicas atuais brasileiras, como por exemplo, letras onde não se encontra sentimento e nem o cavalheirismo da era medieval, e sim musicas como funk onde a mulher passa a ser retratada como objeto menosprezado.

Contexto histórico

Portugal é reconhecido como reino independente em 1143. Quinze anos antes, o Conde Afonso Henriques de Borgonha já havia sido sagrado rei, depois da batalha de S. Mamede, em que lutou pela liberdade do Condado Portugalense e da qual saiu vitorioso. Iniciava-se aí a primeira dinastia portuguesa: a Dinastia de Borgonha.

Essa dinastia tinha origens no sul da França, em Provença, o que explica a grande influência provençal durante a primeira fase da Era Medieval em Portugal. Assim, os costumes e a cultura dessas apresentaram fortes traços provençais, enquanto a estrutura socioeconômica era marcada pelo feudalismo

O período mais fértil do Trovadorismo português ocorreu, mais ou menos, do século XIII ao início do XVI e sua decadência foi vivida a partir de meados deste último século.

A literatura portuguesa dos primeiros séculos desse período não se diferencia da literatura praticada nas demais regiões da Península Ibérica, até por falta de maior identidade cultural nos espaço português, ocorrendo, inclusive, manifestações literárias em mais de uma língua, além da portuguesa.

Contexto literário

O início das chamadas literaturas de línguas modernas ocorre com a produção dos poetas da Idade Média, conhecidos comotrovadores. O termo trovador origina-se detrobadour, que significava “achar”, “encontrar”. Cabia ao poeta “encontrar” a música e adequá-la

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